Ato unificado no AP cobra repasse de consignados, pagamento de indenizações e benefícios sociais

Por John Pacheco, G1 AP — Macapá

Um protesto que reuniu servidores públicos, vigilantes desempregados, representantes de sindicatos e beneficiárias de programas sociais ocupa a frente do Palácio do Setentrião, sede do governo do Amapá, nesta segunda-feira (5).

Eles reclamam sobre o não repasse aos bancos de valores descontados na folha salarial e também sobre o não pagamento de benefícios sociais e indenizações aos vigilantes. O governo informou ao G1 que vai se posicionar sobre o manifesto através de nota.

O ato se concentrou de forma pacífica na frente do palácio, no Centro de Macapá, com os participantes usando faixas, cartazes, panelas e um boneco com a imagem do governador.

Até a última atualização desta reportagem o grupo não havia solicitado audiência com representantes do governo. A principal revolta das categorias é o prejuízo financeiro com a pendência nos pagamentos, além da falta de crédito no mercado, no caso dos servidores.



Para o agente de crédito Delcimar Albuquerque, o governo há pelo menos três anos não repassa aos bancos os valores descontados mensalmente dos servidores que fizeram empréstimos consignados. Com isso, ele diz que financeiras tiveram que fechar as portas no Amapá e demitiram trabahadores.

“Todos os profissionais liberais que trabalham nessa área do crédito estão ameaçados. Quem não fechou as portas está extremamente ameaçado. Os servidores do estado não conseguem fazer novos consignados. Com isso, perdem os servidores e os profissionais”, lamentou.

O ato também contou com beneficiárias do programa Renda Para Viver Melhor, que reivindicam os pagamentos. Representantes do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap) alegam que a contribuição sindical, retirada do salário, também não é repassada pelo Executivo ao Sinsepeap.

“A mesma coisa acontece com outros sindicatos. São servidores públicos que contribuem, mas os sindicatos não recebem essas contribuições”, reclamou o sindicalizado Caio Isacksson.

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