Lucas Abrahão, 25 anos, gestor público e professor, é membro da Comunidade Evangélica Reviver, casado com Eluany. Desde jovem participa do movimento estudantil e é envolvido em projetos sociais. Já foi secretário municipal de desenvolvimento econômico e hoje está à frente da Assistência Social e Trabalho também do município de Macapá.
O que é cara de Macapá?
Pra ser honesto, o Clima de Macapá é nossa cara. A gente pode até reclamar, mas o Sol do Equador é uma das marcas nossas e não só vitamina D, mas nos dá alegria a cada manhã. O calor humano também. Somos um dos estados mais hospitaleiros e receptivos do Brasil.
O que é uó em Macapá?
Lixeiras Viciadas. A prefeitura tem feito o trabalho de limpeza, mas enquanto a comunidade não combater essa prática, pessoas continuarão acumulando lixo nas ruas.
Qual a boa do fim de semana?
Fim de semana pra mim tem sido sinônimo de corrida. Comecei de brincadeira e estou viciando.
Uma referência no Amapá em qualquer área. Uma pessoa genial:
Wilson, eletrotécnico, trabalha atrás do SBT. Ele me intriga com genialidade desde quando eu era criança. Cresci vendo ele consertando coisas, abrindo equipamentos e as vezes não conseguindo fechar. Quase um professor pardal de Macapá.
Um bairro ou uma rua, em Macapá ou em qualquer lugar:
Cabralzinho, conjunto da minha infância. Só boas lembranças.
Trilha sonora – Disco ou música:
Assisti a um espetáculo musical que me impressionou. Em alguns momentos eu coloco a trilha sonora e deixo ir tocando. É a trilha do “The Wicked”, um espetáculo da Broadway que se passa pouco antes de começar a história do Mágico de Oz. Destaque para as músicas “For the Better” e “Defying Gravity”.
O jeito de ser do povo daqui:
Poder ir pra casa na hora do almoço não existe na maioria das capitais, mas ainda conseguimos em Macapá. Isso reforça hábitos familiares, consolida as relações e aumenta muito a qualidade de vida. Isso assusta e impressiona quem vem de fora. Temos que nos esforçar pra manter.
Artes ou coisas do povo daqui:
Sou admirador do trabalho do Jeriel, artista plástico. Ele ousou representar a Amazônia de forma pop e vibrante, diferente (não melhor, nem pior) do tradicional ar contemplativo-bucólico.
Um livro na cabeceira:
Novo Testamento
Um filme que é eterno
O Clube do Imperador. (2002), dirigido por Michael Hoffman e estrelado por Kevin Kline.
Navegando na internet:
Quando tenho tempo de navegar na internet, fico assistindo audições de talentos. (The Voice, X-Factor…etc). Sou fã de quem canta bem e luto pra não ter inveja deles. Rs. Tenho que me contentar e usar os talentos que Deus me deu.
Projeto ou atitude ousada pra melhorar a vida aqui:
Já está bem claro o potencial que os jovens de Macapá tem com ciência e tecnologia. Com o pouco de estrutura que temos, já temos casos de sucesso em feiras nacionais e internacionais, do projeto científico a robótica. Investir nessa galera para que eles pensem nas soluções da cidade faria toda a diferença.
Sabor que não esqueço:
Peixe no molho do Taperebá. Impossível esquecer.
Pra quem é de Macapá – Uma lembrança boa de Macapá:
A primeira vez que fui ao Estádio Zerão. Jogo São Paulo (SP) e Ypiranga (AP) em Março de 1999. Lembro que era na semana do meu aniversário e eu iria fazer 7 anos. O jogo foi 4×1 pro time paulista. Logo após a partida eu conheci o Edmilson (pentacampeão em 2002) e outros jogadores. A criança que já torcia pro São Paulo ganhou uma camisa autografada de aniversário e torce pelo time até hoje.
P.S: Entrevista por Lilian Monteiro