A juventude e o nosso trânsito

Por Alex João Costa Gomes (Bacharel e Licenciado em História-UNIFAP 2001)

No Brasil vivemos um momento em que as facilidades para se obter um veículo são muitas, dessa forma a frota principalmente de carros e motos tem aumentado muito rapidamente ao longo dos anos, além é claro de termos no bojo da sociedade moderna  uma liberdade, ou uma postura libertária de nossa juventude que ultrapassa todos limites impostos por normas e regras estabelecidas em nossos códigos e em nossos valores morais.

O fácil acesso a carros e motos aliados a forma irresponsável que alguns adolescentes e jovens dirigem esses veículos, tem provocado nos últimos anos um crescimento no número de mortes da juventude brasileira em nosso trânsito, de 1998 a 2008 houve um acréscimo de mais de 32% nessa triste estatística. O DENATRAN em 2009 apresentou um estudo sobre o comportamento dos jovens como condutores e caronas, 65% são caronas de outros amigos em festas, que dos entrevistados 35% não utilizam o cinto de segurança em hipótese alguma, creio que esse número pode ser bem maior, além disso, para incrementar tal relação equivocada, 55% retornam de carona com amigos que ingeriram bebidas alcoólicas antes de dirigir.

O jovem dirige mais depressa segundo estudos do IBOPE, e comprovou que esse comportamento está atrelado a adrenalina e ao álcool, sendo que isso se intensifica quando eles estão em grupos, ou seja, percebemos que há uma forte influência do circulo social aos quais os mesmo frequentam e pertencem. Isso é lamentável, mas não devemos aceitar passivamente que nossa juventude perca a vida e tenham os sonhos interrompidos por não compreenderem o limite entre o certo e o errado, levando-os a morte tão precocemente.

Atualmente estamos observando uma verdadeira guerra civil em nosso trânsito, são mais de 35 mil mortes por ano, esse número só tende a aumentar caso a nossa ação de inércia não mude, nossos jovens estão inseridos infelizmente nesse contexto, devemos nos preocupar com o trânsito desde a tenra idade de nossos pequeninos, a educação deve ser o fator preponderante nessa relação com adolescentes e jovens e o trânsito brasileiro. A que se impor limites e usar o não mais frequentemente para essa atual geração, valores morais devem ser resgatados, o jeitinho brasileiro de sempre querer se dar bem deve ser eliminado das relações sociais vigentes. O trânsito deve ser uma preocupação de todos e todas e tratado como uma questão de saúde pública, pois não devemos perder de forma precoce o que deve ser o futuro do Brasil, nossa juventude. Devemos ter ousadia para mudar.

 

Alex João Costa Gomes (Bacharel e Licenciado em História-UNIFAP 2001)

  • Uma estatistica lamentável,mas real.As leis devem ser mais endurecidas e que se cumpram,pq oque se vê são certos Srs.(da justiça e pais) que passam a mão na cabeça desses jovens,ou seja, um incentivo à prática da irresponsabilidade destes no trânsito.A educação é fator indispensável p/que os jovens possam dirigir com responsabilidade e tb não transferi-las à outrens.
    Trânsito em Macapá (e Brasil à fora)é total irresponsável,não só pelos jovens,mas pelos caqueticos tb.Vejo que o estado e municipio teem tb a maior parcela de culpa, por esse trânsito criminoso.Sinalização precária e ruas totalmente esburacadas e sem iluminação adquada. Dispor de 01 disque bebum no volante em um trânsito precário e caótico como o de Macapá, é piada.

  • O trafego pelas ruas de Macapá ou de qualquer outro lugar que seja não é uma tarefa não muito fácil, todos os dias na rua como posso dizer que e falta de investimento publico? Em parte sim, mas na maioria das vezes e falta de respeito, falta de consciência e amor pela vida do condutor e principalmente pela vida do próximo. Vamos ser mais consciente e educado que assim evitaremos muito mais morte e seqüelas causadas por imprudência no transito.

  • Atualmente estamos observando uma verdadeira guerra civil em nosso trânsito, são mais de 35 mil mortes por ano, esse número só tende a aumentar caso a nossa ação de inércia não mude, nossos jovens estão inseridos infelizmente nesse contexto, devemos nos preocupar com o trânsito desde a tenra idade de nossos pequeninos, a educação deve ser o fator preponderante nessa relação com adolescentes e jovens e o trânsito brasileiro. A que se impor limites e usar o não mais frequentemente para essa atual geração, valores morais devem ser resgatados, o jeitinho brasileiro de sempre querer se dar bem deve ser eliminado das relações sociais vigentes. O trânsito deve ser uma preocupação de todos e todas e tratado como uma questão de saúde pública, pois não devemos perder de forma precoce o que deve ser o futuro do Brasil, nossa juventude. Devemos ter ousadia para mudar.

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