Redescobertas, segurança, contemplação e aventura marcam primeiro fim de semana de reabertura do Bioparque da Amazônia

 

Não existe idade para novas experiências. Foi com esse pensamento que a doméstica Orlandina da Silva, de 71 anos, foi pela primeira vez conhecer o Bioparque da Amazônia no último sábado, 25. Ela disse que é do tempo do território do Amapá, mas nunca tinha pisado no antigo parque.

“Muito bonito aqui, as plantas, os animais, estou apreciando tudo”, disse. Dona Orlandina foi com sua família, filha, neto e o genro, Carlito Cavalcante, que já esteve quando tinha 15 anos no parque. Embora muito diferente, ele ressaltou que a sensação foi a mesma, de deslumbramento. “Estou com um filme agora na cabeça, lembrando do primeiro momento que vim. Hoje, trouxe minha família e minha sogra, que nunca tinha conhecido isso aqui. A estrutura hoje está muito bonita e os cuidados também”.

Para o diretor do Bioparque da Amazônia, Richard Madureira, é muito recompensador ver a admiração das pessoas pelo local, e para a reabertura, após o fechamento devido à pandemia, foi triplicado os cuidados. Foi adotado um protocolo de segurança, com túnel de higienização, medição de temperatura, pias para lavar as mãos foram disponibilizadas nas áreas do parque, os guias orientaram para que as pessoas mantivessem o distanciamento, nas atividades de esporte de aventura foi passado álcool em gel, e para usar o capacete, os visitantes tiveram que colocar touca descartável.

“Estamos com a capacidade menor, apenas 700 pessoas, sendo 350 pela manhã e 350 pela tarde, podem visitar o Bioparque, que está funcionando de quinta a domingo, das 9h às 17h. Toda a equipe faz os protocolos de segurança sanitária e os cuidados de saúde”, informou. O Bioparque reabriu na última sexta-feira, 24, e recebeu vários visitantes, como o jovem José Ailton Pereira, de 18 anos, que assim como dona Orlandina, nunca tinha vindo ao local, e estava ansiando para se aventurar nas atividades radicais.

 

Ele começou com a parede de escalada, que conseguiu subir sem dificuldades. Mas uma forte chuva o impediu de continuar o circuito da trilha suspensa e tirolesa, que ele comprou o passaporte para fazer. Mas isso não fez com que ele desistisse. No dia seguinte, chegou cedinho e foi um dos primeiros a entrar e, finalmente, dar continuidade à aventura. Uma leve chuva apareceu, mas dessa vez não atrapalhou e Ailton cumpriu bem o percurso da trilha suspensa e depois a recompensa veio com a rasante da tirolesa, contemplando a vista maravilhosa do local.

 

“Cada ponte que ia passando da trilha suspensa, a gravidade ia aumentando. Em uma das partes balançava muito, foi o percurso mais difícil, dava para ver os animais lá de cima, e na tirolesa foi tão rápido, que a sensação é de querer ir de novo”, comentou. Para os amantes de aventura, o Bioparque possui 5 atrações, a parede de escalada, o arborismo, a trilha suspensa, tirolesa e o passeio Caboclo. Que podem ser adquiridos os ingressos separados para cada atividade, ou os combos com duas, três ou quatro, ou o completo com todas as atividades.

 

O instrutor responsável pela empresa Amazônia ao Extremo, Márcio Castro, sua equipe está tomando conta da parte de aventura do parque, explica que a modalidade do passeio caboclo é para todas as pessoas, é um passeio de canoa que dura em média 20 a 30 minutos, onde percorrem a área de ressaca do parque, podendo parar para fazer foto. “É um passeio de contemplação a natureza, de admirar a beleza de nossa biodiversidade, também para alimentar a alma”, explicou.

 

A outra modalidade o arborismo, é uma subida por cordas nas árvores, uma ótima maneira para quem quer superar problemas de profundidade e conseguir perder o medo de altura também, explica Márcio. “É uma subida gradativa, e muito segura, recomendamos”.

Fotos: Cleito Souza

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