“Estava à toa na vida, o meu amor me chamou, pra ver a Banda passar, cantando coisas de amor”. E em 2021 por conta da pandemia não teremos pelas ruas de Macapá o som dessa tradicional marchinha e tantas outras, que milhares de foliões e amantes do carnaval lotavam às ruas e avenidas de Macapá nesta terça-feira gorda de carnaval, quando o maior bloco do Norte do país, “A Banda”, saía pelas vias arrastando uma multidão com irreverência e muita alegria.
O bloco é considerado Patrimônio Cultural do Município. Ele foi fundado em 1965, e este ano comemora 56 anos de existência, mas sem a famosa aglomeração que tanto amamos pelas ruas da cidade.
José Figueiredo de Souza, o “Savino”, fundador do bloco, disse que esse ano é atípico, pois é o primeiro ano que “A Banda” não saíra arrastando uma multidão. Infelizmente não teremos este ano a nossa “A Banda”, O bloco não é meu e nem de ninguém, é do povo”, que todos sejam vacinados e que em 2022 possamos voltar como nosso maior bloco para ruas de Macapá espalhando alegria.
A Banda é a cara do povo e da cidade de Macapá , faz parte da cultura, além de ser o patrimônio.
Fotos: Max Renê