Corregedoria do CNMP lança ferramenta desenvolvida pelo MP-AP

O “Glossário da Resolutividade” é uma ferramenta inovadora desenvolvida em parceria entre o MP do Amapá e o CNMP


O “Glossário da Resolutividade” é uma ferramenta inovadora desenvolvida em parceria entre o MP do Amapá e o CNMP. O sistema é leve, funcional e adaptado para dispositivos móveis, o que permite um acesso rápido e fácil às informações disponibilizadas. Além disso, conta com um motor de busca eficiente que torna a pesquisa de termos e definições mais rápida e precisa.

Em sua apresentação, o corregedor nacional do MP destacou que a ferramenta é constituída de termos simples e compostos, apresentando conceitos e definições extraídos da literatura jurídica brasileira, referências doutrinárias, informações históricas de termos relacionados, boas práticas resolutivas das Unidades e Ramos do Ministério Público e dos sistemas e processos brasileiros, bem como imagens e textos vinculados.

Quero fazer um agradecimento todo especial à doutora Ivana Cei, que era procuradora-geral do Amapá quando iniciamos este trabalho, dando todo apoio e autorização para a realização desta parceria em prol do aperfeiçoamento do MP brasileiro, e também ao atual PGJ Paulo Celso Ramos. No nome de Vossas Excelências eu agradeço ao Ministério Público e aos servidores do MP do Amapá que contribuíram para a realização desta iniciativa”, salientou D’Albuquerque.

O procurador-geral de Justiça amapaense disse acreditar que essa ferramenta será de grande utilidade para os membros do Ministério Público brasileiro.

“Unimos nessa parceria os conhecimentos especializados do Departamento de TI do MP-AP e da área de negócios da Corregedoria do CNMP para criar um sistema que oferece uma ampla gama de funcionalidades. Essas funcionalidades foram pensadas para facilitar o acesso e o entendimento dos termos usados na atuação resolutiva, bem como para promover a cultura institucional orientada para a entrega à sociedade de resultados socialmente relevantes”, destacou Paulo Celso Ramos.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Procuradora do Amapá é eleita e compõe a lista de indicados ao CNMP


O Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados e da União (CNPG) elegeu os integrantes que serão indicados para as vagas destinadas aos Ministérios Públicos estaduais no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), para o biênio 2023/2025, durante reunião ordinária na tarde desta quarta-feira (26), em Brasília. O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Paulo Celso Ramos, participou da votação com a definição dos nomes da procuradora de Justiça do Amapá, Ivana Cei, do procurador de Justiça do MP do Mato Grosso do Sul, Paulo Cezar dos Passos, e do promotor de Justiça de Santa Catarina, Fernando da Silva Comin.

Os trabalhos foram conduzidos pela presidente do CNPG, Norma Cavalcanti, com participação de 26 procuradores-gerais de Justiça votantes, em um processo de três escrutínios com duração de mais de duas horas. Participaram, ainda, o corregedor-nacional do CNMP, Oswaldo D’Albuquerque; conselheiro do CNMP, Rinaldo Reis; o presidente Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), Manoel Murrieta; o presidente da Associação dos Membros do Ministério Público do Amapá (Ampap), José Cantuária Barreto; o chefe de Gabinete da Corregedoria Nacional e promotor de Justiça do MP-AP, Marcelo Guimarães; e outros membros do MP brasileiro.

Ao final da votação, os eleitos agradeceram e reforçaram que irão trabalhar em defesa da instituição Ministério Público para que seja cada vez mais forte.

O procurador-geral do MP-AP elogiou a condução da votação, parabenizou todos que concorreram e desejou sucesso aos eleitos. “Este resultado reflete a unidade da instituição Ministério Público e fico muito feliz que a indicada pelos membros do Amapá tenha sido eleita, trazendo consigo a representatividade de ser uma mulher da Região Norte”, manifestou.

Ivana Cei comemorou agradecendo ao PGJ do Amapá, Paulo Celso Ramos, e demais membros do CNPG pela votação, bem como às manifestações de apoio dos PGJs e das procuradoras e promotoras de Justiça do Brasil, que ligaram torcendo para que pela primeira vez uma mulher representante dos MPs estaduais chegue ao CNMP.

“Estou extremamente emocionada, agradeço ao Colegiado e à presidente Norma Cavalcanti. A unidade do MP não é uma falácia, ela existe e nós precisamos brigar por isso. Estaremos à disposição para que essa unidade seja efetiva, verdadeira e que o MP brasileiro seja realmente forte e único. Dedico esta votação às mulheres do Ministério Público”, destacou a procuradora de Justiça do Amapá.

A lista com os três nomes será encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal para sabatina e apreciação em Plenário pelos Senadores para a definição dos que irão compor o Conselho Nacional.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Tem início a 1ª Semana de audiências concentradas no Juizado de Infância e Juventude – Área Cível e Administrativa de Macapá


Na manhã desta segunda-feira (24), o Juizado da Infância e Juventude – Área Cível e Administrativa da Comarca de Macapá iniciou a semana de audiências concentradas, sob a titularidade da juíza Stella Ramos. As audiências são exigidas pelo CNJ, que determina que o juiz deve reavaliar periodicamente todas as situações das crianças e adolescentes que estejam em casas de acolhimento, “com o intuito de não deixar que o público infantojuvenil fique além do necessário nos abrigos”, ressaltou a juíza.

Segundo o Provimento n° 118/2021 do CNJ, as audiências concentradas devem ser realizadas duas vezes por ano, com acompanhamento das entidades de acolhimento infantojuvenil em situação de vulnerabilidade social, mantendo-se as reavaliações periódicas trimestrais. A execução das audiências concentradas também é uma das ações realizadas em parceria do Programa Fazendo Justiça, do Conselho Nacional de Justiça com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

As crianças e adolescentes que terão suas situações reavaliadas estão atualmente acolhidas nas seguintes instituições: Casa Lar Ciã Katuá, Marluze Araújo, Casa da Hospitalidade e Casa Lar Betânia.

Secretaria de Comunicação do TJAP

MP-AP trata sobre direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista

Na segunda-feira (10), a titular da Promotoria de Justiça de Porto Grande, promotora de Justiça Thaysa Assum de Moraes, reuniu-se com familiares de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O encontro buscou traçar estratégias de atuação ministerial para que sejam garantidos os direitos desses indivíduos, no município de Porto Grande.

