Governo do Amapá monta fiscalização para coibir circulação de raízes e sementes de mandioca contaminadas

Servidores da Diagro contam com apoio da Polícia Rodoviária Federal


O Governo do Amapá montou nesta quinta-feira, 10, uma barreira sanitária no município de Tartarugalzinho para coibir o transporte de raízes e sementes de mandioca originárias do norte do estado. A fiscalização acontece devido às doenças causadas por três fungos e uma bactéria em plantações de mandioca nas terras indígenas de Oiapoque.

A operação é realizada por auditores da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O transporte das raízes e sementes de mandioca está proibido por 60 dias, de acordo com portaria publicada no Diário Oficial, nº 7970. Acesse aqui.

“Essa fiscalização é para impedir que o material contaminado seja levado para outras localidades e se alastre em outros municípios”, destacou o diretor-presidente da Diagro, Álvaro Cavalcante.

O trabalho é educativo, mas, caso sejam encontradas sementes e raízes de mandioca, o material é confiscado pelos auditores agropecuários e, posteriormente, será incinerado por recomendação dos órgãos técnicos. As ações seguirão até o mês de setembro, podendo ser prorrogadas.

Acompanham a fiscalização o secretário de Desenvolvimento Rural, Kelson Vaz, o prefeito de Tartarugalzinho, Bruno Mineiro e o gerente de Defesa Vegetal da Diagro, Tiago Baltazar.

Situação de emergência

No mês de julho, o Governo do Amapá decretou situação de emergência para combater as pragas e doenças na mandiocultura. O documento, publicado no Diário Oficial do Estado, permite as providências administrativas, legais e operacionais necessárias para os povos das regiões conhecidas como Rio Kuripi, BR-156, Rio Urukawá, Rio Uaçá e Rio Oiapoque.

A mandioca é a base da alimentação do povo da região de Oiapoque, que abriga 66 aldeias e uma população estimada em mais de 10 mil indígenas. Estudos identificaram que as pragas atingem todas as áreas de plantio e impactam quase toda a produção de farinha.

Uma das dinâmicas que serão adotadas para enfrentar a situação é a introdução de sementes de mandioca mais resistentes às pragas e doenças em novas áreas, que começaram a ser definidas por líderes indígenas, técnicos e engenheiros agrônomos

Para isso, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR) adquiriu 62,5 mil manivas-sementes e doou o material para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A instituição vai trabalhar as sementes para fazer o combate de pragas e doenças e para aumentar a produção de raízes na região do Oiapoque.

Amapá é reconhecido pela Fiocruz por liderança na imunização contra Influenza e poliomielite

Ações do Projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais, com parceria do Governo do Estado, contribuíram para o alcance dos resultados.

Líder na imunização contra a Influenza com quase 100% da meta vacinal em 2023 e 95% de cobertura contra a poliomielite em 2022, o Amapá tem sido referência para outras cidades do país e recebeu do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o reconhecimento pelo empenho para alcançar os altos índices nas campanhas.

A execução do Projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais (PRCV) foi fundamental para que o estado alcançasse os resultados obtidos. A ação é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, a Fiocruz e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

A estratégia mantém esforços permanentes para garantir o abastecimento dos imunizantes que integram os calendários de vacinação do país, possibilitando o alcance de comunidades distantes, como ribeirinhos, indígenas e quilombolas. Estado e municípios trabalharam juntos para alcançar as taxas de cobertura necessárias à imunidade dos amapaenses.

A superintendente da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS), Margarete Gomes, lembrou que as vacinas são distribuídas gratuitamente na rede pública e que estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s).

“Ficamos contentes com esse reconhecimento da Fiocruz, mas é bom lembrar que precisamos continuar vacinando nossas crianças para que essas doenças, como a poliomielite, não voltem como aconteceu com o sarampo. As crianças são o grupo da população que mais adoece”, concluiu.

O reconhecimento é mais um incentivo para que todos trabalhem juntos para promover o Amapá e torná-lo referência na cobertura vacinal de todas as vacinas, como mencionou a coordenadora Estadual de Imunização da SVS, Maria Angélica.

“Foi um trabalho conjunto entre estado e municípios, também houve o engajamento da população que atendeu aos nossos chamados para vacinar”, reforçou Angélica.

Poliomielite

É conhecida também como paralisia infantil, afeta o sistema nervoso central e leva a pessoa a ter paralisia com deformidades, podendo chegar à morte. A Vacina Inativada Poliomielite (VIP) é o único imunizante que previne a doença.

Influenza

A Influenza ou gripe é uma doença causada por diferentes tipos de vírus como a influenza H3N2, H1N1 ou Influenza B, que afeta as vias aéreas incluindo o nariz, boca, garganta e pulmões causando tosse, coriza e dor de garganta.

Corpo de Bombeiros orienta como prevenir acidentes domésticos com crianças

Queimaduras, quedas, sufocamentos e intoxicações acidentais são as principais causas de morte infantil no Brasil, segundo Ministério da Saúde.

Seja dentro de casa ou durante uma programação em família, quem cuida de crianças pequenas precisa redobrar a atenção contra acidentes. O Corpo de Bombeiros do Amapá orienta que situações corriqueiras, como engasgos, ou ainda, perigos que locais como a cozinha oferecem para os pequenos, são simples de serem prevenidos com as orientações corretas.
Dados do Ministério da Saúde apontam que queimaduras, quedas, sufocamentos, afogamentos e intoxicações, comuns de ocorrerem acidentalmente dentro de casa, são as principais causas de morte infantil no Brasil. O levantamento destaca que o maior número de mortes infantis por acidentes domésticos ocorreram na faixa etária de 0 a 4 anos.
A tenente-coronel dos Bombeiros, Ana Lobato, destaca que os engasgos com alimentos ou pequenos objetos são os incidentes mais comuns, especialmente com crianças menores de dois anos, e durante situações assim, o principal é manter a calma.
“Sabemos que o nervosismo é inevitável, mas procure manter a calma e ligue imediatamente para o 193, solicitando ajuda. Quem atender a ligação já vai orientar sobre os primeiros socorros até a chegada da equipe especializada”, disse a militar.
Bebê engasgou, o que fazer?
Caso a criança tenha engolido um corpo estranho e reaja com espanto ou desespero, o primeiro passo é avaliar se está respirando. Em bebês até 2 anos de idade, a técnica de desobstrução utilizada para é a tapotagem.
“Devemos colocar o bebê de bruços, deitado em cima do antebraço e com a cabeça virada para baixo, deixando ele com as costas retas e, segurando com firmeza dar cinco tapas [com as mãos em formato de concha] no meio das costas e entre os ombros, não muito fortes, mas com impacto suficiente para que o objeto saia”, explica a tenente-coronel dos Bombeiros.
Ana Lobato acrescenta que, se o engasgo persistir, o bebê deve ser virado de barriga para cima, sobre o outro antebraço. Deve ser feita pressão cinco vezes com os dois dedos indicadores no meio do peito da vítima, entre os dois mamilos. Se continuar engasgado, repetir o processo do início até que a criança desengasgue ou a ajuda profissional chegue.
Em crianças maiores
Em crianças maiores de dois anos é feita a manobra de Heimlich. “Deve-se posicionar atrás dela, sendo que ela fica de pé e o adulto ajoelhado. Com a criança de costas, uma das mãos se fecha na altura do estômago e a outra fica aberta, apoiada sobre a mão fechada. A partir daí, devemos pressionar com força moderada a barriga da criança para dentro e para cima ao mesmo tempo, enquanto o socorro está a caminho”, ensinou a militar.
Acidentes domésticos
Outros acidentes podem ser prevenidos com vigilância sobre os pequenos e adoção de medidas simples:
  • Crianças não devem circular pela cozinha, especialmente quando o fogão estiver sendo utilizado
  • Vire os cabos de panelas “para dentro”, dificultando que sejam puxados
  • Mantenha objetos cortantes ou perfurantes, como facas, tesouras e vidros guardados fora do alcance das crianças
  • Também devem ser guardados em locais de difícil acesso os produtos químicos, de limpeza, remédios e outros materiais tóxicos
  • Em caso de queimaduras, não utilize receitas caseiras. Busque o atendimento médico mais próximo
  • O mesmo vale se a criança ingerir algum produto químico. Não provoque vômito e acione socorro imediato

