Devemos enfrentar os tempos de COVID com os cuidados e também com solidariedade e empatia, diz o ex-prefeito Clécio, em live “1 ano de pandemia no Amapá”

O ex-prefeito de Macapá, Clécio Luis, realizou na manhã desta sexta-feira, 12, em suas redes sociais, a live “1 ano de pandemia no Amapá”. Junto com Clécio, estavam a médica  cardiologista Ana Chucre, do Comitê de enfrentamento à COVID e a psicóloga Isadora Canto. A live abordou sobre o atual momento do vírus no estado, além da nova Cepa já confirmada e também sobre os cuidados que as pessoas devem continuar mantendo mesmo com chegada da vacina.

A médica Ana Chucre disse que uma das características mais claras da variante brasileira do novo coronavírus é ter jovens infectados e agravando rapidamente.
“Nós estamos vivendo agora o resultado das aglomerações de carnaval deste ano. O Brasil está virando um Celeiro de COVID, as pessoas não seguem as normas! A nova cepa é muito mais rápida, a de Manaus por exemplo é 2.2 mais contagiosa e mais rápida, ela se manifesta de maneira mais sútil, porém vem com maior gravidade. O que mudou do ano passado pra agora é que os jovens perderam o medo da Covid, as pessoas estão aglomerando. E quem se movimenta mais? Os jovens, adultos jovens na faixa etária de 20 a 45 anos”, disse a médica Ana Chucre.

Durante a live, foi abordado sobre o início da pandemia, onde as pessoas estavam com medo e tinham uma alternativa esperançosa, mesmo sem a vacina. Agora as pessoas não tem mais medo e não cumprem as normas, os cuidados, não respeitam”, lamentou Ana Chucre.

O ex-prefeito de Macapá, Clécio Luís disse que este é o pior momento da pandemia. “Estamos vivendo o pior momento da pandemia, fazendo uma leitura real agora, mas nós podemos fazer algo como cidadãos”, ressalta, Clécio Luís na live sobre 1 ano de pandemia no Amapá.

A saúde mental também virou pauta abordada pela psicóloga Isadora Canto.
“A depressão é mal do século, mas a rotina permite a construção de sentido para vida e com o isolamento, o medo de morrer junto com essas doenças também se manifestaram com o vírus”, explicou Isadora Canto sobre o adoecimento coletivo e a importância de tentar cuidar da saúde mental neste momento.

Ao final, foi dito que é preciso continuar com os cuidados e parar de aglomerar. “Pare de aglomerar, use máscara e pare estar em festa clandestina. Se esconda do vírus, é ele que mata”, Ana Chucre.

Clécio falou também sobre empatia nos tempos de Covid. “Nós podemos nos tornar uma Manaus amanhã, mas podemos enfrentar com muita solidariedade e empatia. Não podemos ter essa divisão política neste momento num país tão rico e diverso como o nosso”, afirmou Clécio Luís.

Fotos: Max Renê 

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