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) desempenha um papel fundamental na defesa dos direitos das pessoas com TEA, garantindo que esses indivíduos sejam tratados com dignidade e respeito, através de uma educação inclusiva e acesso à saúde. Além de atuar para garantir que as escolas forneçam os recursos necessários para atender às necessidades educacionais desses alunos, fiscaliza o cumprimento das leis de acessibilidade nas instituições de ensino, garantindo que esses espaços sejam adaptados para receber todos os estudantes.

Durante o encontro, foi estabelecido estratégias de ações junto à Secretaria Municipal de Educação, Saúde e Assistência Social, a fim de assegurar pontos resistentes e que não estejam permitindo o tratamento adequado e o respeito por uma vida digna aos portadores do transtorno do espectro autista.

“Muitas vezes, as pessoas com TEA precisam de tratamentos específicos e terapias para melhorar sua qualidade de vida. No entanto, o acesso a esses recursos pode ser difícil e, em muitos casos, caro. Nesses casos, o Ministério Público pode acionar o sistema de saúde para garantir que esses tratamentos sejam fornecidos pelo SUS ou por convênios médicos”, ressaltou a promotora Thaysa Assum.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

MPF oferta 10 vagas de estágio para estudantes de graduação e de pós-graduação em direito

Inscrições preliminares iniciam nesta quinta-feira, 30 de março, e seguem até 10 de abril

O Ministério Público Federal (MPF) lançou, nesta quarta-feira (29), edital de processo seletivo de estágio com nove vagas para estudantes de graduação e uma para estudantes de pós-graduação em direito. A seleção também formará cadastro-reserva. As inscrições preliminares iniciam nesta quinta-feira (30) e seguem até 10 de abril. Para confirmar a inscrição é indispensável enviar a documentação exigida no edital, no período de 11 a 20 de abril. Confira as regras na página do concurso.

Para participar do concurso, é necessário estar matriculado em uma das instituições conveniadas com a Procuradoria da República no Amapá relacionadas no edital. Os inscritos farão provas objetiva, com 40 questões, e subjetiva, com duas questões dissertativas. As provas estão agendadas para 30 de abril, em local a ser definido e divulgado na página da seleção. Os aprovados serão convocados para estagiar nos ofícios titularizados por procuradores da República. Atualmente, o Amapá conta com oito ofícios que, dentre diversas atribuições, atuam na fiscalização das leis e nas áreas cível, criminal e eleitoral.

Estágio – A jornada de atividade de estágio será de quatro horas diárias, totalizando 20 horas semanais. O estagiário de graduação é remunerado com bolsa de R$ 976; e o de pós-graduação, com bolsa de R$ 1.952. Outros benefícios são o auxílio-transporte de R$ 11 por dia, recesso remunerado de 30 dias a cada ano de estágio e seguro contra acidentes de trabalho. O contrato tem duração de até um ano, podendo ser estendido até a data da colação de grau do estagiário, desde que não exceda o prazo de dois anos. Ao final, o estudante recebe termo de realização de estágio.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá

PGJ do MP-AP cumpre agenda em Brasília e acompanha Sessão do CNMP


O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Paulo Celso Ramos, e a procuradora de Justiça Ivana Cei cumpriram agenda institucional em Brasília, na terça-feira (28). Na pauta, reunião com parlamentares e participação da 4ª Sessão Ordinária do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), com adesão da Agência Nacional de Saúde (ANS) ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal e deliberação do Código de Ética do Ministério Público brasileiro.

 

Na sede do CNMP, acompanharam o ato de assinatura do termo de adesão pelo presidente do Conselho Nacional do MP, Augusto Aras, o presidente da Comissão da Saúde, conselheiro Jayme de Oliveira, e o diretor-presidente da ANS, Paulo Roberto Rebello. O Pacto Nacional pela Consciência Vacinal tem o objetivo de incentivar uma atuação coordenada entre o Ministério Público brasileiro, os órgãos e entidades envolvidos com a saúde pública, em busca da consciência vacinal e da retomada de índices seguros e homogêneos de cobertura de vacinas em todo o Brasil. Neste primeiro momento, o foco da atuação será a vacinação contra a poliomielite, cujos números de vacinados estão em queda expressiva.

No plenário, ainda durante a 4ª Sessão Ordinária de 2023, foi aprovado, por unanimidade, o Código de Ética do Ministério Público, composto por 40 artigos, 20 princípios e valores éticos, divididos em 12 capítulos, em que institui regras de conduta aplicáveis a todos os membros do MP brasileiro.

 

O Código estabelece também que o exercício das funções do Ministério Público exige conduta compatível com os preceitos previstos em seu texto. Assim, os membros do MP devem estar norteados pelos princípios e valores éticos da unidade, da indivisibilidade, da independência funcional, da objetividade, da igualdade de tratamento, da transparência, da integridade pessoal e funcional, da diligência, da dedicação, da presteza, da cortesia, do respeito, da prudência, da motivação racional, do sigilo funcional, do conhecimento, da capacitação e da dignidade.

Reunião com ministro e parlamentares

 

Os membros do MP-AP cumpriram agenda no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional do Brasil, em visita ao ministro Waldez Góes.

No Congresso Nacional, o PGJ Paulo Celso e Ivana Cei reuniram com a senadora Soraya Thronicke (MS) e os senadores Eduardo Gomes (SE) e Lucas Barreto (AP).

Em seguida, acompanhados de PGJs do MP Militar e de outros Estados, reuniram com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (AP).

Foram tratados assuntos para o fortalecimento institucional com discussão de pautas nacionais e para promover a aproximação entre as instituições.