 

Serviço

Em caso de emergência, os números disponíveis são os seguintes:

  • 193 – Corpo de Bombeiros
  • 192 – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
  • 190 – Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes)

Governo do Amapá lança Campanha Nacional de Multivacinação para proteger a população

‘Dia D’ foi realizado neste sábado, 15, na Praça Veiga Cabral; público recebeu imunizantes, serviços de cidadania e atividades recreativas


Proteger a população, melhorar
as coberturas vacinais, reduzir a incidência das doenças imunopreveníveis e mantê-las controladas é a meta da Campanha Nacional de Multivacinação. Neste sábado, 15, o Governo do Amapá promoveu o “Dia D” para levar a imunização até as crianças e adolescentes. A ação ocorreu na Praça Veiga Cabral, no Centro de Macapá.

O governador, Clécio Luís, participou da abertura oficial da campanha e destacou que nesses seis meses de gestão, priorizou a saúde e a cobertura vacinal, e como resultado, o Amapá foi o primeiro a bater a meta de vacinação contra a Influenza, fundamental para conter o surto de síndromes gripais que atingiu o estado.

“Nós fizemos um grande esforço e em 18 dias de trabalho , éramos o único estado do país a cumprir a meta do Ministério da Saúde. Nós viramos referência e isso fez com que o MS da escolhesse o Amapá para fazer o lançamento nacional da Campanha de Multivacinação, pelo exemplo que nós demos, e vamos repetir”, garantiu o governador.

Para receber as crianças, o Zé Gotinha Marabaixeiro também levou a família. A programação contou ainda com serviços de cidadania, recreação, Certificado de Coragem, música e várias brincadeiras.

Beatriz Assis levou o filho Davi Paes, de 6 anos de idade, para se vacinar contra a gripe. Depois do dever cumprido, mãe e filho aproveitaram o restante da programação.

“Já passamos por vários atendimentos e agora sentamos aqui no espaço do Detran para colorir desenhos, foi muito bom participar do evento”, descreveu Beatriz.

Também presente na ação, o Super Fácil ofereceu diversos serviços de cidadania, entre eles, a emissão da carteira de Autista e Cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Eu estava a vários dias para dar entrada na carteira de autista do meu filho, viemos nos vacinar e já saímos daqui com esse atendimento também”, ressaltou Dayse Prado Barros.

A pequena Laura Santos, de 9 anos, ganhou uma borboleta no rosto, e depois de vacinada contra a gripe, interagiu com outras crianças no espaço montado pela Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM), que disponibilizou recreação infantil e pintura corporal.

“Me vacinei, estou protegida, e agora eu posso vou voltar a brincar com meus coleguinhas”, disse a pequena, satisfeita com o atendimento.

As crianças também receberam aplicação de flúor e orientações sobre a maneira correta de limpar os dentes após as refeições.

A equipe da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), em parceria com a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) e o Serviço Social do Comércio (Sesc), fez a distribuição de kits de higiene bucal.

“Agora eu já sei como escovar meus dentes da forma certa”, comentou Emile Vitória de Andrade, de 9 anos, após participar das palestras.

A campanha nacional foi lançada pelo Ministério da Saúde (MS), e no Amapá é coordenada pela Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS).

O ação contou com a presença do diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Éder Gatt, de representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e dos 16 municípios do Amapá.

“Nossa estratégia para recuperar a cobertura vacinal, é trabalhar com novas ferramentas, oferecendo aos estados e municípios microplanejamentos, para que se organizem e façam vacinação mais efetiva”, afirmou Éder Gatt.

A superintendente da SVS, Margarete Gomes, fez um apelo à população. “Pais ou responsáveis, levem seus filhos para vacinar, atualizem a caderneta de vacinação, a imunização é importante para a saúde das crianças, vacina é saúde”, solicitou.

E mesmo o público-alvo sendo crianças e adolescentes, todos os adultos que buscaram a vacinação no lançamento da campanha, foram imunizados.

Multivacinação

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de todo o estado foram reforçadas com 17 tipos de imunizantes previstos no calendário nacional de vacinação. A campanha termina dia 30 de julho. A imunização é voltada para crianças e adolescentes de até 15 anos de idade.

A prioridade é alcançar altos níveis de cobertura vacinal, sobretudo das doses que compõem o calendário básico, entre elas estão os imunizantes:

  • Poliomielite;
  • Meningite meningocócica conjugada;
  • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);
  • Febre amarela;
  • Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B);
  • Hepatite b e doenças invasivas causadas pelo hemófilo B;
  • Varicela;
  • HPV;
  • BCG (tuberculose);
  • Covid-19.

A ação contou com a participação do Gabinete Civil, das secretarias de Mobilização e Participação Popular, Assistência Social, Comunicação (Secom), Trabalho e Empreendedorismo (Sete), Saúde (Sesa), Cultura (Secult), Juventude (Sejuv), Educação (Seed), Segurança Pública (Sejusp), Mulheres (SEPM) e Desporto e Lazer (Sedel),

Também participaram o Departamento de Trânsito (Detran-AP), Polícia Militar, Fundação Marabaixo, Comissão de Promoção da Diversidade, Super Fácil, Delegacia Geral de Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.

Governo do Amapá adere ao TeleUTI para auxiliar no diagnóstico de crianças internadas no HCA


Uma parceria firmada entre a Associação Hospitalar Moinhos de Vento (HMV) e o Governo do Amapá possibilita que profissionais de saúde do Hospital da Criança e Adolescente (HCA) avaliem casos de pacientes junto a intensivistas pediátricos de outras partes do Brasil. Trata-se do Projeto TeleUTI, que propõe o apoio clínico e o compartilhamento de informações por meio de videoconferência.

O projeto promove a redução de risco aos pacientes e foi solicitado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) diante dos casos de doenças respiratórias, que, desde maio, elevaram o número de pacientes intubados em leitos de UTI. A secretária de saúde, Silvana Vedovelli, explicou que a situação gerou uma sobrecarga para os profissionais.

“Durante o período mais crítico do surto de síndrome respiratória, chegamos a ter 36 crianças entubadas, sendo que a nossa capacidade era para 20 pacientes. Tivemos que, de forma emergencial, adaptar espaços para que fossem instalados leitos de terapia intensiva e a ferramenta da TeleUTI possibilita um apoio clínico, principalmente em especialidades que temos carência ou falta no estado”, explicou a secretária de saúde Silvana Vedovelli.

Além de promover acesso e a troca de informações, o projeto também executa atividades educacionais de qualificação da equipe médica e multidisciplinar e amplia o acesso aos serviços de saúde.

“A troca de conhecimento já é um ganho para o hospital, mas as atividades educacionais qualificam ainda mais nossa equipe multiprofissional para o atendimento de casos mais complexos”, comentou a diretora do HCA, Cleude Rodrigues.

Os encontros chamados de ‘tele-rounds’ têm duração de uma hora, podendo acontecer até quatro vezes ao dia, com a capacidade de atender e discutir até dez casos por horário.

Farmácia cheia: em 180 dias, Governo do Amapá investiu mais de R$ 32 milhões na compra de medicamentos, insumos e correlatos

Foram mais de 30 mil itens adquiridos para manter os diversos tipos de tratamentos médicos, do emergencial ao especializado

O Governo do Amapá investiu mais de R$ 32 milhões no reforço da assistência farmacêutica, nos primeiros 180 dias de 2023. O investimento faz parte da política de intervenção imediata e prioritária na saúde do estado.

