Diva Façanha falece aos 100 anos. O Amapá vai ficar devendo-lhe a homenagem

Servidora pública aposentada, primeira mulher a assumir um cargo público de primeiro escalão do Amapá: chefe de Gabinete do governo do Território Federal do Amapá, a doce Dona Diva Façanha, faleceu nessa quita-feira, 23 de abril.

Em tempos de pandemia, Dona Diva não foi homenageada pelo estado a que serviu, como merecia. Mas será para sempre lembrada por varias gerações.

Dela guardo boas lembranças. Principalmente por gostar  de me contar as histórias de meu pai, desde quando moravam em Belem, e meu pai era amigo de sua família. Chamou a vida inteira meu pai, Alcy Araújo, de Nenen. E também, junto com seu marido, o militar Lourenço Façanha, abrigou meu pai em sua casa, quando ele chegou ao Amapá para casar com minha mãe e trabalhar.

Dona Diva era parte da paisagem da rua general Rondon, e daquele corredor entre o Colégio Amapaense e o Ieta, e onde também ficavam o O Juara, Xodó e restaurante Boscão. Circulando naquela rua, ou sentada na varanda de sua casa, até bem recente.

Este ano, em 04 de fevereiro, (ela fazia aniversário no mesmo dia de Macapá) ainda festejou rodeada de filhos, netos, bisnetos e amigos, seu aniversário de 100 anos.

Gratidão por ter sua vida compartilhada com a de minha família.

Nesse momento de saudade, envio meus sentimentos aos queridos José, Celso, Luiz e Maria Façanha, seus filhos.

Na sua festa de aniversário de 90 anos

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