Na Representação do MP-AP, em Brasília (DF), o PGJ reuniu com o chefe de Gabinete da Corregedoria Nacional, promotor de Justiça do MP-AP, Marcelo Guimarães, e com o assessor jurídico da instituição, Nathan Rockenbach.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Reunião interinstitucional debate medidas para garantir reintegração de posse humanizada em área da União no Amapá

Órgãos formaram mesa de diálogo permanente para discutir conflitos fundiários urbanos iniciando pelo caso da Rodovia Norte-Sul

A necessidade de assegurar reintegração de posse protegendo a dignidade dos ocupantes de áreas urbanas mobilizou membros e representantes do Ministério Público, de defensorias públicas e de órgãos do Executivo federal, estadual e municipal que se encontraram na última sexta-feira (24). A reunião proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) decorre de pedido de apoio de ocupantes de área da União na Rodovia Norte-Sul, em Macapá, que tiveram o serviço de energia interrompido pela CEA Equatorial, no dia 17 de março, em cumprimento de decisão judicial. No processo em que a decisão foi proferida, o MPF atua como fiscal da lei. A instituição convidou os órgãos para discutir o assunto e formar uma mesa de diálogo permanente para debater reintegrações de posse humanizadas. A proposta é adotar medidas adequadas e proporcionais, assegurando a proteção da dignidade da pessoa humana, de modo a evitar violações de direitos.

A reunião com representantes da comunidade ocorreu no início da semana passada, três dias após a retirada de fiação e transformadores de energia da comunidade. Eles procuraram o MPF para relatar as dificuldades que enfrentavam sem luz elétrica. Expuseram situações de vulnerabilidade agravadas após a ocorrência, em especial sobre idosos, crianças e pessoas em diferentes condições de saúde que necessitam de energia para seus tratamentos. Os depoimentos motivaram o procurador da República Alexandre Guimarães, titular do ofício que trata de direitos sociais e fiscalização de atos administrativos, a convidar órgãos de diferentes esferas, que possuem algum nível de envolvimento com o tema, para firmar parceria visando a proteção dos direitos fundamentais da população afetada.

Medida desproporcional – Em manifestação à Justiça Federal, no fim do ano passado, o MPF já havia se posicionado contra o pedido da União de interromper o fornecimento de energia elétrica na área, a despeito da situação irregular da invasão. O órgão avaliou como desproporcional a medida que tinha por finalidade desencorajar a permanência dos ocupantes e evitar novas invasões. O MPF considerou, sobretudo, a dignidade das cerca de 6 mil pessoas que teriam suspenso um serviço essencial. “Mesmo sendo válida a necessidade de se resguardar a propriedade de bens públicos, medidas judiciais com esse teor não podem proceder se causarem grave lesão à integridade física da população (…) A falta de energia elétrica retira das pessoas as condições mínimas de sobrevivência. A sua ausência impõe ao administrado uma existência aquém do limite da dignidade humana”, frisou trecho da manifestação.

Na peça, o MPF sugeriu, ainda, que se aguardasse os encaminhamentos da Comissão de Conflito Fundiário, que será criada no âmbito do poder judiciário, nos termos determinados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No julgamento da ADPF 828, no fim do ano passado, a Corte decidiu que o cumprimento das medidas de reintegração, suspensas no auge da pandemia de covid-19, deve ser precedido da elaboração de estratégia para retomar as decisões, de maneira gradual e escalonada, pela comissão de conflito fundiário. Determinou, ainda, que, antes de qualquer desocupação, sejam realizadas inspeções judiciais e audiências de mediação, com a participação do MP e da defensoria pública. Além disso, que decisões e até mesmo medidas administrativas sejam avisadas previamente e as comunidades sejam ouvidas. A mesa de diálogo proposta pelo MPF não se confunde com a comissão determinada pelo STF.

Atuações conjuntas – A mesa de diálogo permanente de conflitos agrários urbanos atuará de forma a preencher a lacuna atualmente existente na proteção dos direitos dos cidadãos. “O papel do MPF é defender os direitos à dignidade da pessoa humana e, inclusive, o direito à moradia; evitar que haja violações, dar visão jurídica e ainda mais humanizada à causa”, salientou Alexandre Guimarães. Autoridades presentes na reunião realizada na última sexta-feira se manifestaram favoráveis à iniciativa do órgão que propõe atuações conjuntas para assegurar direitos diversos. Pretende-se, prioritariamente por meio da conciliação, adotar medidas que reduzam impactos das ações de reintegração sobre a dignidade das pessoas.

Na reunião, a secretária de habitação, Mônica Dias, e o secretário de infraestrutura, David Covre, apresentaram informações relativas à ocupação da Rodovia Norte-Sul e informaram a realização de estudos acerca do quadro pelo Governo do Amapá. Após, foram debatidas estratégias de atuação de competência individual e coletiva dos órgãos participantes da mesa de diálogo. Frisou-se a indispensável necessidade de se ter um olhar sensível às situações de vulnerabilidade na área durante as discussões e antes da adoção de quaisquer medidas judiciais ou extrajudiciais que visem a remoção das ocupações.

“A mesa de diálogo tem papel proativo, com foco na prevenção e resolução de conflitos fundiários urbanos. Terá caráter extrajudicial, consensual e colaborativo entre os órgãos e instituições integrantes”, esclareceu o membro do MPF. Na reunião, além do procurador da República Alexandre Guimarães, representaram a instituição a procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Sarah Cavalcanti, e o procurador da República Pablo Beltrand, que também atuam em procedimentos relacionados à temática.

Atenderam ao convite do MPF a Defensoria Pública do Estado do Amapá (DPE-AP), representada pelo defensor Márcio Peixoto; a Defensoria Pública da União (DPU), pelo defensor Anginaldo Vieira; o Tribunal de Justiça do Amapá, pelo juiz Marconi Pimenta, do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Zona Norte de Macapá; o Ministério Público do Estado do Amapá (MP/AP), pelo promotor de Justiça Marcelo Moreira; a Superintendência do Patrimônio da União (SPU), pela superintendente Liely Andrade; a Procuradoria-Geral do Amapá, pelo procurador Francisco Feijó; a Advocacia-Geral da União (AGU), pelo procurador-chefe Utan Galdino; a Infraero, por Clayton Silva; a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, por Marcelo Araújo; e a Procuradoria do Município de Macapá, pelo assessor jurídico Alessandro Silva. Compareceram, ainda, advogados da CEA Equatorial e de ocupantes da rodovia Norte-Sul, além de um representante da comunidade.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá

Força-tarefa de Segurança Pública do Amapá faz operação contra grupos criminosos em Macapá

Ação da Força-tarefa é um desdobramento das Operações Alfaiate e Godzilla


A Força-tarefa de Segurança Pública do Amapá deflagrou na manhã desta quinta-feira, 23, a Operação Telum contra grupos criminosos que atuam no estado.

Nos bairros Cidade Nova, Jardim Felicidade e no Conjunto Habitacional Açucena, em Macapá, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. A ação também cumpriu outros dois mandados de prisão preventiva contra detentos do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

A ação é um desdobramento das Operações Alfaiate e Godzilla, deflagradas em dezembro de 2022 e janeiro deste ano, que atuou no combate à comercialização de arma de fogo.

Durante as investigações da Força-tarefa foi identificado que membros de um grupo criminoso, já investigados por furtos de motores de popa, roubos, homicídios, tráfico de drogas, porte ilegal e comercialização de armas de fogo, contavam com ajuda externa de amigos e parentes para a pratica de delitos.

A ajuda externa também fazia o armazenamento e guarda dos materiais ilícitos obtidos durante as ações criminosos, orientados por presos do Iapen, que atuavam no planejamento de furtos e roubos.

Os investigados poderão responder pelos crimes de comércio ilegal de arma de fogo e por integrar organização criminosa. Em caso de condenação, a pena pode chegar até 20 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

Fazem parte da Força-tarefa de Segurança Pública do Amapá (FTSP), a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar, Polícia Civil, Iapen e Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

A ação desta quinta-feira, contou com a participação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual.

MP-AP elege Ivana Cei para concorrer à composição do Conselho Nacional do Ministério Público


Ministério Público do Amapá (CSMP) realizou na segunda-feira (20), votação eletrônica para escolha do representante da instituição para compor o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ao final da votação, com participação de mais de 90% dos membros, o presidente do Colegiado e procurador-geral de Justiça, Paulo Celso Ramos, anunciou o resultado com a aprovação do nome da procuradora de Justiça Ivana Cei para concorrer ao cargo de conselheira nacional do MP.

Procuradores e promotores de Justiça participaram da eleição virtual, via Sistema Votus, no horário de 9h às 13h, coordenada pela Comissão Eleitoral composta pelo PGJ com os procuradores de justiça Joel Chagas e Estela Sá, conselheiros do CSMP, e o secretário do Conselho Superior do MP-AP, promotor de justiça Vinicius Carvalho.

“A eleição foi concluída às 13h, com 75 (setenta e cinco) membros votantes, o que demonstra a participação expressiva dos colegas. Parabenizo a doutora Ivana Cei pelo resultado da eleição e desejo sucesso nas próximas fases do processo de escolha”, destacou Vinicius Carvalho.

A procuradora de Justiça Ivana Cei terá a sua indicação formalizada pelo procurador-geral de Justiça, Paulo Celso Ramos, como representante do MP-AP na votação do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça dos Estados e da União (CNPG) cujo pleito é para a recondução de um conselheiro e eleição de dois novos representantes que deverão compor o CNMP. A lista com os nomes indicados pelo CNPG será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, para avaliação e posterior sabatina pelos senadores, em plenário.

“Agradeço a participação dos membros do Ministério Público do Amapá nesse processo democrático e boa sorte à procuradora Ivana Cei nesse longo caminho para a composição do Conselho Nacional do MP”, manifestou Paulo Celso Ramos ao declarar encerrada a votação.

Composição CNMP

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) é formado por 14 membros, que representam setores diversos da sociedade, e tem como objetivo imprimir uma visão nacional ao MP. Presidido pelo procurador-geral da República, o Conselho é composto por quatro integrantes do MPU, três membros do MPE, dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e outro pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Combate ao Sub-Registro: TJAP e instituições parceiras alinham realização de mutirão de Registro Civil no Amapá


Em reunião realizada na quinta-feira (16), a Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) dialogou com entidades parceiras para viabilizar a realização de um mutirão de Registro Civil no Estado. As tratativas alinharam a execução da Semana Nacional de Combate ao sub-registro. Conforme acordado no encontro, a ideia inicial é que se possa executar o projeto nos três municípios de maior contingente populacional do estado, que são: Macapá, Santana e Laranjal do Jari. Só em seguida a iniciativa seria estendida também a outras cidades. A ação conjunta é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que todos os estados do Brasil realizarão na segunda semana de maio de 2023.

O encontro foi conduzido pelo corregedor do TJAP, desembargador Jayme Ferreira, que ressaltou que a proposta consiste no trabalho do Poder Judiciário e parceiros em lugares onde há bolsões de pobreza. “Nestes locais, as pessoas, que são tidas como invisíveis por não possuírem documentos, serão atendidas e terão acesso a programas sociais para exercer sua cidadania”.

O corregedor-geral do TJAP enfatizou que a medida de combate à subnotificação de registro civil consiste na promoção da Cidadania para acesso aos serviços públicos e programas sociais. “Nos reunimos para cumprir as diretrizes do CNJ no combate ao sub-registro. Temos uma população muito grande, que ainda não conhecemos. Também temos, infelizmente, uma população que ninguém enxerga e não está no nosso histórico de dados e não temos como assisti-los. Essa ação, capitaneada pelo Conselho Nacional de Justiça e demais parceiros, serve para levar Judiciário e Cartórios à comunidade, para colher aquilo que precisamos ter, que é dar registro da cidadania e dar legitimidade àqueles que mais necessitam”, frisou o desembargador Jayme Ferreira.

Também participaram, de forma presencial e virtual, juízas corregedoras permanentes das Serventias Extrajudiciais das Comarcas de Macapá e Santana, Liége Gomes e Aline Perez, respectivamente, representantes da Defensoria Pública do Estado, Ministério Público Estadual (MP-AP), Associação dos Notários e Registradores do Estado do Amapá (ANOREG) e Associação de Registradores de Pessoas Naturais (ARPEN). Na oportunidade, foi acertada a forma como cada órgão pode contribuir. Ordem dos Advogados do Amapá (OAB), Prefeituras Municipais, por meio de seus Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Conselho Tutelar da Zona Norte, Zona Sul e Centro-Oeste de Macapá.