Os R$ 32.238.609,23 para a compra de medicamentos, insumos e correlatos adquiridos para abastecer toda a rede hospitalar do estado, regularizou o fornecimento padronizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com mais de 30 mil itens, para os diversos tipos de tratamentos médicos, do emergencial ao especializado.

Somente em medicamentos a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), destinou em seis meses, quase R$ 24 milhões (R$ 23.963.615,58), para compra de antibióticos, analgésicos, anti-hipertensivos, diuréticos, vasodilatadores, anestésicos, soro fisiológico e glicosado entre outros itens indispensáveis na rotina hospitalar.Em insumos, foram adquiridos equipo, agulhas, seringas, algodão, sondas, eletrodos, fixadores, drenos, fios de sutura, compressa de gaze, campo operatório, coletores, torneirinhas, lancetas entre outros que totalizaram o valor de R$ 719.901,50. Em correlatos os recursos investiram chegaram a R$ 3.851.575,27.

A secretária de saúde, Silvana Vedovelli, destaca que ainda há muito para avançar, mas afirma que o esforço conjunto tem possibilitado mudanças significativas na assistência farmacêutica.

“Ainda temos muito a fazer, mas é importante reconhecer o trabalho incansável para a regularização dos nossos estoques assim como a instrução de processos de compras, para que não haja falta de nenhuma medicação, são pequenas vitórias, que fazem a diferença nos serviços de saúde”, enfatizou a secretária.

A Coordenadoria de Assistência Farmacêutica do Amapá (CAF) é a responsável pela distribuição dos medicamentos e materiais aos hospitais de Macapá, Santana, Oiapoque, Laranjal do Jari e Serra do Navio, além das unidades básicas de saúde dos municípios.Unacon
Centro público de referência no tratamento de pacientes com câncer, a Unidade de Alta Complexidade Oncológica (Unacon) do Amapá, recebeu quase R$ 4 milhões (R$ 3.703.516,88) em investimentos, que garantiram a aquisição de 33 tipos de medicamentos essenciais, como: antineoplásicos que estavam em falta como a gosserrelina para os pacientes com câncer de próstata e de mama.

“Conseguimos com muito trabalho adquirir medicações como ácido zoledrônico, zoladex, bevacizumabe e filgrastim, que estávamos com dificuldades na aquisição, em virtude da falta de matéria-prima e da alteração abusiva de preço, imposta pelo mercado farmacêutico. Com as aquisições a gente regulariza os estoques e garante a continuidade dos tratamentos”, pontuou Carlos Sena, diretor da CAF.

Desde o início do ano, foram mais de 11 mil unidades de remédios oncológicos comprimidos e injetáveis, além de remédios indicados para casos específicos de câncer de pulmão, ovário e outros tipos de tumores, comprados pelo Governo do Amapá para o atendimento aos pacientes da Unacon.

Mais investimentos
Ainda esse ano está previsto a execução dos projetos de adaptação e ampliação das farmácias do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima e Hospital (Hcal) e Hospital de Emergências (HE).

A CAF também passará por melhorias físicas para aumentar a capacidade de armazenamento e garantir um ambiente mais confortável para os servidores.

Em seis meses, Governo do Amapá já entregou 298 novos leitos para ampliar a capacidade de atendimento em cinco hospitais

Intervenções acontecem nos hospitais de Emergência; Alberto Lima; Estadual de Santana; da Criança e do Adolescente; e na UPA da Zona Sul.


A saúde pública é a prioridade do Governo do Amapá, que, desde janeiro de 2023, já entregou 298 novos leitos em quatro hospitais e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Sul, ampliando a capacidade de atendimento à população. O aumento ainda não é o necessário para suprir todas as necessidades, contudo, foi essencial para absorver a alta na demanda durante o surto de síndromes respiratórias no estado, que, desde maio, atinge, principalmente, os menores de seis anos de idade.

A maior ampliação dos últimos seis meses aconteceu no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), onde, de janeiro a junho de 2023, o número de leitos passou de 155 para 249 em um novo bloco, que também conta com posto de enfermagem, farmácia satélite, sala de procedimentos, isolamento e brinquedoteca.

“Estamos desde janeiro trabalhando nesta obra e, diante do surto, aceleramos os serviços para antecipar a entrega dos 94 leitos novos. Ainda precisamos avançar muito, mas medidas como estas se tornam necessárias para atender da melhor maneira a nossa população”, pontua o governador, Clécio Luís.

Em seis meses, a nova gestão também implantou novos leitos no Hospital de Emergências (HE), no Hospital Estadual de Santana (HES) e no Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (HCAL), além da UPA.

“Ainda falta muito, mas a ampliação e pactuação com outras unidades foi fundamental, pois os novos leitos absorveram a alta demanda no período mais crítico”, enfatizou a secretária de Estado de Saúde, Silvana Vedovelli.

Mais assistência

No município de Santana, o Governo do Estado entregou 30 novos leitos clínicos para o HES, incluindo 15 pediátricos e três neonatais. O aparato também absorveu pacientes com sintomas de síndromes respiratórias.

Já no HCAL, que absorve demandas ambulatoriais e cirúrgicas, houve a reforma de seis enfermarias, com 32 novos leitos clínicos e cinco leitos de UTI. A mudança permitiu que o hospital pudesse destinar uma ala para receber os pacientes oncológicos que necessitam de internação.

“A reforma possibilitou um espaço mais confortável, com centrais de ar e ambiente mais humanizado para receber nossos pacientes oncológicos que necessitam de uma atenção e acompanhamento especial”, explicou a diretora do HCAL, Rosiane Pereira.

O HE, para onde são destinadas vítimas dos mais diversos traumas, também teve um aumento no número de leitos de UTI, que saltou de quatro para onze. Outros 13 novos leitos foram abertos no Anexo do HE. Desde janeiro, o hospital passa por várias frentes de reforma e 77 espaços já foram revitalizados.

Reabertura da UPA

A nova gestão reativou os atendimentos na UPA da Zona Sul, que estava, desde 2020, com serviços exclusivos para pacientes com Covid-19. Com a reativação, o estado voltou a contar com os 15 leitos de observação e estabilização que o local dispõe.

A secretária Silvana destaca que esses foram os avanços alcançados em apenas seis meses de gestão e que o Governo do Estado trabalha para oferecer um aparato ainda mais forte para os amapaenses.

“As inaugurações do Hospital de Porto Grande, a conclusão das obras do Hospital Estadual de Santana e do Hospital da Mulher Mãe Luzia, por exemplo, vão nos permitir ampliar ainda mais nosso número de leitos e nossa capacidade de atendimento”, concluiu a gestora da Sesa.

No dia 4 de julho, o Governo do Amapá anunciou a licitação para as obras do Novo HE de Macapá, cujo projeto prevê 212 novos leitos na unidade de saúde. A previsão é que a estruture comece a ser erguida ainda em 2023, no Centro da capital

‘Mais Sorrisos’ do Governo do Amapá e Doutores da Amazônia realizam mais de 40 mil atendimentos à indígenas Wajãpi

Ação social e de saúde ocorreu de 19 a 28 de junho, na aldeia Aramirã, em Pedra Branca do Amapari.

Durante dez dias, a parceria entre Governo do Amapá e a ONG Doutores da Amazônia uniu esforços para levar serviços sociais, de saúde e odontológicos para os povos indígenas Wajãpi, os chamados “guardiões da floresta”, que moram ao Oeste do estado. Foram mais de 40 mil atendimentos e procedimentos realizados na ação “Mais Sorrisos”.

Cerca de mil indígenas vieram de comunidades vizinhas, caminhando mata adentro, para chegar até a estrutura montada na aldeia Aramirã, em Pedra Branca do Amapari.

Alguns, mesmo sem entender nenhuma palavra em português, se guiavam pelas placas na linguagem nativa para buscar o serviço que precisavam. Intérpretes também acompanharam as consultas, auxiliando os profissionais.

