Cea e Caesa. Água e Energia. Necessidades básicas de uma cidade. A obrigação do estado é colocar o serviço. E do morador, pagar pelo serviço.
Simples assim.
Mas, e quando o estado abdica de ser estado? A população de alguma forma busca suprir a necessidade básica. Do seu jeito. Mas o prejuízo é dividido entre todos.
No caso da Cea e da Caesa o nome desse prejuízo coletivo são ligações clandestinas, que o presidente da Caesa, Ruy Smith, elegante, diz que se “auto-ligaram”.
São 26 mil ligações clandestinas de água e 17 mil de energia. No bairro das Pedrinhas, a Cea organizou a rede e regularizou mais de 300 moradias, que deixaram de ser clandestinas e passaram a pagar suas contas. A Caesa está comprando 38 mil hidrômetros para organizar a relação com esses consumidores.
4 Comentários para "Quando o estado abdica de ser estado"
Através dos novos gestores CEA e Caesa estão recuperando o poder do Estado. Politicas paternalistas dão no que dão. Entre uma das obrigações do Estado esta aquela de garantir a segurança do cidadão e, pelo que a população tem sofrido nesses ultimos anos, esse papel do Estado tb esta enfraquecido. Vamos torcer para que isso também se faça valer. Quando o Estado enfraquece, a bandidagem toma conta, a desordem impera, as pessoas perdem o respeito pelo outro. Isso é perigoso pois gera consequências desastrosas em outros setores como a saude, a educação, etc,etc.
A CEA e a CAESA parecem aquela brincadeira do cachorro correndo atras do rabo. A CAESA corta a água porque o consumidor não paga e o consumidor não paga porque a CAESA sempre esta com falta de água.
Isto é oque os(as) viúvos(as) chamam de perseguição?kkkkk….,nestes “causos”,eu concordo com a perseguição que deverão atingir os prédios públicos tb.Parabéns Ruy,é por ai.Ah! não esquece de botar água na minha casa,eu sempre paguei a conta,viu?
Qdo fui pedir a ligação de água no meu terreno, mandaram eu providenciar a escavação na rua, até a rede principal!! Acredita nisso? O particular é quem tem que escavar a rua, o asfalto. Bagunça geral neste Amapá.