Secretaria de Comunicação do TJAP

Polícia Federal cumpre mandados de prisão contra a comercialização de drogas na modalidade “delivery”


A Polícia Federal no Amapá deflagrou, na manhã desta quarta- feira (15/03), a Operação Bright, com o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão preventiva realizados nos bairros Boné Azul, Nova Esperança, Novo Horizonte, Muca, Perpétuo Socorro e Zerão, em investigação que apura a comercialização ilicita de entorpecente, no município de Macapá/AP.

A ação é um desdobramento da Operação Desativado, deflagrada pela Polícia Federal em julho de 2022, em que foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra dois traficantes que faziam entregas na modalidade delibery, na cidade de Macapá.

Em análise ao material apreendido, a PF identificou indícios de ligação de seis indivíduos que corroboravam entre sí para a comercialização de cocaína, dando-se pela parceria que variava entre indicação, fornecimento e entregas dos entorpecentes para os consumidores.

As vendas eram feitas pelo aplicativo de conversa WhatsApp e as trânsições de pagamento via pix.

Alguns dos investigados, que já reponderam pelos crimes de roubo qualificado, invasão de domicílio qualificado e lesão corporal, poderão responder nesta investigação pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Em caso de condenação, poderão cumprir pena de até 23 anos de reclusão e pagamento de multa.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

MPF levanta demandas e apresenta resultados em assembleia dos indígenas de Tumucumaque e Rio Parú D’este (AP)

Medidas nas áreas de educação, transporte e alimentação foram destacadas pelo MPF


O Ministério Público Federal (MPF) apresentou resultados de atuação e coletou demandas, nesta terça-feira (7), na Assembleia Extraordinária dos Povos Indígenas do Tumucumaque e Rio Paru d’Este, na Terra Indígena Tumucumaque, no oeste do Amapá e norte do Pará.

O evento está sendo realizado durante toda esta semana pela Associação dos Povos Indígenas Wayana e Aparai. Entre os temas da pauta de debates, estão discussões sobre educação, alimentação e transporte.

Sobre esses temas, o procurador da República Alexandre Guimarães destacou os seguintes resultados da atuação do MPF:

  • Educação: foram apresentadas informações sobre  o processo judicial em que a Justiça Federal acolheu pedidos do MPF e condenou o Estado do Amapá a concluir a construção de 21 escolas na Terra Indígena do Parque do Tumucumaque. Na mais recente manifestação do MPF no processo, o procurador da República Alexandre Guimarães requereu que a Justiça intime o Estado do Amapá   a prestar informações sobre o andamento das tratativas com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) relativas à conclusão das obras.
  • Transporte: sobre esse tema, o MPF apresentou dados sobre o andamento do processo de execução provisória da sentença judicial que atendeu pedidos do MPF e determinou que o Estado do Amapá, a Agência Nacional de Aviação Civi (Anac), a Funai e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) devem regularizar pistas de pouso em terras indígenas.
  • Alimentação: o MPF informou sobre o andamento do projeto Catrapovos, que busca garantir o direito à alimentação saudável e regionalizada nas escolas indígenas, quilombolas e de outros povos e comunidades tradicionais. O programa também tem o objetivo de discutir ações e medidas voltadas a viabilizar a compra, pelo poder público, de itens produzidos diretamente pelas comunidades tradicionais para a alimentação escolar. A iniciativa contribui, ainda, para incrementar a renda das famílias e para o cumprimento da legislação que determina que pelo menos 30% dos recursos destinados à alimentação escolar devem ser utilizados na agricultura familiar.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá

Paulo Celso Ramos toma posse no cargo de Procurador-Geral de Justiça do MP-AP


Em sessão solene do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), na noite de quarta-feira (8), o promotor de justiça Paulo Celso Ramos dos Santos foi empossado no cargo de procurador-geral de justiça do MP do Amapá e o procurador de justiça Jair José de Gouveia Quintas foi reconduzido ao cargo de corregedor-geral, para o biênio 2023-2025. A cerimônia foi realizada no auditório do Cartório da 10ª Zona Eleitoral de Macapá, na Zona Norte da capital, na presença de membros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), procuradores-gerais dos Estados e autoridades locais, familiares e amigos dos empossados.

A solenidade iniciada pela então PGJ, Ivana Cei, que esteve à frente da instituição nos biênios 2019-2021 e 2021-2023, deu posse ao novo Procurador-Geral do MP-AP, Paulo Celso Ramos, que, após firmar juramento diante do Egrégio Colégio de Procuradores de Justiça, assumiu a presidência da sessão, e empossou o procurador Jair Quintas, no cargo de corregedor-geral da instituição.

Após os atos formais, alguns dirigentes usaram a tribuna, iniciando com o discurso do presidente da Associação de Membros do Ministério Público do Amapá (Ampap), José Cantuária Barreto, seguido do Corregedor Nacional do Ministério Público, Oswaldo D’Albuquerque, a ex-procuradora-geral, procuradora de Justiça Ivana, e o governador do Estado, Clécio Luis Vieira. Todos parabenizaram a gestora que deixou o cargo e desejaram sucesso ao PGJ Paulo Celso e ao corregedor-geral Jair Quintas.


Em seu discurso, Ivana Cei fez um breve balanço dos quatro anos de gestão, destacando avanços, conquistas e desafios, principalmente durante a pandemia de Covid-19 e na crise energética, agradeceu aos membros e servidores, e destacou as qualidades do PGJ empossado dizendo ter sido uma das âncoras da sua gestão.

“Voe meu amigo, a esperança e os sonhos têm asas e nos fazem ir mais longe. O pouso obrigatório será a realização de cada sonho. Parabéns, procurador-geral Paulo Celso e corregedor-geral Jair Quintas, que suas jornadas sejam prósperas e frutíferas para o engrandecimento do MP amapaense”, manifestou Ivana Cei.

O corregedor-geral do MP-AP falou dos novos caminhos iniciados que implicam em responsabilidades políticas, no sentido de resultados que devem guardar estreita conexão com as principais demandas da comunidade. “Contem com o apoio da Corregedoria para inovar e promover mudanças importantes e significativas na instituição e na vida das pessoas”, ressaltou Jair Quintas.


