O livro “Malabar Azul: Crônicas e Prosa de um Cafajeste Lírico” é raro. É o lado cronista do poeta e delegado, Isnard Brandão de Lima Filho, também filho da pianista Walquiría Lima.
O presente é graças a sensibilidade do juiz do trabalho, Jônatas Andrade, que pegou da biblioteca da poeta Alcinéa Cavalcante, e digitalizou.
Presente desse julho sem Macapá Verão, mas com arte e literatura para deixar a vida mais leve.
Sobre o livro, escreveu o saudoso desembargador e poeta Benedito Antonio Leal de Mira
Para baixar o livro, clique no link abaixo
4 Comentários para "Malabar Azul: O icônico livro do poeta Isnard Brandão de Lima Filho. Presente do blog para este julho sem Macapá Verão"
Parabens, é uma honra.
Esses dias estava saudosa…
Que bom! Beijos em vc
Faz alguns anos, ia saindo da repartição na esquina na Rua Tiradentes, com a Avenida Iracema Carvão Nunes, quando encontrei com o Isnard, que na oportunidade pediu que o levasse até a sua residência que ficava por traz do São Camilo. Hoje o perímetro está bastante mudado, bem urbanizado. No carro, logo o poeta me fez adquirir seu ” Malabar Azul”. Se não me falha a memória, pegou apenas algumas peças de roupa e disse para leva-lo até a casa de sua ex-esposa, pois a vizinhança onde morava, o hostilizava, pois achava que comunista “comia” pessoas, isso no sentido literal da palavra. Ele parecia bastante abatido. Fiquei triste e impotente diante da situação, dizendo algumas palavras de conforto.
Sílvio Leopoldo Lima Costa, no livro “Evocação de Ajuruteua”, faz homenagem ao poeta, nos versos de “Réquiem Para Para Isnard Lima” onde também cita ´”Malabar Azul”, conforme trecho abaixo:
Certa noite te encontrei,
No Bar do Abreu,
Acabando por arrematar
Junto ao “Malabar Azul”
Um estimado panamá
Que acabou pano de fundo
Em “Cantares do Bordel”
Nossa boemia refletida
No bendito chapéu;
Palha impregnando afeto
A cada lembrança de teus
Trejeitos de anjo,
Autêntico e amalucado anjo,
Sobrevoando os postes da Avenida FAB
Restou o sorriso sarcástico
Do inconformismo retocando sabedoria,
A poesia que Luther King não leu,
Un Stradivarius perdido,
Este réquiem por ti…
E tudo que entre nós foi cultivado
Na humilde casinha de madeira
Vizinha da Loja Zagury.
Que lindo