Coronel Adilton Corrêa assume o comando da PM do Amapá e promete uma gestão mais eficiente, humana e com uso de novas tecnologias

Amapaense, o coronel Adilton Corrêa tem 43 anos, sendo mais de 25 anos dedicados à carreira militar.

O coronel Adilton de Araújo Corrêa assumiu nesta segunda-feira (16) a função de Comandante-Geral da Polícia Militar do Amapá (PM/AP), numa cerimônia de assunção com a presença do governador, Clécio Luís, e do vice-governador, Teles Júnior.

O novo comandante destacou que inicia a nova missão com a intenção de tornar a PM uma instituição mais eficiente e humana. Atualmente, são 3.198 policiais militares que integram a corporação.

“Encaro o comando como um propósito de poder contribuir com o Amapá, seguindo todo o plano de governo e o planejamento estratégico da PM. Será uma polícia mais humana, mais próxima da população e mais eficiente, com o viés da eficiência tecnológica. Haverá mudanças nos comandos dos batalhões, observando a experiência e o currículos dos novos comandantes”, destacou o coronel Adilton.

O nome do novo gestor da PM foi anunciado ainda em dezembro de 2022. A posse foi oficializada em 13 de janeiro, na apresentação do secretariado do novo governo e, nesta segunda-feira, o comandante foi apresentado à tropa da PM/AP. O coronel Jones Miguel Pereira da Silva será o novo subcomandante.

“Tudo o que contribuir para a violência será combatido. O coronel Adilton assume a PM também com o objetivo de olhar para a cultura da paz e aos policiais que integram a corporação. A instituição tem recebido uma série de investimentos, quartéis novos, viaturas e equipamentos. Vamos manter esse nível de investimentos na segurança pública, incluindo tecnologia da informação, inteligência artificial e inovação”, falou o governador.

Clécio Luís destacou que buscará a integração das forças policiais e da segurança pública que atuam no Amapá. Em 2023, o orçamento prevê R$20,8 milhões em investimentos na PM do Amapá, voltados para a infraestrutura, qualificação, formação profissional, e reajustes.

“Durante nossa imersão pelo Amapá inteiro, firmamos um compromisso para a construção de um governo que valorize o material humano da Polícia Militar. Vocês, mulheres e homens, que se dedicam diariamente aos direitos inerentes aos regimes democráticos: vida, liberdade, igualdade, propriedade e segurança. Muitas vezes, arriscando suas próprias vidas para defender o cidadão do nosso Estado”, completou.

Amapaense, o coronel Adilton Corrêa tem 43 anos, sendo mais de 25 anos dedicados à carreira militar. Já exerceu as funções de comandante do 4º Batalhão (Santana), 11º Batalhão (Vale do Jari) e 13º Batalhão (Mazagão). Também foi diretor-adjunto de pessoal da PM; corregedor-adjunto e presidente do Conselho de Ética. Foi ainda chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em 2022.

A cerimônia não teve troca de comando em virtude de problemas de saúde da comandante anterior, a coronel Heliane Braga de Almeida. Ela foi a primeira mulher a assumir o comando da PM do Amapá, em maio de 2022. Ausente, ela foi representada pelo esposo, coronel Aldinei Almeida, que destacou medidas implantadas pela gestão dela no comando da instituição.

Entre os ritos, foram executados a nomeação, o ato de assunção, a entrega da espada de comandante, a revista da tropa, os pronunciamentos e o desfile da tropa.

Durante inspeção, MP-AP constata carência de efetivo nas corporações dos Batalhões da Força Tática e Bope, da PM/AP


O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio das 8ª e 3ª Promotorias Criminais e Auditoria Militar do Ministério Público do Amapá (MP-AP), realizou na última terça-feira (3), inspeções nos quartéis da Força Tática (10° BPM) e Batalhão de Operações Especiais (Bope/PM) da Polícia Militar do Amapá (PM/AP), em Macapá. Durante as visitas técnicas, que teve o objetivo de identificar os principais desafios e carências dessas unidades, o membro do MP-AP constatou carência no efetivo nos batalhões do 10° BPM e Bope.

As visitas técnicas fazem parte do cronograma de “Controle Externo da Atividade Policial”, de atribuição do MP-AP, como manda a Constituição Federal e imposto pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A atividade foi executada pelo promotor de Justiça Iaci Pelaes, que esteve nos locais acompanhado de sua equipe técnica.Na oportunidade, o promotor de Justiça fez uma série de perguntas contidas no formulário do CNMP ao tenente-coronel Max de Almeida, que comanda o Batalhão da Força Tática e major Dociel Coelho, comandante em exercício do Bope/AP. Os militares apresentaram dados e explicaram sobre a demanda de pessoal para a execução de suas atividades durante as ocorrências policiais.

De acordo com o promotor de Justiça, a atividade faz parte do comprometimento do Ministério Público Estadual em estar presente, fiscalizando e ajudando nas necessidades destes órgãos.

“O aparelhamento das Unidades Militares com equipamentos e efetivos é essencial para que a PM/AP execute suas atribuições para bem servir à sociedade. Por exemplo, por conta de suas ações em assaltos com reféns, que gera situações muito tensas, existe uma deficiência preocupante no Bope, pois a estimativa é de 400 policiais para atuar no Batalhão e o efetivo é de 135 agentes de segurança. Paralelo a isso, existe o crescimento dos índices de violência no Estado. Portanto, a PM/AP precisa ser reforçada”, comentou Iaci Pelaes.

“É dever constitucional do Poder Público Estadual garantir condições adequadas para funcionamento dos Batalhões. O MP-AP tem a responsabilidade de fiscalizar as condições para a execução dos serviços e é isso que estamos fazendo. Pedimos à Secretaria de Estado de Segurança Pública que tome as providências necessárias para sanar essas demandas”, frisou o promotor de Justiça.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá