Construção das bases da nova ponte da Lagoa dos Índios entra na fase final

 

A Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) retirou um conjunto de equipamentos utilizados na construção dos pilares de sustentação da nova ponte da Lagoa dos Índios, na Rodovia Duca Serra (AP-020). O trabalho ocorreu na tarde desta quarta-feira, 17, no local. A obra faz parte do projeto de duplicação da rodovia que liga os municípios de Macapá, Santana e Mazagão.


O material, todo em aço, pesa cerca de duas toneladas e a retirada foi feita em aproximadamente 30 minutos. Para que o serviço fosse realizado, uma pista da Duca Serra, sobre a Lagoa, teve que ser interditada. O Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual da Polícia Militar (BPRE) controlou o tráfego na região.

“O trabalho para a retirada desse material exige uma série de cuidados, por isso, envolve uma estrutura com máquinas pesadas. Tudo saiu dentro do planejamento e agora vamos entrar na fase final da construção dos pilares e de suas bases”, informou o chefe da equipe de obras, Aldo Camilo, da empresa responsável pela construção da nova ponte.
As pilastras medem 20 metros de profundidade e dois metros de base. Após a conclusão desta parte serão construídas as vigas, que sustentarão a parte superior da ponte. Como esta etapa da obra ainda não está concluída, outras interdições parciais na rodovia serão necessárias para colocar os equipamentos em outros pontos da obra e, posteriormente, retirá-los.
Obra
A nova estrutura está inclusa no projeto de duplicação da rodovia executada pelo Governo do Amapá. A ponte precisa estar de acordo com a nova extensão da pista evitando, assim, o afunilamento do trânsito. A previsão é de que a obra seja concluída até o fim deste ano.
O projeto prevê a revitalização de todo o entorno da Lagoa dos Índios, que mede 420 metros, onde serão construídas quatro pistas, ciclovia, área de contemplação, acostamento, sinalização e iluminação. A estrutura foi planejada para suportar a movimentação da água, mesmo em períodos em que a maré atinge níveis máximos de enchente, principalmente, no inverno.

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