Paulo Celso Ramos iniciou saudando os presentes e agradecendo a todos que contribuíram ao longo de sua carreira, em especial à família e à procuradora Ivana Cei, dizendo que qualquer palavra de agradecimento é pequena e não traduzirá a grandeza e importância em sua vida.

“Gostaria de reafirmar a todos meu compromisso com o Ministério Público e a população do meu Estado. Hoje, passados quase 27 anos de meu ingresso no Parquet amapaense, recebo a direção e comando desse Órgão. Espero, sinceramente, dar continuidade ao trabalho realizado por todos os procuradores-gerais de Justiça que me antecederam. Para isso, podem ter certeza, darei o meu melhor. E como nenhum trabalho pode ser realizado sem a comunhão de esforços, precisarei da colaboração e apoio de todos os membros, servidores e colaboradores”, asseverou o PGJ.

Mesa de honra

A mesa de autoridades foi composta ainda pelo presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), desembargador Adão Carvalho; presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), Alliny Serrão; prefeito de Macapá, Antônio Furlan; presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça, Norma Cavalcanti; presidente da Associação Nacional do Ministério Público (Conamp), Manoel Murrieta; representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Amapá (OAB/AP), advogado Galliano Cei Neto; representante do senador Davi Alcolumbre e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/AP, Josiel Alcolumbre; defensor público-geral do Estado, José Rodrigues; procuradora de justiça e secretária de Relações Institucionais do Ministério Público da União, Eunice Carvalhido, representando o Procurador da República, Augusto Aras; presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/AP), Michel Houat; presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AP), desembargador João Lages; subprocurador-geral da Procuradoria do Estado (PGE), Narson Galeno.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Procuradora-Geral Ivana Cei recebe homenagem na celebração de 15 anos da PGE e pelo dia do Procurador

Procuradora-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, participou, nesta terça-feira (7), da solenidade que comemorou os 15 anos da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e pela passagem do dia do Procurador. O evento aconteceu no auditório deputado João Queiroga, no prédio anexo da Assembleia Legislativa.

Compuseram a mesa de honra a procuradora-geral de justiça do MP-AP, Ivana Cei; o procurador-geral do Estado, Thiago Albuquerque; subprocurador-geral do Estado, Narson Galeno; o procurador do Estado Corregedor, Diego Bonilla; o presidente da Associação dos Procuradores do Estado (APEAP), procurador Davi Evangelista; o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Adão Carvalho; e o defensor público-geral do Estado, José Rodrigues.


“Gostaria de saudar e agradecer a presença de todos, além de lembrar das ações da procuradoria, que constantemente visa melhorar as condições de trabalho de todos os procuradores e servidores, para ter um serviço mais eficiente. Trabalhamos para o Amapá conseguir se desenvolver mais ainda, se mantendo no caminho certo e sempre evoluindo”, ressaltou o procurador-geral do Estado, Thiago Albuquerque.

A PGJ do MP-AP foi homenageada com a Medalha de Honra ao Mérito, prevista na Lei Complementar Nº089/2015 que rege a PGE. O procurador-geral do Estado, Thiago Albuquerque, e o subprocurador do Estado, Narson Galeno, entregaram a honraria.


Ivana Cei agradeceu e deu ênfase ao papel fundamental que a Procuradoria-Geral do Estado exerce para a sociedade amapaense.

“Me sinto muito feliz e honrada por participar de um evento como este e por receber essa linda homenagem”, concluiu a PGJ do MP-AP.

Após a abertura oficial, foi apresentada a palestra com o tema “A relevância da questão federal no recurso especial: perspectivas da regulamentação e aplicação do instituto”, pela professora e advogada, Gisele Mazzoni; e a palestra “Making your case: a importância da retórica e da argumentação na defesa do estado”, pelo procurador do Estado de Mato Grosso do Sul, Ulisses Schwarz.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Posse dos Novos Dirigentes do TRE Amapá acontece na segunda-feira (6)

 

Marcada para o dia 6 de março de 2023, a cerimônia de posse dos novos dirigentes do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) para o biênio 2023-2025.

Desembargadores João Lages e Carmo Antônio

Posse dos Novos Dirigentes do TRE Amapá acontece na segunda-feira (6)
A Sessão solene será às 17h, na sede do TRE Amapá, localizado na Av. Mendonça Junior,1502, bairro Central. O acesso ao local será restrito a autoridades, servidores da Justiça Eleitoral e convidados. A cerimônia será transmitia ao vivo pelo canal do TRE-AP no Youtube.

Imprensa

Os desembargadores João Lages e Carmo Antônio, de Souza receberão a imprensa às 16h30, no hall do Plenário do TRE Amapá.

Perfil dos novos gestores do TRE Amapá

 

Desembargador João Lages

O Desembargador João Guilherme Lages Mendes é natural de Belém/PA. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Pará desde 1988. É especialista em Direito Penal e Processual Penal. Professor universitário da graduação do Curso de Direito da Universidade Federal do Amapá – UNIFAP. Coordenador Estadual do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – IBCCRIM. Membro fundador da Academia Amapaense de Letras Jurídicas.
A carreira profissional teve início como serventuário da justiça federal do Pará 1989.

No ano de 1991 foi aprovado no concurso para o cargo de Juiz do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) e empossado no cargo em 30 de outubro daquele mesmo ano. No dia 23 de março de 2018, João Lages ascendeu para o desembargo, obtendo a maior pontuação pelos critérios de merecimento. Junto a Justiça Eleitoral do Amapá, atuou como juiz eleitoral em Porto Grande em 2003 e Juiz da 2° zona de Macapá durante os anos de 2005 a 2007.

Assumiu, no dia 05 de março de 2021, as funções de Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral do Amapá. Atualmente, foi eleito para o cargo de Presidente do TRE/AP até o final do Biênio 2025.

“Como corregedor do TRE/AP, pude participar das eleições mais complicadas da história. Foram fake news, desinformação, embates polarizados nas redes sociais, campanha contra confiança das urnas, federações partidárias e tantos outros pontos e questionamentos postos em discussão no cenário político nacional. Não foram poucos, muito menos pequenos, os obstáculos que enfrentamos no último pleito. Agora, como presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, percebo que a Justiça Eleitoral nunca foi tão desafiada. Para nossa gestão, não falta disposição para enfrentar a importante missão de garantir a soberania da vontade do povo”. Desembargador João Lages.

