Aperte o Play: “Jeito Tucuju”, o hino cultural do Amapá, cantado magistralmente nesse video por Patrícia Bastos. #Macapá264anos

No aniversário de Macapá, que é celebrado nesta sexta-feira, 4 de fevereiro, onde a cidade completa 264anos, O Aperte Play traz a música “Jeito Tucuju”, de autoria dos compositores e cantores, Val Milhomem e Joãozinho Gomes, cantada pela diva amapaense, a cantora  Patrícia Bastos. A canção  também é o hino  Cultural do Amapá.

Foto: Bruno Mont’alverne

Jeito Tucuju

 

Quem nunca viu o Amazonas
Nunca irá entender a vida de um povo
De alma e cor brasileiras
Suas conquistas ribeiras
Seu ritmo novo

Não contará nossa história
Por não saber ou por não fazer jus
Não curtirá nossas festas tucujú
Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Esse terá entendido o jeito de ser do povo daqui

Quem nunca viu o Amazonas
Jamais irá compreender a crença de um povo
Sua ciência caseira
A reza das benzedeiras
O dom milagroso

Aperte o Play: e assista o vídeo animação da música “4 de Fevereiro”, de Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes. #Macapá264anos

Os compositores Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes homenageiam a  cidade de Macapá, com a música “4 de Fevereiro”. Macapá completa 264 anos nesta sexta-feira, 4.

4 de Fevereiro


No teu aniversário quis te dar um presente, mas faltou numerário. Fiquei descontente. Quis te dar um rosário feito de tua semente e um confessionário pra ouvires tua gente.


No teu aniversário eu chorei pra diacho, sobre o teu calendário cujo a foto é um riacho. Que com o choro diário de olhos tão lassos, vazou do calendário escorreu mar abaixo.


Pus os pés no teu chão e pisei mundo inteiro, eu e meu violão, é! Pra que dinheiro. Com a tua proteção, José Marceneiro, chama-se essa canção 4 de fevereiro.


No teu aniversário eu baixei o meu facho, quase que solitário, meio que cabisbaixo, mas teu rio solidário me disse “ô macho, pra quê numerário, dê-lhe um Marabaixo”.

 

Aperte o Play: “Meu Endereço”, de Zé Miguel e Fernando Canto. #Macapá264anos

 

Um cantador que traz no coração o amor de sua gente e de sua raiz com a alma cheia de gente da floresta, com o perfume das matas e dos vivos, que tem morada no meio do mundo, onde o seu endereço é bem fácil, na esquina do rio mais belo, o Amazonas, com a linha do equador, bem no meio do mundo. Assim é a música “Meu Endereço” de Zé Miguel e Fernando Canto, que retraTa a cidade de Macapá.

Foto: Lilian Monteiro

O aniversário de Macapá é nesta sexta-feira, 4, de fevereiro, a cidade fará 264 anos.

Meu Endereço

Meu endereço é bem fácil
é ali no meio do mundo
onde está meu coração meus livros
meu violão
meu alimento fecundo

A casa por onde paro
qualquer carteiro conhece
é feita de sonho e linha que brilha
quando anoitece

Na minha casa se tece
mesura na luz do dia
pra afugentar quebranto na hora da fantasia

É fácil o meu endereço vá lá quando
o sol se pôr
na esquina do rio mais belo
com linha do equador

Aperte o Play: “Tô em Macapá”, Nivito Guedes e Sabatião. #Macapá264anos

Composta pelos músicos Nivito Guedes e Sabatião, “Tô em Macapá” virou a queridinha do público quando foi tocada pela primeira vez em um festival em 2008, no aniversário da cidade.

Curiosidade: A canção surgiu por acaso através de uma ligação, quando Nivito Guedes e Sabatião estavam em um dos quiosques da Beira-Rio, próximo ao trapiche Eliézer Levy. O músico conta que a dupla ouviu um turista falando ao telefone sobre as belezas da cidade. E resolveram escrever e musicar a canção.

Tô em Macapá 

Quer saber

Onde eu tô?
Tô no norte do Brasil
Eu tô em Macapá

Dançando marabaixo
Tomando gengibirra
Coisas de nossa origem
Tô falando do curiaú
Tô no trapiche fortaleza e no quebra mar
Saboreando um sorvete de cupuaçú
Eu tô no meio do mundo
Do norte para o sul
Indo pra fazendinha comer camarão no bafo
Na volta rampa santa inês ou praça Zagury
Comer um charque com farinha e açaí

É um paraíso na terra
E nada é iqual aqui
Tenho um amor do lado
Tô apaixonado por ti
Arrepiado quando vejo este teu luar
Alucinado com as ondas desse rio-mar
Sentindo o sol raiando no antigo garapé
A sua benção meu querido São José