Para o chefe da aldeia Aramirã, Viseni Waiãpi, de 46 anos, a iniciativa foi fundamental para que a maioria dos indígenas que vivem na região pudessem cuidar da saúde com profissionais qualificados e equipamentos de última geração.

Segundo ele, a estrutura montada dentro da aldeia ajudou no grande alcance dos indígenas, que chegaram a receber dois, três ou mais serviços ofertados.

“O povo Wajãpi só tem a agradecer por essa grande ação que proporcionou atendimento odontológico especializado, atendimento oftalmológico e muitos outros serviços. Facilitou muito a nossa vida, por ter tantos profissionais aqui, na nossa casa”, ressaltou o chefe da aldeia.

Durante a cerimônia de encerramento da ação, na quarta-feira, 28, o governador Clécio Luís destacou que todo trabalho realizado na aldeia será analisado para que se possa criar políticas públicas efetivas voltadas para a população indígena do estado.

“Com esta ação, nós queremos fazer uma avaliação do que deu certo e do que não deu, os custos de toda a operação, para garantir que os serviços trazidos até o povo Wajãpi se tornem políticas públicas que beneficiem o nosso povo originário: os indígenas”, destacou o governador.

Com 40 voluntários, a ONG Doutores da Amazônia contribuiu de forma direta para o sucesso da ação “Mais Sorrisos”. Foram mais de 3 mil atendimentos em especialidades como odontologia, pediatria, oftalmologia, ginecologia e clínico-geral.

“O sentimento é de dever cumprido por conseguir adentrar um território novo. A gente tá muito feliz pela recepção que tivemos e, principalmente, pelo trabalho realizado. Trazer mais saúde para um povo tão distante sempre é especial”, disse Caio Eduardo Machado, fundador da ONG Doutores da Amazônia.

Para a idealizadora e coordenadora-geral do “Mais Sorrisos”, cirurgiã dentista Priscilla Flores, a ação cumpriu o objetivo de levar mais saúde e, principalmente, atendimentos odontológicos especializados para dentro da aldeia Aramirã. Emocionada, ela agradeceu o apoio da ONG e de todos os parceiros que se dedicaram para melhorar a qualidade de vida do povo Wajãpi.

“Saber que temos parceiros incríveis como vocês é maravilhoso. Eu fico muito feliz pela garra, dedicação e carinho de vocês para ajudar quem mais precisa”, disse Priscilla, que é a primeira-dama do Estado.

 

Os números do ‘Mais Sorrisos’:

  • Consultas pediátricas, ginecológicas, oftalmológicas e clínico-geral: 3.261 atendimentos
  • Odontologia especializada: 530 atendimentos
  • Procedimentos Odontológicos: 2.879
  • Procedimentos: 32.619
  • Exames de laboratoriais (hemograma, colesterol, frações triglicerídeos e outros): 4 mil atendimentos
  • Teste rápido para Covid-19: 2.365 atendimentos
  • Testagem para malária: 86 atendimentos
  • Prescrições médicas: 810 atendimentos
  • Cadastramento para o programa Renda para Viver Melhor: 259 atendimentos
  • Cadastramento para o programa Bolsa Família: 327 atendimentos
  • Psicólogo: 29 atendimentos
  • Recreação: 638 crianças atendidas
  • Rodas de conversa: 42
  • Corpo de Bombeiros: 8 atendimentos
  • Total de indígenas atendidos: 1.087

Mais Sorrisos

A ação foi realizada pelo Governo do Amapá em parceria com a ONG Doutores da Amazônia, que disponibilizou 40 voluntários para levar atendimentos de saúde bucal como odontologia digital, endodontia, odontopediatria, dentística, cirurgia e protesista para a aldeia Aramirã, Território Wajãpi, no município de Pedra Branca do Amapari.

Os atendimentos também incluíram serviços de assistência médica, farmacêutica, ginecológica e pediátrica, exames laboratoriais, fisioterapia, psicologia e enfermagem, entrega de óculos de grau, inscrição no Cadastro Único (CaÚnico) e no programa Renda para Viver Melhor.

A iniciativa contou ainda com o apoio do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira (FAB), senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto de Pesquisa e FormaçãoIndígena (Iepé), Prefeitura de Pedra Branca do Amapari, Prefeitura de Santana, Prefeitura de Ferreira Gomes, Conselho Federal de Odontologia, Conselho Regional de Odontologia, Associação Brasileira de Odontologia, Associação dos Procuradores do Amapá, Norte Odonto, Junior Dental Odontec, programa Mais Visão e Conselho das Aldeias Wajãpi (Apina).

HU-Unifap abre processo seletivo simplificado para 09 médicos

Salário é de R$ 9.973,12 com carga horária de 24h semanais. Inscrições encerram 30 de junho, sexta.

O Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá (HU-Unifap) está com inscrições abertas para Processo Seletivo Público Simplificado (PSS Nº 54/2023) para a contratação de nove médicos. Os profissionais serão contratados por tempo determinado via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) com salário de R$ 9.973,12 para jornadas semanais de 24h. As inscrições abriram no dia 22 de junho e serão encerradas às 23h59 do dia 30 de junho. A divulgação do resultado definitivo está prevista para o dia 12 de julho.

Governo do Amapá recebe mais profissionais do SUS para auxiliar no combate ao surto de síndromes respiratórias

Novo equipe é composta por duas pediatras, três fisioterapeutas e duas enfermeiras intensivistas.


O Amapá recebeu nesta terça-feira, 20, uma nova equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para auxiliar as frentes de combate ao surto de síndromes respiratórias, que atinge, sobretudo, as crianças com menos de seis anos. Este é o quarto grupo de técnicos enviados pelo Ministério da Saúde para dar suporte em ações na rede pública.

A equipe é composta por sete profissionais, sendo duas pediatras, três fisioterapeutas e duas enfermeiras intensivistas, que ficarão no Amapá até o dia 27 de junho, atuando no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e no Pronto Atendimento Infantil (PAI). O grupo assistiu a uma breve apresentação sobre o quadro emergencial e teve acesso aos relatórios recentes sobre o quadro clínico e intensivo dos pacientes e as medidas tomadas pelo Governo do Estado desde o dia 13 de maio, quando foi decretado o surto.

“Essa equipe irá somar com os profissionais que já atuam no estado. Elas têm um propósito de auxiliar o atendimento que já realizamos, muito especialmente na principal porta de entrada da síndrome gripal, que é o PAI”, enfatizou a gestora da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Silvana Vedovelli.

Atualmente, 119 crianças estão internadas no HCA com sintomas de síndromes respiratórias. Destas, 88 estão em leitos clínicos e 31 em leitos de UTI. Outras 22 crianças aguardam transferência para o HCA. O reforço com técnicos de outros estados deve continuar até que a situação seja normalizada no estado.

O Amapá recebeu nesta terça-feira, 20, uma nova equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para auxiliar as frentes de combate ao surto de síndromes respiratórias, que atinge, sobretudo, as crianças com menos de seis anos. Este é o quarto grupo de técnicos enviados pelo Ministério da Saúde para dar suporte em ações na rede pública.

A equipe é composta por sete profissionais, sendo duas pediatras, três fisioterapeutas e duas enfermeiras intensivistas, que ficarão no Amapá até o dia 27 de junho, atuando no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e no Pronto Atendimento Infantil (PAI). O grupo assistiu a uma breve apresentação sobre o quadro emergencial e teve acesso aos relatórios recentes sobre o quadro clínico e intensivo dos pacientes e as medidas tomadas pelo Governo do Estado desde o dia 13 de maio, quando foi decretado o surto.

“Essa equipe irá somar com os profissionais que já atuam no estado. Elas têm um propósito de auxiliar o atendimento que já realizamos, muito especialmente na principal porta de entrada da síndrome gripal, que é o PAI”, enfatizou a gestora da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Silvana Vedovelli.

