Sistema S é imprescindível para a sociedade brasileira, diz ministro do TCU

Vital do Rêgo participou de evento na CNI ao lado de Robson Braga de Andrade e de presidentes de federações estaduais da indústria
O ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), afirmou nesta terça-feira (18) que o Sistema S presta um serviço imprescindível para a população na área educacional e de capacitação de trabalhadores. Ele participou de almoço na Confederação Nacional da Indústria, ao lado do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e de dirigentes de federações estaduais do setor. No encontro, o ministro fez uma apresentação sobre a atuação do TCU voltada para a melhoria do ambiente de negócios no Brasil.


“É imprescindível a função do Sistema S na sociedade brasileira. Ele ocupou um espaço onde o Estado não estava. Quem pode educar milhões de jovens como o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e o SESI (Serviço Social da Indústria) educou? O Estado, quando viu a sua impotência, deu na Constituição essa prerrogativa ao Sistema”, destacou Vital do Rêgo.
“Se as mudanças precisam acontecer, que aconteçam. Mas precisamos preservar a história desse legado de mais de 50 anos. Muitos profissionais de hoje estão formados graças às escolas do SESI e do SENAI. Eu não podia deixar de publicamente colocar a minha irrestrita solidariedade aos senhores nesse momento”, acrescentou.


O ministro do TCU ressaltou que o trabalho de formação profissional exercido pelo SESI e pelo SENAI contribui para o desenvolvimento da indústria nacional e da economia brasileira.
“Gostaria de ressaltar a importância da continuidade da prestação dos serviços do Sistema S, aqui representado pelo SESI e pelo SENAI, que, desde a década de 1940, vem capacitando profissionalmente milhares de trabalhadores brasileiros e contribuindo de forma fundamental para o desempenho mais qualificado de suas atribuições”, afirmou.
Vital do Rêgo observou que o TCU tem atuado cada vez mais em uma função pedagógica, que, segundo ele, é tão importante quanto o papel sancionatório da corte de contas. “Temos que ensinar a não errar, a não fazer ou a fazer bem-feito. Até porque isso nos poupa trabalho”, pontuou.
“O emaranhado de normas, a complexidade tributária, os problemas de infraestrutura, a dificuldade de acesso ao crédito para obtenção de alvarás de funcionamento e as intermináveis e contraproduzentes exigências cartoriais são exemplos dos entraves que prejudicam o país”, frisou.
O ministro aproveitou o encontro para destacar a importância de o Congresso Nacional aprovar com celeridade reformas estruturantes, como a da Previdência. “É preciso buscar caminhos e fazer mais com menos”, enfatizou.
O presidente da CNI concordou que a burocracia tem atrapalhado o desenvolvimento do país. Ele sugeriu um trabalho conjunto do Estado com a sociedade em prol da construção de um país com menos burocracia e com mais segurança jurídica.

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