Alcolumbre ignora aliado de Bolsonaro: entenda as movimentações pela vaga no STF

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deu sinais de que o processo não sairá da gaveta antes do dia 7 de setembro, data em que apoiadores do presidente querem fazer protestos contra o Supremo

BRASÍLIA E RIO — Dois episódios dos últimos dias deram a indicação ao governo de que a aprovação do ex-advogado-geral da União André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) está sob risco. Na última semana, o pastor evangélico Silas Malafaia aportou em Brasília para pedir ao senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que marcasse a sabatina de Mendonça, mas não conseguiu sequer ser recebido pelo parlamentar. Em outra frente, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) passou a defender a aprovação, mas não arrancou de Alcolumbre uma data para sabatina, primeiro passo para o Senado votar e aprovar ou mesmo rejeitar a indicação do presidente Jair Bolsonaro.

Alcolumbre deu sinais de que o processo não sairá da gaveta antes do dia 7 de setembro, data em que apoiadores do presidente querem fazer protestos contra o STF e também contra integrantes do Senado. O repentino apoio do senador Flávio Bolsonaro à indicação de Mendonça chamou a atenção de seus colegas no Congresso. Depois de fazer uma campanha contra o nome favorito do pai para a Corte — ele defendia a indicação do ex-presidente do STJ Humberto Martins —, Flávio mudou de postura há poucas semanas e passou a articular por Mendonça.

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