Atualmente, 119 crianças estão internadas no HCA com sintomas de síndromes respiratórias. Destas, 88 estão em leitos clínicos e 31 em leitos de UTI. Outras 22 crianças aguardam transferência para o HCA. O reforço com técnicos de outros estados deve continuar até que a situação seja normalizada no estado.

Outras medidas

A chegada da equipe faz parte das ações adotadas pelo Governo do Amapá para conter o surto. Entre elas, também estão aquisição de respiradores e monitores de média e alta complexidade; aumento de leitos pediátricos; e entrega de kits de higiene para famílias com crianças hospitalizadas.

O Governo do Estado também repassou R$ 2,7 milhões aos municípios para ampliar a imunização dos amapaenses contra a Influenza. Como resultado da mobilização, o estado foi o primeiro estado do país a alcançar, e ultrapassar, a meta de vacinação do Ministério da Saúde, estipulada em 90%.

Além disso, através de tratativas com o Governo Federal, o Amapá também recebeu 12 mil toneladas de oxigênio para abastecer 30 novos leitos do Hospital Universitário (HU). O reforço também contou com o envio de doses de vacina bivalente contra Covid-19 e Influenza.

Para ampliar a transparência no enfrentamento ao surto e a abrangência das ações de vacinação, o Estado também disponibilizou o Vacinômetro, que pode ser acessado no site srag.painel.prodap.ap.gov.br.

Governador Clécio Luís lança ação ‘Mais Sorrisos’ com os Doutores da Amazônia para atender cerca de 1,8 mil indígenas Wajãpi

São 40 profissionais que farão os atendimentos no período de 20 a 28 de junho na aldeia Aramirã, em Pedra Branca do Amapari.


O governador Clécio Luís recebeu nesta segunda-feira, 19, os 40 profissionais que irão atuar na ação “Mais Sorrisos”, lançada pelo Governo do Amapá em parceria com a ONG Doutores da Amazônia para atender cerca de 1,8 mil indígenas da Terra Indígena Wajãpi com serviços especializados de saúde bucal e médica.

A primeira localidade visitada será a aldeia Aramirã, localizada na região Oeste do estado, no município de Pedra Branca do Amapari. Os atendimentos incluem serviços odontológicos, assistência farmacêutica, ginecológica e pediátrica, exames laboratoriais, fisioterapia, psicologia e enfermagem, além de entrega de óculos de grau.

O governador, Clécio Luís, destacou o objetivo de aprimorar a atenção à saúde não apenas nos centros urbanos mas, sobretudo, nas comunidades mais distantes do estado. Levando em conta as particularidades da região, a intenção é levar um olhar mais humanitário no atendimento às necessidades dos povos originários.

“É importante que essa ação deixe um legado na saúde como um todo, sobretudo bucal e ocular, reforçando a mensagem de respeito aos povos indígenas e dos serviços que precisam chegar a todas as áreas do estado, e não somente aos grandes centros urbanos. Queremos fazer chegar a todas as comunidades”, reforçou o governador.

A coordenadora-geral do Mais Sorrisos, Priscilla Flores, explica que a mobilização surgiu a partir da necessidade de ampliar o cuidado com a saúde bucal da população e, desde janeiro, o planejamento vinha sendo executado para levar a ação até a região.

“O Brasil possui tecnologia de alto nível, mas que ainda não é acessível a toda a população, assim surgiu essa ideia do programa Mais Sorrisos. Hoje mesmo vamos nos deslocar para lá e a partir de amanhã inicia a ação, com atendimentos de média complexidade e odontologia de alto nível. Temos um equipamento que já escaneia a arcada dentária e manda para o equipamento que esculpe o dente na mesma hora”, detalhou Priscilla, que é primeira-dama do Estado.

Atenção aos povos indígenas

Segundo a secretária dos Povos Indígenas (Sepi), Sônia Jeanjacque, o acesso à educação e, sobretudo à saúde, são as principais demandas dos povos residentes em localidades distantes, e a realização da ação Mais Sorrisos demonstra o compromisso com a efetivação de políticas públicas mais eficazes e acessíveis à população indígena do Amapá.

“Essa é a primeira grande ação na terra indígena Wajãpi, o que deixa os povos indígenas felizes por saberem que haverá atendimentos não apenas bucais, mas de várias outras especialidades. E levar para dentro da aldeia, próxima da realidade indígena, isso é realmente muito importante”, destacou Sônia.

Quem também celebrou a iniciativa foi o professor indígena e líder comunitário, Seki Waiãpi. São cerca de 190 quilômetros entre a terra onde ele mora e a capital do estado, Macapá, uma distância superada com a chegada dos atendimentos especializados que os moradores da aldeia aguardavam.

“É uma ação muito importante para o povo Wajãpi, porque precisamos desse cuidado com a saúde bucal. Estávamos esperando há muito tempo e agora estamos felizes com as equipes indo até a aldeia, para atender toda a população de lá”, frisou Seki Waiãpi.

Doutores da Amazônia

Os profissionais de saúde iniciam os atendimentos já nesta terça-feira, 20, e seguem até 28 de junho. Além do Amapá, a ONG Doutores da Amazônia possui bases também nos estados de Rondônia, Amazonas e Mato Grosso, com o objetivo de desenvolver os atendimentos médicos, já presentes nos grandes centros urbanos, nas localidades mais distantes, beneficiando povos de regiões que têm dificuldade de acesso aos serviços de saúde.

“A essência do profissional de saúde é fazer os atendimentos chegarem a todas as regiões. Medicina e odontologia foram criadas, há centenas de anos, para salvar vidas. Queremos resgatar essa essência e desenvolver os serviços onde muitas vezes não tem como se deslocar”, enfatizou o presidente da entidade, Caio Eduardo Machado.

Cooperação

A ação conta, ainda, com apoio do Exército Brasileiro, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) do Amapá e Norte do Pará, da Secretaria de Saúde de Pedra Branca do Amapari e dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues.

“Tem um enorme significado o que representa essa missão, em uma terra indígena de um povo originário. Os Wajãpis estavam aqui muito antes de colonizadores chegarem e o próprio nome ‘Amapá’ tem essa identidade, são um dos povos que deram luz à existência dessa terra”, disse o senador Randolfe Rodrigues.

HU-Unifap abrirá mais 10 leitos de UTI adulto

Rede Ebserh mantém esforços para ampliação da rede de saúde do Amapá

Após cumprir uma importante missão de ajuda voluntária no setor de pediatria para o enfrentamento da crise sanitária no estado, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) se prepara, agora, para seguir ampliando os cuidados em saúde à população do estado a partir do Hospital Universitário da Unifap.

Já se encontra em fase final o processo de entrega de 10 novos leitos de UTI adulto para o Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá (HU-Unifap). Isto deve acontecer nos próximos 45 dias. Também está em andamento a contratação de médicos intensivistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos de radiologia, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais.

“Profissionais de saúde da rede Ebserh, de diferentes regiões do país, deslocaram-se de forma voluntária para atuar em uma força-tarefa que salvou a vida de muitas crianças. Foram 53 atendimentos e nenhum óbito desde 31 de maio, mostrando a capacidade de intervenção qualificada da Ebserh também em situações de emergência”, destacou o presidente da empresa pública, Arthur Chioro.

No apoio da Ebserh para combater a emergência sanitária provocada pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a empresa investiu mais de R$ 6 milhões no provimento de infraestrutura para garantia do abastecimento de oxigênio, medicamentos, materiais e outros insumos.

“O impacto do trabalho da Ebserh foi fantástico no sentido da qualidade do serviço, o que diminuiu as filas e garantiu a vida das crianças que estavam acometidas por essa grave doença respiratória”, afirmou o superintendente do HU-Unifap, Aljerry Rêgo.

