Governo do Amapá faz blitz educativa no Trapiche Santa Inês para orientar ambulantes e visitantes

Equipes da Secretaria de Turismo orientaram sobre o uso dos espaços pelos empreendedores e o descarte incorreto do lixo.

Após a entrega do novo Trapiche do Santa Inês, na orla de Macapá, o Governo do Amapá segue orientando turistas, visitantes e especialmente, os ambulantes que aproveitam o ponto turístico para vender alimentos e brinquedos. Uma blitz educativa foi realizada ao longo de toda a semana, para reforçar a importância de manter o local limpo e organizado.

A Secretaria de Estado do Turismo (Setur), responsável pelo ambiente, explicou a cada um dos empreendedores que a presença de barracas, mesas e cadeiras no local de forma desordenada, atrapalham o estacionamento e a contemplação turística.

Outro ponto que foi reforçado com os trabalhadores e visitantes, é o descarte indevido de lixos e resíduos no trapiche e no próprio Rio Amazonas. Além das lixeiras ao longo do trapiche, o Governo do Estado vem reforçando a conscientização dos frequentadores.

A diretora de Desenvolvimento de Turismo da Setur, Eliane Bastos, explica que a blitz é um trabalho de sensibilização e diálogo junto à comunidade para a manutenção adequada do ponto turístico, recém-inaugurado.

“Estamos conversando com os vendedores presentes e estamos sendo bem recebidos. É necessário o entendimento de que o Trapiche Santa Inês é um espaço de turismo e lazer e esta condição precisa ser respeitada”, ressaltou Eliane.

A maioria dos ambulantes atua no trapiche sem autorização e para se organizar, a Setur está preparando um edital de Chamamento Público, que vai selecionar 15 empreendedores para ter um espaço fixo no trapiche.

Capacitação

Com apoio da Secretaria de Estado de Trabalho e Empreendedorismo (Sete), os vendedores selecionados passarão por uma capacitação para entender o funcionamento do espaço, que deve ter um uso sustentável dos materiais e descarte devido ao lixo, unindo o empreendedorismo e o turismo.

Antes da inauguração do trapiche, foi feita uma seleção provisória pela Sete no mesmo modelo com 4 empreendedores, que estão aptos para realizar a venda no local. Por terem sido capacitados, eles terão uma pontuação extra no processo de seleção, mas não a vaga garantida.

A professora Kátia Maciel acredita na importância da ação de reordenamento dos ambulantes feita pelo Governo do Amapá, contribuindo para a organização do espaço e manutenção da ordem no Trapiche Santa Inês.

“A organização sempre é bem-vinda, para que o espaço não perca a essência, que é o passeio e a contemplação turística. Se não tiver organizado, acaba se perdendo o objetivo das pessoas que vem pra cá”, reforçou Katia.

Pedro Costa e a família ainda não tinham visitado o novo Trapiche do Santa Inês. Ele observou a ocupação do local, e aprovou a organização proposta pela Setur. Ele conta que assim ficará mais fácil trazer a filha, Anna Laura, de 2 meses, para passear às margens do Rio Amazonas.

“A atitude do Governo foi boa. Está ótimo o novo trapiche da maneira que está. É importante que os trabalhadores tenham seu espaço para trabalhar, mas de uma forma organizada”, disse Costa.

A estudante de medicina, Leide Vieira, destaca a importância da ação para prevenção de acidentes que possam vir a ser causados pela presença de barracas e um alto fluxo de pessoas.

“A gente não pode esquecer que aqui é um local que tem acessibilidade. Pode ter idosos circulando e crianças que podem esbarrar em algo. Além de causar prejuízo para aquele empreendedor, ele pode se acidentar. O objetivo é que a experiência seja prazerosa e benéfica para todo mundo”, expõe Leide.

Coleta de lixo

A implementação de mais lixeiras no local é outra iniciativa do Estado para levar mais opções de descarte de lixo para a população. Mas, desde a inauguração, foram instaladas lixeiras de concreto ao longo de toda a extensão do trapiche.

A Setur conta ainda com doações de tambores que vão reforçar a coleta dos resíduos. A Secretaria de Turismo estuda a contratação de uma empresa terceirizada para fazer a coleta de lixo dos pontos turísticos do estado, incluindo o Trapiche Santa Inês.

Novo Trapiche Eliezer Levy terá 4 pontos de contemplação para o rio Amazonas

O novo Trapiche Eliezer Levy foi projetado com o objetivo de valorizar um dos pontos turísticos mais conhecidos da capital. A nova arquitetura do local foi inspirada nos baluartes da Fortaleza de São José, que além de embelezar, vão proporcionar uma contemplação do majestoso rio Amazonas em quatro pontos diferentes.A obra será de reforma de toda estrutura de base já existente, e a ampliação contará com deck para eventos regionais de economia criativa, iluminação de led, píer para atracação de pequenas embarcações e revitalização do restaurante.

Projeto arquitetônico foi aprovado pelo Ministério da Defesa e agora segue para processo licitatório. A previsão é que a ordem de serviço para início da obra seja dada ainda em 2021. A obra vai ser executada pela Semob e custará pouco mais de R$ 4,3 milhões.

O projeto foi criado pela equipe da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob), que ganhará uma cobertura vazada, que será instalada no deck e irá permitir um espaço moderno e confortável para quem for visitar o local. A intenção busca incentivar o turismo e o empreendedorismo na capital.
“Nós fizemos uma ampliação que é uma homenagem à nossa história e estamos ressignificando o local trazendo a economia criativa para ser inserida. Será um espaço livre para feiras, eventos culturais, essa é a nossa meta com essa obra ”, disse o subsecretário de Obras, Ivy Vasconcelos.


Obra

A previsão é que a ordem de serviço para início da obra seja dada ainda em 2021. A obra vai ser executada pela Semob e custará pouco mais de R$ 4,3 milhões. Os recursos foram enviados pelo senador Davi Alcolumbre. O projeto já foi aprovado pelo Ministério da Defesa e agora segue para instrução do processo licitatório.


Concessão

O ponto turístico agora é de responsabilidade da Prefeitura de Macapá. A concessão foi concedida à prefeitura no dia 27 de julho deste ano, com a autorização para o uso do espaço por 20 anos. A partir da assinatura do Termo de Cessão de Uso de Imóvel, o local passará a compor o projeto Orla Viva, que busca a revitalização e transformação da orla de Macapá