Clécio critica partidarização da greve dos professores e afirma não ter como dar aumento maior

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O prefeito Clécio Luiz em entrevista ontem à jornalista Ana Girlene, no programa Café com Notícia, reclamou da partidarização da greve dos professores, o que vem dificultando o acordo entre a PMM e a categoria.

Clécio disse que o país vive uma crise e a prefeitura de Macapá não tem como dar um aumento maior do que o que está proposto: 4% pra todas as categorias de servidores municipais.

“A crise significa que estamos atravessando uma baía em um barco, com rio revolto e ventos fortes. Mas vamos passar por ela”. Disse ele. Que informou ainda que aceitou, como credor, parcelar em 10 vezes a dívida do estado com o município, em audiência de conciliação ontem, por entender que o estado também passa por dificuldades.

A Prefeitura de Macapá apresentou na tarde de sábado, 23, uma nova proposta ao Sindicato dos Servidores Públicos em Educação (Sinsepeap) para viabilizar o fim da greve da categoria. Mesmo com anúncio do corte de mais de R$ 9,4 bilhões para a Educação, que foi anunciado pelo Governo Federal nesta sexta-feira, 22, o prefeito fez uma segunda proposta à categoria. “Concedemos 4% linear e mais uma progressão de 2% até outubro deste ano, totalizando 6% a mais no salário dos servidores da educação. Este esforço mostra que, mesmo com muitas dificuldades, estamos sempre abertos ao dialogo com os professores”.

O Sinsepeap não aceitou a proposta.

“A reunião da assembleia do sindicato teve um clima completamente diferente da reunião do Gabinete. Nossa proposta não foi mostrada à categoria. Dei reajuste que nunca pagaram e isso fez com que a folha saltasse de R$ 6 milhões para R$ 12 milhões. Melhoramos o salário da categoria”, disse Clécio, que é professor e diz que todos os servidores merecem respeito e bons salários. Mas que nesse momento tem que agir de acordo com a realidade do município. E mais. Que é sindicalizado e vai continuar dialogando e respeitando a categoria de professores.

  • Esse arremedo de sindicato deveria ter radicalizado era em relação ao Governo do Amapá. Mas não, aceitou à primeira proposta do Waldez. É uma vergonha. Quando o governador era o Camilo recusaram mais de 16%, claro, fazendo o jogo da Turma da Harmonia. Torno a dizer: os professores são formadores de opinião, não massa de manobra.

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