Um registro especial pela passagem luminosa e musical de Hernani Vitor Guedes pela terra, e por Macapá

Faleceu ontem aos 98 anos o “seu Hernani da Farmácia”. O Hernani Vitor Guedes, uma das criaturas mais doces, serenas e acolhedoras que conheci. E que bom que pude conhecê-lo.

Violinista, (e tocava outros instrumentos também), empresário do ramos farmacêutico (Farmácia Ernani e Farmácia Cristo Rei) e empreendedor Cultural. Foi ele que gravou o primeiro LP no Amapá. Nos anos 70, isso foi um grande feito. E o maior feito desse disco: Juntar no Lado A, a nascente MPA – Música Popular Amapaense, e no Lado B, o Marabaixo, então uma manifestação cultural só executada em seus berços.

Sua casa era musical, cheia de resenhas e de muita fé também. E era aberta aos amigos e aos amigos dos filhos.

Sua passagem  foi luminosa por este plano. Luminosa, musical, gentil, inteligente, culta e alegre.

Parece que o Bloco “A Banda”, saiu neste dia diferente, fora do carnaval, para saudar a despedida de seu Hernani. A sua tradicional casa na rua Candido Mendes era um ponto de encontro para as filhos, netos, amigos, se prepararem com as melhores e mais engraçadas produções para “A Banda”.

Seu Hernani é pai dos amigos Nonato, Fátima Lúcia (Popoca), Nivito, Lourdes Maria e Kiara. E esposo da querida Dona Marly. A todos meus sinceros sentimentos e agradecimento por dividirem seu Hernani com uma cidade inteira que o admira.

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