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh

Hospital da Criança e Pronto Atendimento Infantil registram 119 internações por síndromes respiratórias


O Hospital da Criança e Adolescente (HCA) e o Pronto Atendimento Infantil (PAI) registram 119 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O levantamento foi divulgado no início da tarde desta terça-feira, 13, pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).  Deste total, 87 crianças ocupam leitos clínicos nas enfermarias do HCA e PAI e outras 32 estão em leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com monitoramento de equipe multiprofissional 24 horas.

Desde que foi decretada a situação de emergência em saúde pública por conta do surto, o Amapá já registrou 12 óbitos de crianças, todas menores de seis anos de idade. As mortes aconteceram de 13 de maio a 12 de junho, no HCA. De acordo com o levantamento do hospital, 34 pacientes estão no PAI e ainda aguardam leitos clínicos e de UTI.

Síndromes respiratórias

No dia 13 de maio, o Governo do Amapá decretou situação de emergência devido ao aumento de casos de doenças respiratórias causadas pelos vírus sincicial e influenza, além do novo coronavírus. As crianças menores de seis anos têm sido as mais atingidas pelas doenças.

Para conter o surto, o Governo do Estado implementa medidas emergenciais, como a ampliação de leitos e articulação junto ao Ministério da Saúde para o reforço de profissionais como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas para auxiliar nos cuidados com os pacientes.

O Governo do Amapá também repassou R$ 2,7 milhões para os municípios reforçarem a atenção básica, especialmente a vacinação contra a gripe.

Amapá recebe mais uma equipe da Força Nacional do SUS para reforço no combate ao surto de síndromes respiratórias

Este é o 3° grupo de profissionais da saúde que chega ao Estado e é composto por pediatras, fisioterapeutas e enfermeiros intensivistas.


O governador, Clécio Luís, recepcionou na manhã desta sexta-feira, 9, mais uma equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Este é o terceiro grupo de profissionais que chega ao Amapá para auxiliar no combate ao surto de síndromes respiratórias que atinge, principalmente, as crianças menores de seis anos.

A equipe é composta por pediatras, fisioterapeutas e enfermeiros intensivistas. Eles ficarão no Amapá até o dia 17 de junho para dar apoio às ações dentro do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), da Maternidade Mãe Luzia e do Hospital Estadual de Santana (HES).

¨É um reforço para os nossos profissionais, que são incansáveis no atendimento aos pacientes Esse apoio tem sido muito importante, pois é uma troca de experiências entre os nossos servidores e a equipe que vem de outros estados e isso tem feito toda a diferença no nosso enfrentamento ao surto”, pontuou o governador.

Cobertura vacinal
A chegada da nova equipe acontece no Dia Nacional da Imunização, celebrado em 9 de junho. O incentivo à ampliação da cobertura vacinal contra o vírus Influenza nos 16 municípios é uma das principais estratégias utilizada pelo Governo do Amapá para combater o surto de síndromes respiratórias.

De 13 de maio até esta sexta-feira, 9, o percentual de cobertura vacinal dos grupos prioritários em todo o estado passou de 16% para mais de 95%. Ataxa é a mais alta do país e a única a ultrapassar a meta estabelecida pelo MS, que é de 90%.

“Nós temos muita satisfação em dizer que nossa campanha teve um grande sucesso no Amapá. Agora, já somos o primeiro e o único estado que atendeu as metas do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde. Vamos estender esse incentivo para ampliar a cobertura vacinal contra outras doenças”, disse Clécio Luís.

Situação de emergência no Amapá
Ainda em 13 de maio, o Governo do Amapá decretou situação de emergência por conta do surto de síndromes respiratórias. O reforço com técnicos de outros estados deve continuar até a contenção do surto.

Atualmente, 127 crianças com sintomas de síndrome gripal estão internadas no HCA. Deste total, 91 estão em leitos clínicos  e 36 em leitos de UTI. Outros 20 pacientes estão no Pronto Atendimento Infantil (PAI) e aguardam transferência para o HCA.

Desde 13 de maio, 11 crianças foram a óbito no Amapá em função de doenças respiratórias. O assessor de Gabinete da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde reforçou a importância da atuação em conjunto para enfrentar o surto.

“Aqui, nós temos visto uma parceria entre Legislativo, Executivo e Judiciário. Assim como nós temos muito para contribuir com nossas experiências, também levaremos muitos ensinamentos daqui de dentro do Estado do Amapá”, ressaltou Soriano.

Amapá é o único estado do Brasil a ultrapassar meta de cobertura vacinal contra a gripe

Estado chegou a 94,37% de imunização, taxa superior à meta do Ministério da Saúde, que é de 90%. A média nacional é de 45%.

O Amapá alcançou nesta sexta-feira, 94,37% de cobertura vacinal contra a gripe, sendo o único estado do Brasil a ultrapassar a meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS) para os públicos prioritários, durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que encerrou na quarta-feira, 31.

A média nacional de cobertura é de 45%. Atrás do Amapá, estão os estados da Paraíba, com 74,91%, e do Maranhão, com 62,24%. São Paulo e Rio de Janeiro atingiram, respectivamente, 41,76% e 30,45% de imunização de grupos prioritários, que incluem pessoas mais vulneráveis à doença, como crianças, idosos e mulheres grávidas.

O incentivo à vacinação é uma das principais estratégias do Governo do Amapá para conter o surto de síndromes respiratórias que atinge, sobretudo, as crianças menores de seis anos. Na última sexta-feira, 26, o Estado repassou R$ 2,7 milhões para os 16 municípios investirem em ações como contratação de profissionais ou compra de insumos para alcançar o maior número possível de moradores com a vacina.

Em 13 de maio, quando o Governo do Estado decretou o surto, a cobertura vacinal era de apenas 16%, mas a população respondeu ao chamado e compareceu aos postos de vacinação.

Mesmo com o fim da campanha, as doses de imunizante seguem disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde para qualquer pessoa a partir dos seis meses.

Cobertura contra influenza
O Governo do Amapá lançou nesta sexta-feira, 2, o vacinômetro, uma plataforma online atualizada diariamente com os dados de vacinação contra a gripe.

O site aponta que, entre os grupos prioritários, são 182.513 pessoas vacinadas em todo o estado. Ao todo, 90,15% das crianças com idades entre seis meses a seis anos incompletos receberam a vacina.

As cidades de Oiapoque, Pracuúba, Calçoene e Tartarugalzinho chegaram a 100% de cobertura. Em outra ponta, Cutias, Mazagão e Serra do Navio ainda não alcançaram a meta de 90% de cobertura vacinal.

Quem não pode tomar a vacina da gripe?
Bebês com menos de 6 meses e pessoas que apresentaram reações alérgicas aos componentes da vacina ou às doses dos anos anteriores não podem receber a vacina da gripe.

Pode tomar a vacina da gripe estando gripado?
Não é recomendado tomar a vacina da gripe estando na fase aguda da doença com quadro febril. Isso se deve à necessidade de evitar que os sintomas da gripe sejam confundidos com os possíveis eventos adversos da imunização. Pessoas com sintomas leves, como coriza e tosse podem e devem se vacinar.

A influenza, também conhecida como gripe, é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e possui elevada transmissibilidade e distribuição global.

Vírus Sincicial Respiratório: saiba cuidados contra um dos causadores do surto de síndromes gripais no Amapá

O Microrganismo infecta tanto adultos quanto crianças, mas é nos menores de 6 anos que aumentam os riscos de agravos como pneumonia e bronquiolite.

Sintomas como tosse, mal-estar e febre, típicos de uma gripe comum, devem ser entendidos também como um alerta de infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal responsável pelo surto de síndromes gripais que o Amapá enfrenta. A Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) traz informações sobre o vírus, as doenças causadas por ele e como evitá-lo.