Carmo Antônio de Souza | 2023 – 2025
O Desembargador Carmo Antônio de Souza é natural de Catalão-GO. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás desde 1987, iniciou sua carreira no serviço público aos 18 anos de idade. Em 1985, ingressou na Justiça Federal, onde exerceu diversas funções até ser aprovado em 1º lugar no 1º concurso para Juiz de Direito no Estado do Amapá. Tomou posse em 05 de outubro de 1991. Acedeu a Desembargador no dia 19 de novembro de 1993. Junto a Justiça Eleitoral do Amapá, atuou como Corregedor Eleitoral gestão de 2005 a 2007 e como Presidente no período de 2007 a 2009. Atualmente, foi eleito para conduzir o biênio 2023/2025, novamente no cargo de Corregedor Eleitoral do TRE/AP.

Possui graduação em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal de Goiás (1986) e Mestrado e Doutorado em Direito Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000/2003). É professor titular na Universidade Federal do Amapá. No Centro de Ensino Superior do Amapá é professor da Disciplina de Teoria Geral do Direito Penal. Faz parte do Conselho Administrativo e Pedagógico da Escola Judicial do Estado do Amapá e é coordenador técnico da pós-graduação Gestão e Aplicação da Justiça no Desenvolvimento Humano. Para o desembargador Carmo Antônio de Souza, “a Corregedoria é antes de tudo pedagógica, pois só assim pode desempenhar um papel efetivamente construtivo, devendo ser o corregedor, a um só tempo, provedor, verificador, emendador e por fim autoridade punitiva de conduta lesiva ao Estado e ao cidadão, praticada por servidor público”.

Serviço
Data:segunda-feira, 06 de março de 2023
Horário:17h
Local: Plenário do TRE-Amapá, localizado na avenida Mendonça Júnior, nº 1502, Centro.

Novos Dirigentes do TJAP tomam posse nesta sexta-feira (3)

O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) realiza nesta sexta-feira, 3, a Cerimônia de Posse dos Novos Dirigentes para o Biênio 2023-2025. Durante a solenidade serão empossados os desembargadores Adão Carvalho, Mário Mazurek e Jayme Ferreira, respectivamente, como Presidente, Vice-Presidente e Corregedor-Geral.

Os desembargadores Adão Carvalho e Mário Mazurek chegaram ao desembargo por meio da carreira da magistratura amapaense, aprovados no 1º Concurso para provimento de cargo de juiz do TJAP. Já o desembargador Jayme Ferreira, foi aprovado no 1º concurso para promotor do Ministério Público Estadual do Amapá. A cerimônia inicia as 17h, e acontecerá no Auditório do Cartório da 10ª Zona Eleitoral de Macapá com transmissão ao vivo pelo Canal no YouTube, TV Unifap e Tv Justiça AP.

Conselho Superior delibera sobre movimentação de promotores de Justiça na carreira do MP-AP


Na 375ª Reunião Ordinária do Conselho Superior do Ministério Público do Amapá (CSMP), realizada, de forma híbrida, na segunda-feira (13), apreciou e deliberou Procedimentos de Gestão Administrativa a respeito de remoções e promoções de promotores de Justiça na carreira ministerial pelos critérios de antiguidade e merecimento. A Sessão foi transmitida pelo Canal do MP-AP na plataforma eletrônica Youtube.

A reunião foi conduzida pela presidente do Colegiado, procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, com participação dos conselheiros: procuradores de Justiça Jair Quintas (corregedor-geral do MP-AP), Nicolau Crispino (subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos e Institucionais), Joel Chagas (de forma on-line) e Estela Sá. E acompanhada pelo secretário do CSMP, promotor de Justiça Vinicius Carvalho.

Membros removidos e promovidos:

Primeiramente, deliberaram pela remoção na entrância final, do promotor de Justiça Eli Pinheiro, para ocupar a titularidade da 2ª Promotoria de Justiça de Família, Órfãos e Sucessões de Macapá, pelo critério de antiguidade.

Em seguida, o Conselho promoveu o promotor de Justiça Rodrigo César Assis, para entrância final, para ocupar a titularidade da 1ª Promotoria de Justiça de Execução Penal e de Medidas Alternativas de Macapá, pelo critério de antiguidade.

Na sequência, o Conselho removeu a promotora de Justiça Socorro Pelaes, na entrância final, para ocupar a titularidade da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, da Cidadania e do Consumidor de Santana, pelo critério de antiguidade.

O CSMP também removeu, na entrância final, o promotor de Justiça Alexandre Medeiros para ocupar a titularidade da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Macapá, pelo critério de merecimento.

Os conselheiros discorreram sobre as qualidades dos promovidos e removidos, à unanimidade, sobre os relevantes serviços prestados à sociedade. E desejaram sucesso aos quatro membros do MP-AP em suas novas atribuições profissionais.

A PGJ ressaltou que os quatro membros que possuem novas funções na carreira ministerial são intelectualmente e tecnicamente muito preparados. Ivana Cei desejou sucesso a eles e agradeceu ao secretário-geral do MP-AP, Alexandre Medeiros, pela contribuição em sua gestão.

Recondução do secretário do Conselho

Também na Reunião, o Conselho, por aclamação, reconduziu o promotor de Justiça Vinicius Carvalho para ocupar o cargo de secretário do CSMP, no Biênio 2023/2025.

Na ocasião, os membros do Colegiado exaltaram o secretário do Conselho pelo empenho, dedicação e competência na função.

A Reunião do Conselho Superior contou com a presença das promotoras de Justiça Socorro Pelaes e Elissandra Verardi. Também participaram, de forma virtual, os promotores de Justiça Lindalva Jardina, Alexandre Monteiro e Rodrigo César Assis.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

Governador do Amapá recebe ministro do Superior Tribunal de Justiça

Luís Felipe Salomão é corregedor nacional de Justiça e cumpre agenda no Amapá para trocar experiências com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

O governador do Amapá, Clécio Luís, recebeu na tarde desta segunda-feira(6) o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão, que cumpre agenda no Amapá.

