Encarando de frente. Um trabalho muito sério

Sobre a retirada da população em situação de rua do vão da arquibancada em frente a residência oficial do GEA, ocorrida na última sexta-feira.
Pois é…. li muitas notícias positivas e algumas críticas descabidas. Mas meu manifesto aqui é para os que não sabem nem denominar essa população e ficam fazendo textão de mimimi em redes sociais, comparando a  ação em Macapá com a que o prefeito Dória fez em São Paulo.
Primeiro! não houve truculência. Esse trabalho não começou na sexta-feira. Iniciou em janeiro deste ano, com conversa e diálogo de forma humanizada. Segundo! a prefeitura de Macapá dispõe do Centro Especializado em pessoas em situação rua, que trabalha com acolhimento e atividades para restabelecer os laços perdidos com os familiares . A equipe, juntamente com o Consultório na Rua fazem uma puta trabalho, já que o Estado não oferece uma casa de apoio sequer, a este público. Então, meus caros, a prefeitura de Macapá está encarando o problema de frente e não varrendo para debaixo do tapete. As pessoas estão sendo assistidas de forma muita carinhosa, humana e além do mais, estão tendo seus direitos assegurados.
Ah… muitos não sabem nem o termo correto para chamar esse público, estigmatizando mais ainda como os ‘sem teto’, ou
‘moradores de rua’. Enfim: o termo correto é população em situação de rua.

Técnicos da Semast e Consultório na Rua com a população em situação de rua

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