Recebi esse post de um professor, pelo link Você Repórter.
“Em maio foram publicadas as primeiras orientações sobre o ensino remoto ( não confundir com ensino à distância).
A maioria das escolas teve autonomia para escolher os canais que lhe conviessem.
O Facebook, por ser tão popular foi a ferramenta mais usada. Alunos e professores já estão familiarizados com a rede e as vídeo aulas caíram no gosto de todos.
Em agosto veio nova orientação e canal adotado passou a ser o Sigeduc, que é uma plataforma utilizada pela seed.
O sigeduc além de ter um modelo antiquado, é de difícil acesso pelo celular, mesmo para professores não apresenta alguma facilidade de navegação.
O resultado é : aulas vazias, conteúdos espremidos, pais aflitos e alunos perdendo o gosto pelos estudos, visto que a escola passou a falar uma linguagem completamente estranha a deles.
A maioria dos estudantes da rede pública do Amapá é de baixa renda e diante desse cenário, poucos conseguem sentar-se à mesa do banquete do conhecimento, colocando a escola no papel que ela ocupou no início da colonização do Brasil, quando estudar não era coisa pra pobre”.