Governo do Estado reforça importância de vacinas para prevenção de doenças respiratórias graves em crianças

Levantamento aponta que apenas 16% da população infantil vacinável está imunizada contra gripe. Amapá teve aumento de 108% nas internações pela doença.

Apenas 16% da população infantil vacinável no Amapá, com idades entre 6 meses a 6 anos incompletos, está imunizada contra a gripe. É o que destaca o levantamento da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), que apontou os municípios de Macapá, Santana, Oiapoque e Laranjal do Jari com os menores índices de cobertura no estado.

Os dados mostram, ainda, que de janeiro até a primeira semana de maio deste ano, o Amapá registrou um aumento de 53,11% nos casos de síndrome gripal, e 108,33% das formas mais graves da doença, se comparado ao mesmo período de 2022.

Diante da baixa cobertura vacinal e o aumento nas internações infantis por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o Governo do Amapá já adotou uma série de ações, como a ampliação em mais de 80% dos leitos pediátricos no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), e outras 30 vagas em um hospital particular no município de Santana.

A superintendente da SVS, Margarete Gomes, explica que todos os municípios vão agir juntos para incentivar e mobilizar a população que precisa receber a vacina contra influenza, doença respiratória altamente contagiosa que pode levar a complicações graves, especialmente em grupos mais vulneráveis como é o caso das crianças e idosos.

“Com esse trabalho teremos um resultado positivo e importante que vai ajudar a manter a saúde dos amapaenses em dia e evitar a necessidade de leitos hospitalares, sobretudo, para a população infantil e de idosos, que são mais vulneráveis ao agravo”, reforça Margarete.

Em março, o Amapá recebeu 264 mil doses da vacina contra a influenza do Ministério da Saúde. A remessa deveria ser entregue somente no mês de abril, mas a campanha foi antecipada este ano, devido ao aumento da circulação do vírus na Região Norte.

A capital, Macapá, recebeu 143.409 doses; Santana 39.845; Laranjal do Jari conta com 14.437 e Oiapoque, 16.021. As demais prefeituras também receberam o imunizante.

Segundo a coordenadora de Imunizações da SVS, Maria Angélica Oliveira, a meta é alcançar 90% para os grupos prioritários. Contudo, ainda existem mitos em relação à segurança das vacinas.

“Ainda há uma narrativa equivocada da população em achar que a pessoa toma a vacina e, se ficou gripada, é porque a vacina não funciona. A realidade é que o imunizante tem o benefício principal de proteger contra as formas graves da doença, proteger a vida das pessoas”, ressalta a coordenadora.

O Ministério da Saúde ampliou na última sexta-feira, 12, os públicos que podem receber a vacina contra gripe. A partir desta segunda, 15, toda a população acima dos 6 meses de idade pode receber a dose do imunizante nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Profissionais da saúde e crianças entre 5 e 10 anos já podem tomar vacina meningocócica em Macapá

Imunizante é ofertado gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde.

Profissionais da saúde e crianças entre 5 e 10 anos já podem tomar a vacina contra meningite meningocócica. O imunizante é direcionado ao público que ainda não foi vacinado e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Macapá. A faixa etária atendida segue recomendação do Ministério da Saúde (MS), que orientou que os municípios elevem a cobertura vacinal evitando, assim, um surto da doença.

A meningite meningocócica é uma infecção causada pela bactéria Neisseria meningitidis e atinge pessoas de qualquer faixa etária. O imunizante faz parte do calendário nacional de vacinação, devendo ser aplicado em duas doses aos 3 e 5 meses de vida, além da dose do reforço, aos 12 meses de idade.

“A vacina já está sendo ofertada diariamente nas UBSs e o MS solicitou reforço vacinal para esses públicos. O imunizante é a única forma de prevenir e evitar infecções generalizadas”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Kleverton Siqueira.

As UBSs também seguem ofertando as vacinas de rotina. O procedimento pode ser feito de segunda a sexta-feira e também aos sábados, quando eles são ofertados em pontos estratégicos.

