Clécio Luís determina que obras deixadas pela gestão passada não permaneçam como “elefantes brancos”

As perguntas que não cessam: Quando o Restaurante Popular vai ficar pronto? A obra do Hospital Metropolitano será retomada? Essas são algumas obras que permaneceram como verdadeiros “elefantes brancos” na administração passada, e hoje, por determinação do Prefeito Clécio Luís, finalmente começam a ter um novo destino traçado.

Entenda o imbróglio do Hospital Metropolitano

 São doze anos de espera. A obra iniciou em 2001 e foi paralisada por irregularidades em 2005, durante a Operação Pororoca. Em 2012, depois do clamor da população, e com fins “eleitoreiros”, a obra foi retomada com um novo contrato, que não vingou devido uma sequência de erros no levantamento de custos realizado pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semob). O imbróglio acarretou na desistência da empresa licitada, pois o orçamento disponível não cobria os serviços que seriam executados. Mais uma vez o sonho da população em ver o Hospital Metropolitano pronto, foi adiado.

Na atual gestão, por orientação de Clécio Luís, o atual secretário municipal de Obras, Elder Fábio, iniciou um processo de rescisão amigável junto à empresa licitada, além de contratar uma empresa especializada para realização de um novo levantamento, para que não ocorram os mesmos erros da gestão passada. Após a conclusão do levantamento uma nova licitação será feita para execução dos serviços. Hoje, existe um total de R$ 5,4 milhões em caixa, verbas do governo federal, além da contrapartida da Prefeitura Municipal, valor este calculado após a conclusão do levantamento de custos total da obra. Em linhas gerais, o trâmite que envolve levantamento, licitação e conclusão das obras deve levar entre um e meio e dois anos para que o Hospital seja entregue.

Obra do Complexo Macapá está a todo vapor

Desde o ano de 2004 a comunidade alimenta esperanças de ver o Complexo Macapá pronto.  As obras, parcialmente acabadas, não chegaram a ser inauguradas, mesmo assim foram entregues à população sem conter todas as especificidades de atendimento e estrutura adequada. Em 2004, o Banco do Desenvolvimento Nacional e de Combate à Fome (BNDES) repassou aproximadamente 2 milhões para a construção do Complexo, no entanto, a obra não foi concluída.

Este ano, o prefeito se reuniu com representantes do BNDES e se prontificou em repassar cerca de R$ 1,9 milhão para a conclusão do Complexo. As obras estão sendo acompanhadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e do Trabalho (Semast) e por uma comissão popular, nomeada pelo Prefeito, formada por delegados eleitos durante os PPA’s (Plano Plurianual Participativo Popular). A previsão de entrega da obra é para este segundo semestre.

 Conjunto Habitacional Bairro Forte

O loteamento é uma parceria do Governo Federal, através do Programa Minha Casa, Minha Vida, com a Prefeitura de Macapá, que anunciou a inauguração para junho de 2012. O projeto custou R$ 20.590.987,81 – maior percentual destinado para a construção de 528 habitações populares, com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço, destinados a famílias com renda mensal de 0 a R$ 1.600,00 . Os futuros moradores estão inscritos no Cadastro Único do Governo Federal, feito pela Secretaria de Municipal de Assistência Social e do Trabalho (Semast). As casas estão concluídas, a Secretaria Municipal de Obras e Serviços (Semob) concluiu o asfaltamento. E agora o espaço recebe os últimos ajustes, a obra está prevista para ser inaugurada em setembro deste ano.

Restaurante Popular

A obra foi iniciada em 2005 sendo executadas 99,61% dela, aguarda a etapa de aquisição de materiais, máquinas e equipamentos, mas devido ao tempo que o local ficou fechado muita coisa se deteriorou. Novo levantamento da Vigilância Sanitária do Município aponta readaptações que terão de ser feitas. A previsão de conclusão da obra é para este ano. O custo total é de R$ 1,5 milhão.

Complexo Mucajá

 A obra foi inaugurada pela gestão passada, o qual o objeto do contrato previa a entrega de 592 unidades habitacionais com urbanização da área de intervenção. Os apartamentos foram entregues, faltando a parte de urbanização, que prevê todo trabalho social de inclusão, com a construção de creche, quadra poliesportiva, galeria comercial e praça. A empresa licitada não tem interesse de retomar obra, devido os valores defasados com data de 2007. Haverá uma nova licitação para concretização da área de urbanização.

 

Lílian Guimarães/Asscom PMM

Nota do Blog – Vou meter a minha colher nessa parada do restaurante popular. Reveja isso, Clécio.

Esse restaurante foi mal planejado. Está mal localizado. Vai precisar de muito dinheiro novamente, por estar deteriorado. E o custo fixo para o município vai ser grande. Pior. O serviço oferecido, de certeza, não será bom, por estar fora da expertize do município.

Será prejuízo para o munícipe, com usuários insatisfeitos. Pode apostar. Mil vezes a feirinha do Pacoval que tinha no local.

Tira esse bode da sala enquanto é tempo.

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