Justiça paralisa agressão ao Meio Ambiente em Pedra Branca

O juiz de Direito Paulo Madeira julgou favoráveis os pedidos liminares
formulados em Ação Civil Pública (ACP) proposta pelo Ministério Público,
através do Promotor de Justiça de Serra do Navio, Afonso Guimarães, contra as empresas
Mineração Pedra Branca do Amapari (MPBA) e Anglo Ferrous. O juiz determinou a
paralisação de todas as atividades de lavra, desmatamento, deposição de
material estéril e rejeitos numa faixa de 200 (duzentos) metros das margens
dos igarapés Willian, Taboca, Sentinela, Mário Cruz e córrego Braço.
O juiz determinou, ainda, a realização de uma auditoria ambiental nos projetos
de mineração das duas empresas, aplicando multa diária de R$ 50.000,00
(cinqüenta mil reais) pelo descumprimento da decisão. “Tentamos em várias
reuniões com os representantes das empresas, firmar um Termo de Ajustamento de
Conduta para solucionar o problema, mas, não conseguimos”, explicou o promotor
de Justiça Afonso Guimarães.
Na ação, além de resolver dos danos ambientais, o Ministério Público pretende
uma reparação pelos prejuízos causados aos ribeirinhos.

Os danos ambientais causados pelas mineradoras podem ser vistos na internet na página
www.youtube.com, com o título “Dano Ambiental na Amazônia”.(Ascom-MP)

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