Paralelo a isso, o município também promove a busca ativa, que acontece de porta em porta, para atualização da caderneta vacinal de crianças e adultos.

Para recebimento das doses, basta apresentar um documento oficial com foto, comprovante de residência e cartão de vacina.

ASCOM/Prefeitura Municipal de Macapá

Em Santana, vacinação de crianças de 05 a 11 anos começa na segunda-feira, 17

 

Pelo Twitter, o prefeito de Santana, Bala Rocha informou que a vacinação contra COVID para crianças de 05 a 11 anos, inicia na segunda-feira, 17 de janeiro. O primeiro grupo a ser vacinado é de crianças com deficiências permanentes e crianças com comorbidades.

A Campanha será lançada neste sábado, 15, e um calendário com as datas já está sendo feito e será divulgado logo mais.

Governo do Amapá vai preparar municípios para vacinação de crianças de 5 a 11 anos

 

O Governo do Estado iniciará a capacitação das prefeituras para a vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. A decisão do Ministério da Saúde (MS) de incluir este público no Plano Nacional de Imunização se deu através da Nota Técnica nº02/2022.

A capacitação será on-line, iniciada nesta  segunda-feira, 10, com todos os municípios e coordenada pela Unidade de Imunização da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS).

Para as crianças será utilizada a vacina com a tecnologia de RNA mensageiro. No Brasil, somente a Pfizer, que detém esta tecnologia, foi autorizada pela a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A previsão de chegada da vacina no Brasil é para o dia 14 de janeiro. Após essa data, o Ministério da Saúde enviará para todos os Estados.

No Amapá, a estimativa de crianças que devem ser vacinadas é de 113.557 nos municípios e 2.323 em terras indígenas (este público será responsabilidade do Distrito Sanitário Especial Indígena e envolve o Amapá e o norte do Pará – Dsei).

O Governo do Estado distribuirá as vacinas para todos os municípios, obedecendo todos os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, assim que as doses estiverem disponíveis.

A vacinação deste público segue os critérios estipulados pela Anvisa, como o treinamento das equipes que trabalharam com a imunização de crianças. A vacinação deverá ser feita em ambiente específico.

“A inclusão das crianças como público alvo no Plano Nacional de Vacinação é uma decisão acertada. Vamos iniciar a capacitação dos municípios e assim que tiver disponível as vacinas serão distribuídas aos municípios”, afirmou o superintendente Dorinaldo Malafaia.

Recomendações

Há, ainda, a recomendação de que o imunizante contra a Covid-19 nas crianças não seja administrada de forma concomitante a outras vacinas do calendário infantil, por precaução, sendo recomendado um intervalo de 15 dias entre outras vacinas. A Anvisa também não recomenda a modalidade drive-thru.

De acordo com o órgão, devem ser informados aos responsáveis os possíveis eventos adversos, como dor, inchaço, vermelhidão no local da injeção, febre, fadiga, dor de cabeça, calafrios, mialgia, artralgia, ou outras reações após vacinação.

Os pais ou responsáveis devem ser orientados a procurar o médico se a criança apresentar dores repentinas no peito, falta de ar ou palpitações após a aplicação da vacina.

Dose pediátrica

O frasco da vacina será diferenciado, de cor laranja, dose de 0,2ml, contendo 10 mcg da vacina contra a COVID-19, Comirnaty (Pfizer/Wyeth). Será utilizada uma seringa de 1ml. A Anvisa ainda recomenda que as crianças que completarem 12 anos entre a primeira e segunda dose devem continuar com a dose pediátrica da Pfizer.

A ordem de vacinação estabelecida pelo Ministério de Saúde será:

1 – Crianças de 5 a 11 anos com deficiência permanente ou com comorbidades;

2 – Crianças indígenas e quilombolas.

3 – Crianças que vivem em lar com pessoas com alto risco para evolução grave de covid-19,

4 – Crianças sem comorbidades, na seguinte ordem sugerida:

4.1 – crianças entre 10 e 11anos;

4.2 – crianças entre 8 e 9 anos;

4.3 – crianças entre 6 e 7 anos,

4.4 – crianças com 5 anos.