Unifap investe na construção de usinas de energia solar

 

O investimento prevê economia no consumo mensal de energia de 43%.
A Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), através da Comissão do Programa de Implantação Institucional de Energia Solar, iniciou desde novembro de 2020 a implantação dos equipamentos para a Usina Fotovoltaica da instituição, que fica ao lado da pista de atletismo do Campus Marco Zero. O projeto segue o compromisso da gestão do Reitor da UNIFAP Prof. Dr. Júlio César Sá de Oliveira, que busca “implementar programas de sustentabilidade ambiental na Universidade, assim como promover ações para a comunidade institucional através da redução e reutilização de recursos e energia”.


Com investimento inicial de implantação das usinas de R$ 5.256.984,64 reais, a estimativa de produção de energia é de 167.328kwh/mês, o que corresponde a 43% do consumo de energia mensal no campus Marco Zero.

As ações de sustentabilidades promovidos pela gestão atual fazem parte do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e conta também com recursos da Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC). Além da instalação dos painéis, o programa realiza ações como trocar lâmpadas convencionais por lâmpadas de LED, levantamento de pontos de desperdício de energia e automação da energia elétrica.

Instalação da Usina

A instalação dos painéis fotovoltaicos da Usina de Minigeração está distribuída em 2 etapas, sendo a primeira ao lado da pista de atletismo, com 1680 módulos (painéis fotovoltaicos) responsáveis por produzir 554kwp (quilo-watt pico) de potência instalada, com estimativa de economia de 14% a 17% do consumo mensal’.

A segunda etapa propositada no projeto sofreu adaptação em decorrência do apagão que atingiu o Estado do Amapá em novembro. Com a atualização ficou previsto a instalação de 2546 módulos para o entorno do Hospital Universitário (H.U. UNIFAP), com potência de 840kwp.
A previsão para início do fornecimento de energia pela primeira é para março de 2021. A segunda etapa sofreu alterações no cronograma devido a atrasos na entrega dos módulos importados da China.

Sobre a eficiência a longo prazo
A previsão é que em 10 anos de funcionamento esse método perca menos que 10% de sua eficácia e após 25 anos pode perder até 20%. A prefeitura do campus também informa que o payback (retorno do investimento) ocorrerá em 6 anos, sendo a limpeza dos equipamentos a principal manutenção da usina nesse período, sem gastos adicionais.

O reitor da Universidade está em diálogo com o MEC para que recursos sejam liberados e a gestão possa ampliar essa iniciativa de geração de energia fotovoltaica para os demais campus da UNIFAP, como em Oiapoque, Mazagão e Santana.

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