Salomão foi empossado como corregedor nacional de Justiça em 2022. Ele está em visita aos estados com o objetivo de trocar experiências e interagir com o Judiciário local.

A gente tem um calendário e essa é a atividade principal: interagir com a comunidade. Viemos aqui pedir a contribuição do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Inclusive se houver sugestões, elas serão bem-vindas”, disse o corregedor.

Para o governador, Clécio Luís, o Amapá a justiça amapaense tem muito a contribuir.

“Nós temos uma justiça reconhecida por inovar. Hoje mesmo, nós participamos da reunião com o Conselho Estadual de Gestão Fiscal, onde o Judiciário participa e discutimos alternativas sobre o cenário fiscal do estado. Essa foi uma experiência que deu muito certo. A Justiça do Amapá alcançar os 16 municípios e, hoje, existe um sentimento de proximidade entre a população e o Judiciário”, afirmou Clécio Luís.

Ainda participaram do encontro, no Palácio do Setentrião, o desembargador Fábio Uchôa Montenegro, o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, Rommel Araújo, o procurador-geral do Amapá, Narson Galeno, o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Rodolfo Vale, o chefe de Gabinete do governo, Richard Madureira e o secretário de estado de Planejamento, Jorge Pires.

MP-AP recomenda ao Município de Macapá providências para reorganizar o trânsito e a ordem urbanística da capital


A Promotoria de Defesa de Urbanismo, Habitação, Saneamento, Mobilidade Urbana, Eventos Esportivos e Culturais (PJUHS) do Ministério Público do Amapá (MP-AP), nesta quarta-feira (1), a Recomendação Nº 0000001/2023-PJUHS ao Município de Macapá para que reorganize o trânsito da capital amapaense.

A Recomendação Nº 0000001/2023-PJUHS, assinada pelo titular do Urbanismo, promotor de justiça André Araújo, estabelece o prazo de 120 dias para que o Município adote providências necessárias e previstas em lei para resguardar determinações legais do Código de Trânsito, da ordem urbanística e do interesse coletivo.

No documento, o MP-AP enumera algumas ações e medidas a serem cumpridas, de acordo com a legislação brasileira, e orienta para que o Município de Macapá desenvolva um plano de reestruturação e organização eficaz do trânsito, que incluem: sinalização, placas, sentido das ruas, calçamento, aumento do número de agentes de trânsito e equipamentos de comunicação entre os agentes; tornar os semáforos mais inteligentes, de forma a favorecer a mobilidade de veículos e pedestres; reservar áreas de estacionamento organizadas, fiscalizadas e por tempo previamente determinado para dar oportunidade igualitária a todo e qualquer cidadão de utilizar o espaço público com o veículo, com a possibilidade para a manutenção do monitoramento, ser implantada a “Zona Azul” como forma de atendimento à Recomendação.

Outras medidas recomendadas são: a fixação de pontos de táxi e mototáxi de acordo com o regramento de trânsito para proibir qualquer ponto clandestino; no Centro da cidade, fixar áreas exclusivamente destinadas a motocicletas e não permitir o estacionamento fora das referidas áreas; promover campanhas educativas para melhorar e evitar conflitos no trânsito, para favorecer o respeito aos direitos de ciclistas, pedestres, idosos, deficientes e preferências aos condutores na faixa da esquerda, bem como a regulamentação da conversão à direita em caso de semáforo fechado, e nas vias em que for conveniente.

O Município de Macapá, conforme a Recomendação, deve fiscalizar a utilização de vagas para idosos e deficientes, inclusive em estabelecimentos privados; remover obstruções permanentes de vias, como trailers, ambulantes e feirantes; coibir a atuação de “flanelinhas” e, por fim, credenciar empresas de reboque para fiscalizar e prestar contas pelos serviços prestados, e impedir a atuação clandestina.

No prazo de 30 dias, a Prefeitura de Macapá deve informar à PJUHS do MP-AP sobre as medidas administrativas adotadas para o cumprimento da Recomendação. A Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá e Guarda Municipal têm o prazo de 10 dias para prestar informações sobre as diretrizes indicadas às duas instituições.

A Promotoria de Urbanismo estabelece que “vencidos os prazos concedidos, requisite-se informações sobre o atendimento desta Recomendação, inclusive sobre os motivos da não-concretização das condutas recomendadas, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, à correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou penal.”.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá

MPF convida pra audiência pública sobre tarifa de energia é questão energética


O Ministério Público Federal no Amapá (MPF) convida a comunidade amapaense para participar de audiência pública, com representantes de órgãos e entidades convidadas, sobre o “Aumento da Tarifa de Energia Elétrica e a questão energética no Estado do Amapá”. A reunião ocorre na próxima quarta-feira, 18 de janeiro, das 14h às 19h, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Amapá, na rua Binga Uchôa, 26, no centro de Macapá.

A reunião visa a abertura de diálogo e a atuação conjunta entre o MPF, órgãos parceiros e a comunidade, por meio da participação e depoimentos dos cidadãos, pessoas experientes na área e autoridades. A mesa será presidida e coordenada pela procuradora da República Sarah Cavalcanti, titular da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão. Na ocasião, cidadãos previamente inscritos terão 15 minutos disponíveis para relatar suas experiências durante as crises energéticas, questões tarifárias e qualidade do serviço prestado.

A inscrição do público com prioridade de manifestação se dará pelo e-mail [email protected] até 16 de janeiro. No ato da inscrição, o interessado deve informar nome completo, entidade ou órgão público eventualmente vinculado, e que deseja manifestar-se oralmente nos debates. O edital e o cronograma da audiência pública estão disponíveis no menu principal do site www.mpf.mp.br/ap, na opção Atuação/Audiências Públicas.

A audiência pública é fruto de reunião promovida pelo MPF no Amapá, em 15 de dezembro, com representantes das Defensorias Públicas da União e do Estado do Amapá, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Procon, da Fecomércio, do Conselho de Consumidores de Energia do Amapá e da Associação Comercial e Industrial do Amapá. Na oportunidade, foi discutido o reajuste a ser percebido pelos consumidores, de, em média, 36,08%, autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Em razão da complexidade do tema, o MPF optou por ouvir a comunidade, principal afetada pelos serviços da CEA.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá