Síndrome de Haff: Estado libera comer pacu

Após três semanas sem casos suspeitos da Síndrome de Haff, Estado libera comercialização e consumo da espécie pacu Desde 8 de outubro, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) confirmou oito pessoas com sintomas considerados compatíveis aos da doença. O Governo do Estado anunciou nesta sexta-feira, 29, a liberação da comercialização e do consumo do peixe da espécie pacu no Amapá.

A decisão foi tomada após três semanas sem registro de casos da Síndrome de Haff e da finalização de todas as etapas de investigação epidemiológica e laboratorial de casos suspeitos registrados no início do mês de outubro.

O consumo e comercialização do pescado estavam suspensos após a confirmação de quatro casos da doença, conhecida popularmente como “urina preta”. A ação foi acompanhada de outras medidas como a implantação da Sala de Situação, para monitorar casos suspeitos, e a ativação da Sala Vermelha no Hospital Estadual de Santana para pacientes com sintomas da patologia com necessidade de acompanhamento médico.

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Desde 8 de outubro, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) confirmou oito pessoas com sintomas considerados compatíveis aos da doença. Todas são moradoras do município de Santana, sete delas consumiram o peixe pacu no mesmo período – entre os 10 primeiros dias do mês de outubro – e a outra consumiu o peixe aracu, também no início do mês.

A SVS e a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro), em conjunto com a Vigilância Sanitária de Santana, constataram que todos os peixes consumidos são originários do Estado do Pará.

Entre as oito pessoas com Síndrome de Haff, sete já receberam alta das unidades hospitalares. Um idoso de 95 anos está em tratamento no Hospital Estadual de Santana. Ele consumiu o peixe pacu no dia 1º de outubro e procurou atendimento cinco dias depois.

A Sala de Situação continuará o trabalho de contenção, fiscalização e monitoramento de casos suspeitos da Síndrome de Haff. Todavia, por se tratar de uma doença pontual e muito rara, as autoridades garantem a segurança no consumo dos pescasdos.

“Após três semanas sem casos, já podemos retornar a rotina do consumo e da comercialização do pescado no Amapá, pois cumprimos todos os protocolos para assegurar que o peixe pacu pode ser consumido. Sempre é importante ficar alerta para saber a procedência desse produto e as condições de armazenamento. A Sala de Situação continuará ativa para fiscalização e as medidas necessárias para a segurança no consumo dos peixes”, afirmou o superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia.

A Sala de Situação é composta por Gabinete do Governador, SVS, Defesa Civil, Procuradoria Geral, Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, além das Secretarias de Estado de Saúde, de Desenvolvimento Rural, de Mobilização e Inclusão Social e de Comunicação.

https://www.portal.ap.gov.br/noticia/2910/apos-tres-semanas-sem-casos-suspeitos-da-sindrome-de-haff-estado-libera-comercializacao-e-consumo-da-especie-pacu

Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado orienta a suspensão do consumo do peixe Pacu, após quatro casos suspeitos da doença “Urina Preta”

 

A Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado (SVS) anunciou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 6, que foi criada uma Sala de Situação para monitorar casos suspeitos da Síndrome de Haff conhecida como doença da “urina preta”.

Foto: Jamile Moreira

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Santana teve acesso a informações sobre casos suspeitos da Síndrome de Haff no município de Santana e desde então vem monitorando, assim como a prefeitura do município também faz busca ativa de identificação.

Peixe da espécie Pacu

Segundo o Superintendente de Vigilância em Saúde do Estado, Dorinaldo Malafaia, até agora são quatro casos suspeitos. “Os casos suspeitos informados ao nosso Centro Monitoramento de Informações Epidemiológicas são quatro. Então, diante desses alertas, nós tomamos a atitude de orientar a população a suspender o consumo do peixe Pacu, devido um dos casos suspeitos terem consumido essa espécie de pescado, proveniente da região do município de Santarém (PA). É importante ressaltar que não existem casos confirmados e que todos os suspeitos são do município de Santana”, explicou Malafaia.

A recomendação do governo do Amapá sobre a suspensão do consumo do Pacu é preventiva e temporária.

Síndrome de Haff

A doença que deixa a urina com coloração escura, provoca dores musculares, falta de e insuficiência renal, entre duas a 24 horas após consumir peixes ou crustáceos teve diagnósticos no Amazonas, na Bahia, no Ceará e no Pará.