O VSR infecta tanto adultos quanto crianças, mas é nos menores de 6 anos que os agravos, como bronquiolite e pneumonia, são mais comuns.Desde o dia 13 de maio, quando foi decretada situação de emergência em saúde pública por conta da alta de casos, o Governo do Estado adotou medidas emergenciais, incluindo ampliação de leitos nos hospitais e mobilização da sociedade para a vacinação, como formas de enfrentamento ao microrganismo responsável por mais de 50% das doenças respiratórias no estado.

O que é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR)?

É um vírus respiratório comum que, na maioria das pessoas, causa sintomas leves semelhantes ao resfriado. Mas é para os recém-nascidos, crianças pequenas, portadores de doenças pulmonares crônicas ou com imunodeficiência que o vírus representa maior risco, podendo causar pneumonia ou bronquiolite, uma inflamação aguda dos bronquíolos, responsáveis por transportar o ar nos pulmões.

Quais são os sintomas?

Os sintomas iniciam logo na primeira semana após a transmissão e incluem febre baixa, dor de garganta, dor de cabeça e secreção nasal. Outros sinais de alerta são tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito, lábios e unhas arroxeados. Com o aparecimento desses sintomas, a recomendação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para o primeiro atendimento.

O VSR é perigoso?

Sim, principalmente para recém-nascidos, bebês prematuros ou com menos de 1 ano de idade. Outras condições de saúde como doenças cardíacas ou pulmonares congênitas, imunidade baixa ou distúrbios neurológicos que dificultem a limpeza de secreções também aumentam o risco para as crianças.

Quais as medidas de prevenção?

Medidas já conhecidas, como o distanciamento social, são uma das principais formas de prevenção. Para as crianças, o aleitamento materno e a caderneta de vacinação atualizadafortalecem o organismo e melhoram a capacidade de resposta a infecções. Outros cuidados incluem:

  • Evite visitar recém-nascidos e bebês de colo;
  • Mantenha o distanciamento de pessoas gripadas;
  • Higienize as mãos com frequência, utilizando água e sabão ou álcool 70%;
  • Desinfete superfícies e ambientes, principalmente os utilizados por crianças;
  • Utilize máscara se tiver sintomas de gripe;
  • Cubra nariz e boca ao tossir ou espirrar;
  • Fique em casa se estiver doente.

Amapá ultrapassa meta de 90% de imunização contra a gripe nos grupos prioritários

Ampliação da cobertura é resultado de esforços entre Governo do Estado e prefeituras para ampliar a cobertura vacinal.

O Amapá alcançou 90,71% do grupo prioritário com a vacina contra a gripe nesta quarta-feira, 31, ultrapassando a meta do Ministério da Saúde, que é de 90%. Já são 175.432 pessoas imunizadas, segundo dados divulgados pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS).

A conquista acontece 18 dias após o Governo do Estado declarar situação de emergência devido ao surto de síndromes respiratórias, no dia 13 de maio, quando a taxa era de 16%. Desde então, as ações para auxiliar na ampliação da cobertura vacinal dos 16 municípios foram intensificadas.

“Hoje, 18 dias depois de decretarmos situação de emergência na saúde, alcançamos mais 90% do grupo prioritário. Isso significa que os nossos municípios atenderam ao chamado do Governo do Estado para intensificar a cobertura vacinal. A população vacinada é resultado da força-tarefa junto aos prefeitos, profissionais da saúde de todo do Amapá, gestores e o apoio incondicional do Governo Federal. Quatro municípios ainda precisam bater a meta da vacinação, e estamos aqui para continuar apoiando no que for preciso”, destacou o governador Clécio Luís.

O chefe do executivo estadual lembrou ainda, que a Influenza é apenas um dos imunizantes disponíveis à população. “Temos outras vacinas que são igualmente importantes para o combate a outros vírus e podem e devem ser utilizadas pelas famílias. Importante reforçar que famílias vacinadas, são famílias protegidas. Só vamos vencer com as pessoas vacinadas”, reforçou o gestor.

Os municípios de Ferreira Gomes, Oiapoque e Pracuúba chegaram a 100% de cobertura vacinal. Em outra ponta, os municípios de Cutias, Mazagão, Santana e Serra do Navio ainda precisam atingir a meta de imunização.

O público prioritário, que está mais vulnerável à doença, é composto por idosos, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos, mulheres grávidas e puérperas, trabalhadores da saúde, povos indígenas, entre outros.

Os dados da SVS-AP mostram, ainda, que 86,07% das crianças receberam a vacina; 90,93% dos idosos foram imunizados; 99,47% dos professores foram vacinados. Já as gestantes, 98,12% foram protegidas, enquanto trabalhadores da saúde, tiveram 100,19%.

“Ficamos muito contentes com o resultado da campanha. O Amapá é o primeiro estado brasileiro a alcançar a meta, isso é o resultado da força-tarefa mobilizada pelo governador Clécio Luís, que recebeu de imediato, o compromisso dos municípios, de fazer a vacina chegar a toda população”, frisou a superintendente da SVS, Margarete Gomes.

mobilizada pelo governador Clécio Luís, que recebeu de imediato, o compromisso dos municípios, de fazer a vacina chegar a toda população”, frisou a superintendente da SVS, Margarete Gomes.

A vacina está disponível para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Mais vacinas
Na semana passada, mais de 100 mil doses da vacina contra a Influenza chegaram ao Amapá em uma remessa enviada pelo Ministério da Saúde atendendo a um pedido do Governo do Estado.

A coordenadora Estadual de Imunizações da SVS, Maria Angélica Oliveira, informou que todos os municípios já receberam a segunda remessa de doses.

“Vamos comemorar os resultados da campanha e continuar conscientizando a população sobre a importância da vacina. A imunização continua em todos os postos”, ressaltou Angélica.

O imunizante é atualizado anualmente de acordo com os subtipos do vírus em circulação no país, por isso, independentemente daqueles que tomaram a vacina no ano passado, e fazem parte do grupo prioritário, é muito importante que participem da campanha.

Governo repassa R$ 2,7 milhões aos municípios
Na última sexta-feira, 26, o Governo do Estado entregou R$ 2,7 milhões para as prefeiturasinvestirem em ações de enfrentamento do surto que atinge, sobretudo, as crianças menores de seis anos. O valor foi distribuído de acordo com a população de cada cidade.

O aporte que sai do Fundo Estadual de Saúde faz parte do pacote de medidas do Governo para o enfrentamento do surto.

Amapá recebe mais uma equipe da Força Nacional do SUS para enfrentamento a síndromes respiratórias

São 15 profissionais que já começaram a atuar desde esta segunda-feira, 29, nos hospitais do estado.


O Amapá recebeu nesta segunda-feira, 29, mais uma equipe da Força Nacional do SUS para atuar no enfrentamento do surto de síndromes respiratórias que atingem crianças e adultos no estado. O governador do Amapá, Clécio Luís, agradeceu o empenho e a disponibilidade em ajudar o estado.

“Essa equipe que chega ao estado, se une aos nossos profissionais do Amapá que são incansáveis e que diariamente estão empenhados em salvar vidas. Nossas equipes têm sido fundamentais, eles batalham todos os dias por cada paciente que chega aos hospitais”, destacou o governador.

Clécio Luís também fez uma avaliação das medidas adotadas pelo governo diante do surto e ressaltou a parceria do Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Apesar das dificuldades, do ponto de vista das iniciativas, do engajamento de todos, das respostas, avalio que estamos enfrentando bem esse momento difícil de surto. Conseguimos aumentar a cobertura vacinal no estado inteiro. E a vinda das equipes para ajudar e atuar junto com os nossos profissionais, mostra que existe uma preocupação e um amparo do SUS para com o Amapá”, ressaltou o chefe do executivo estadual.

Os 15 profissionais entre médicos infectologistas e pediatras, enfermeiros e fisioterapeutas vão substituir a primeira equipe que chegou ao Amapá para reforçar o atendimento aos pacientes no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), Hospital da Mulher Mãe Luzia, Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Hospital Estadual de Santana (HES).

É a segunda turma enviada ao Amapá desde que o Governo do Estado decretou situação de emergência em razão do surto. Para o assessor de gabinete do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e Urgência da Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Fausto Soriano, todos entenderam que a chegada da Força Nacional do SUS é para somar esforços junto às equipes amapaenses. Essa também é uma oportunidade de troca de experiências entre os profissionais.

“A gente sabe que um dos desafios de fazer gestão em saúde pública é justamente a questão organizacional de processos porque a gente lida o tempo inteiro com pessoas. Então nós estamos encontrando aqui processos muito bem estabelecidos que fazem toda a diferença. Assim como nós temos muito para contribuir com nossas experiências, também levaremos muitos ensinamentos daqui”, ressaltou Soriano.

A chegada dos profissionais faz parte das medidas adotadas para enfrentamento ao surto de síndromes respiratórias. Além disso, o Governo do Amapá abriu novos leitos, adquiriu respiradores e monitores de média e alta complexidade, comprou medicamentos e insumos.

Através de tratativas com o Governo Federal, o Amapá também recebeu 12 mil toneladas de oxigênio para abastecer 30 novos leitos do Hospital Universitário (HU).

Tanques de oxigênio chegam ao Amapá para equipar novos leitos do HU no combate a síndromes respiratórias

Oxigênio é necessário para abastecer 20 leitos clínicos pediátricos e 10 de UTI no Hospital Universitário


O Amapá recebeu nesta terça-feira (23), 32.695 metros cúbicos de oxigênio, o que equivale a 12 mil toneladas do insumo que vão abastecer os 30 novos leitos pediátricos que serão abertos no Hospital Universitário (HU-Unifap) a pedido do Governo do Estado, para atender pacientes com síndromes respiratórias.

O material foi dividido em dois tanques, o maior com capacidade de 27.745 metros cúbicos de oxigênio, e o menor com 4.950 metros cúbicos. O transporte foi feito no navio de apoio oceânico Iguatemi, da Marinha do Brasil, que trouxe o material em 48 horas do Pará para o Amapá. A logística também contou com o apoio da Companhia das Docas de Santana, que forneceu um guindaste para a retirada dos tanques da embarcação.

O oxigênio é necessário para abastecer 20 leitos clínicos pediátricos e 10 de tratamento intensivo (UTI) no HU. O pedido partiu do Governo do Estado ao Ministério da Saúde, que acionou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Rede Ebserh) para tratar com a fabricante White Martins, o fornecimento do insumo.

“Como se trata de um hospital novo, esta era uma ação já prevista no planejamento de ampliação da unidade, mas que está sendo antecipada para dar apoio à emergência em saúde pública do estado e não tem relação com desabastecimento na rede local”, destacou o ex-ministro da Saúde e atual presidente da Ebserh, Arthur Chioro.

A Ebserh também enviará 15 respiradores, camas hospitalares e já publicou um edital convocando profissionais voluntários para se deslocarem para o Amapá por um período de até 20 dias.

Com todo o processo, incluindo a interligação dos tanques ao sistema do Hospital Universitário, a previsão é que eles estejam prontos para uso em até 48 horas após a chegada ao hospital.

“Com a chegada desses tanques, o HU terá disponível o oxigênio necessário para a abertura dos novos leitos pediátricos. Nós não estamos em desabastecimento de oxigênio, mas esse reforço de leitos é necessário por conta da nossa demanda, que está muito alta. Estamos lotados”, explica a secretária de Saúde do Amapá, Silvana Vedovelli.

O Amapá vive um surto de síndromes respiratórias, com o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) sendo o principal causador dos agravos em crianças abaixo de seis anos.

Desde o decreto de emergência em saúde pública, no dia 13 de maio, o Governo do Estado já disponibilizou 249 leitos, entre clínicos e de UTI, para internação de crianças, contudo, as unidades continuam superlotadas com o avanço do surto.

O Ministério da Saúde e a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) prestam apoio ao Estado com material laboratorial, equipes de profissionais e pesquisadores.

Governador acompanha atendimentos e obras no Hospital de Santana para abertura de novos leitos emergenciais

Clécio Luís esteve nesta segunda-feira, 22, na unidade de saúde; uma força-tarefa está sendo feita para que novas alas sejam entregues nos próximos dias.


Nesta segunda-feira, 22, o governador do Amapá, Clécio Luís, acompanhou os atendimentos no Hospital Estadual de Santana (HES), que também está recebendo pacientes com síndromes respiratórias e segue com as enfermarias superlotadas.

Clécio conversou com funcionários, escutou pacientes e constatou que a maioria das crianças internadas não receberam a vacina contra a Influenza. Elas são as principais afetadas.

“Estamos no nono dia de emergência em saúde pública. Assim como em Macapá e nos outros municípios, o hospital está lotado. E nós estamos fazendo um esforço gigantesco para garantir pessoal, insumos e medicamentos, leitos novos, tudo o que é necessário. Mas nós só vamos conseguir sair dessa crise, se vacinarmos as nossas crianças”, reforçou o governador.

Junto com a secretária de Saúde, Silvana Vedovelli, o gestor também foi até as obras da unidade de saúde, que receberam uma força-tarefa para a entrega de novas alas com mais leitos. A medida é mais uma das ações emergenciais para conter o surto de gripe que o Amapá enfrenta.

 

Em reunião com prefeitos e secretários de Saúde dos municípios no domingo, 21, o governador cobrou empenho das prefeituras no aumento da cobertura vacinal. A secretária de Estado da Saúde, Silvana Vedovelli alertou que diferente do que muitos pensam, o único impeditivo para que a criança não seja vacinada, é se ela estiver com gripe.

“Podemos e devemos levar as crianças para serem vacinadas. Só dessa forma, vamos fazer o que estamos trabalhando tanto, que é continuar salvando vidas”, pontuou Silvana.

As obras do novo prédio do Hospital Estadual de Santana estão com 85% dos serviços concluídos. Quando estiver pronto, o complexo contará com o Hospital de Emergência (HE) adulto e infantil, com 77 leitos clínicos, Centro Obstétrico e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que terá enfermaria, sala vermelha, farmácia e centro cirúrgico, além da maternidade com capacidade para 20 leitos.

 

Dados epidemiológico
De janeiro até a primeira semana de maio deste ano, o Amapá teve aumento de 53,11% nos casos de síndrome gripal, e 108,33% evoluíram para as formas mais graves da doença, comparado ao mesmo período de 2022. No dia 13 de maio o Governo do Estado decretou situação de emergência, devido ao surto das síndromes respiratórias.

De acordo com levantamento da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), o vírus predominante em circulação no estado é o Vírus Sincicial Respiratória (VSR)presente em mais de 50% dos casos, além da Influenza A e B e o da Covid-19.

Recomendações importantes para a população:
Para reduzir os riscos de crianças desenvolverem bronquiolite e pneumonia nessa época do ano, o Ministério da Saúde reforça algumas medidas preventivas para redução da transmissibilidade dos vírus respiratórios.

  • Fortalecer as ações de educação em saúde quanto às medidas de prevenção e controle de das Síndromes Gripais e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG);
  • Utilização de máscaras em ambientes fechados, higienização frequente das mãos e distanciamento físico para pessoas suspeitas e/ou com sintomas de síndromes gripais,
  • Isolamento domiciliar, utilização de máscaras e higienização frequente das mãos para os casos confirmados em período de transmissão da doença;
  • Evitar fumar perto de crianças;
  • Evitar tocar os olhos, nariz ou boca de crianças, principalmente recém-nascidos;
  • Evitar o contato ou exposição de crianças com pessoas com sintomas respiratórios;
  • Evitar ambientes fechados e aglomerados, principalmente por crianças menores que seis anos no período de maior sazonalidade;
  • Crianças com sintomas respiratórios não devem frequentar escola e creches, shopping, templos religiosos, o afastamento previne o contágio.