Senador Capi diz que o Governo do Amapá perdeu mais de R$ 41 milhões de investimentos em segurança pública

Que o Estado do Amapá está na rota da violência não é novidade para os moradores. Segundo reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo, de 2015 a 2017, 11 estados fizeram cortes no Orçamento na área da segurança. O Amapá foi o terceiro estado do Brasil que menos investiu no setor. Como consequência, o Estado apareceu como o 5º mais violento do País, segundo o anuário da segurança pública divulgado no final de 2017.

Além de não investir em segurança pública, o Governo do Amapá ainda perde recursos. A bancada do Amapá definiu para o Orçamento de 2017, R$ 100 milhões para a segurança pública na região metropolitana do Amapá (Macapá e Santana). Após o contingenciamento do Governo Federal, o valor ficou em R$ 90,6 milhões. Desse valor vem a triste notícia: mais de R$ 41 milhões já foram perdidos. Isso mesmo, quase a metade da totalidade de recursos perdidos!

E os desandos não param por aí, pasmem vocês: R$ 27,1 milhões estão com o status “cláusula suspensiva”, isso quer dizer que a emenda está correndo risco de ser cancelada por pendências.

“Isso é uma irresponsabilidade por parte do Governo do Amapá. No momento em que vivemos uma grave crise de insegurança política no Estado, não podemos fechar os olhos para atitudes como essas. A população precisa saber o porquê de tão crescente violência e falta de paz no Amapá”, destacou o senador Capiberibe.

Outro dado nacional importante e que merece registro é que Macapá aparece entre as 50 cidades mais violentas do mundo, segundo ranking divulgado nesta semana pela organização de sociedade civil mexicana Segurança, Justiça e Paz, que faz o levantamento anualmente com base em taxas de homicídios por 100 mil habitantes. Macapá aparece na 40º posição.

“É inaceitável que as pessoas vivam apavoradas sem sair  de suas casas por causa da violência descontrolada”,  finalizou Capiberibe.

 

Fonte: SICONV

Greicy Pessoa – Assessora de Imprensa

  • Se fosse só da segurança… Quantos outros setores deixaram de acessar recursos por falta de capacidade administrativa de seus condutores. Essa é uma característica do Amapá, e não é de hoje. Vem de tempos remotos. Uma incapacidade invejável de lerdeza!

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