Em Brasília: Governador do Amapá celebra retomada do Pacto Federativo e apresenta projetos para o desenvolvimento do Amapá durante reunião com o presidente Lula

Conclusão da BR-156; implantação da Hidrovia do Marajó; macrodrenagem de canais em Macapá e Santana; construção de Terminais Hidroviários no Amapá, e outras iniciativas foram apresentadas ao presidente.

 

 

Em encontro de governadores com o presidente Lula nesta sexta-feira (27), Clécio Luís celebrou a retomada do diálogo do governo federal com os estados e o Distrito Federal. Na reunião em Brasília, o governador do Amapá apresentou projetos que, se receberem investimentos da União, vão ajudar no desenvolvimento do estado e a integrar a Região Amazônica.

Veja aqui as propostas do Amapá

Os projetos de desenvolvimento da Região Amazônica foram apresentados pelo presidente do Consórcio Amazônia Legal, Helder Barbalho, que é governador do Pará.

“A maioria dessas obras é complexa, que dependem de alocação de recursos e de uma série de fatores. Mas o mais importante é que, nos primeiros dias de governo, já estamos tendo a possibilidade de apresentar esses projetos para o presidente. Eu saio muito animado porque houve um gesto do governo federal, de retomar esse diálogo após 4 anos, e os governadores foram quiescentes. Se nós nos unirmos, as coisas andam”, comentou Clécio.

Ainda participaram da agenda no Palácio do Planalto o vice-presidente Geraldo Alkimin e ministros do governo, que destacaram o novo plano de investimentos para os transportes, energia, infraestruturas social e urbana, e comunicação; o programa de redução das filas de cirurgias, exames e consultas, e o movimento pela maior cobertura vacinal.

Randolfe Rodrigues, senador do Amapá e líder do governo no Congresso, também presenciou o encontro. Foi a segunda vez que os governadores se encontraram com o presidente. A primeira vez foi um dia depois do ataque de 8 de janeiro aos prédios dos Três Poderes, em Brasília.

Obras para o desenvolvimento do Amapá

As propostas para o desenvolvimento do Estado do Amapá foram apresentadas pelo governador Clécio Luís durante a reunião com o presidente. Entre elas, destacam-se:

  • construção de terminais hidroviários nos municípios de Macapá, Santana, Mazagão, Oiapoque, Calçoene, Laranjal do Jari e Vitória do Jari;
  • a macrodrenagem dos canais do Beirol, em Macapá, e do Paraíso, em Santana.

“Pedimos ainda algum tipo de compensação para a insegurança que estamos vivendo desde agosto de 2022. Queremos ajuda do governo federal para restabelecer a segurança fiscal. Sem gestão fiscal, nós não temos como fazer obras e administrar as áreas importantes”, destacou o governador do Amapá.

Propostas de obras públicas de integração na Região Amazônica 

Os projetos de impacto regional foram enviados pelo governo do Amapá ao Consórcio Amazônia Legal, que organizou a Carteira de Projetos Estratégicos com as prioridades dos 9 estados que integram o grupo. O documentou, demonstrado por Helder Barbalho, descreveu propostas como:

  • conclusão e o prolongamento da Rodovia BR-156, a obra viária mais antiga do país e que pode ligar territorialmente o estado ao restante do país;
  • implantação da Hidrovia do Marajó, que busca encurtar o trânsito entre o Amapá e o Pará pelos rios da região;
  • vocação portuária e logística do Amapá, na foz do Rio Amazonas.

“Essas são pautas em comum para nós que vivemos na Amazônia e, por isso, buscamos vias de integrar a região, principalmente por meio dos portos e rodovias. Manter as boas relações resultam em ações do Estado que beneficiam a população”, complementou o governador do Amapá.

Novo Governo Federal

Lula fez um discurso de pacificação aos governadores, garantindo que vai haver uma relação melhor do novo governo com todos os gestores e a retomada de medidas, como o programa Minha Casa, Minha Vida.

“Vamos mostrar ao Brasil que governar de forma civilizada é importante para reencontrar a paz nesse país. Precisamos garantir que a disseminação do ódio acabou, que o que aconteceu no dia 8 de janeiro não voltará a acontecer. Vamos recuperar a democracia e a essencialidade dela é a gente poder falar o que quer, desde que não obstrua o direito do outro. Por isso, eu falo que o Brasil vai voltar à normalidade”, disse o presidente.

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *