Principais lideranças evangélicas fecham apoio com a pré-candidatura do promotor Moisés ao Governo do Estado

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As principais lideranças evangélicas de Macapá estarão reunidas no próximo sábado, 19, a partir das 9h, na Câmara de Vereadores, para declarar apoio à pre-candidatura do Promotor Moisés Rivaldo ao Governo do Estado.

De acordo com o pastor Oton Alencar, um dos membros do grupo auto-intitulado G-6, a igreja que mais cresce no Brasil e com a maior representação na bancada evangélica do Congresso Nacional, a Assembleia de Deus já prepara a sua ofensiva para as eleições estaduais.

A expectativa da liderança deste grupo do movimento pentecostal é ter pelo menos um deputado federal e outro estadual em cada unidade federativa.

Para alcançar o resultado, a igreja aposta em números revelados no Censo 2010. Dos 42 milhões evangélicos identificados pela pesquisa, 12 milhões são fiéis da Assembleia de Deus, que registrou um aumento de 4 milhões de pessoas em relação ao levantamento anterior do IBGE, de 2000.

A parcela populacional já encontrou ressonância política. Dos 76 deputados federais da Frente Parlamentar Evangélica, 24 são pastores ou seguidores engajados da Assembleia de Deus.

“Temos igrejas em 95% dos municípios e isso favorece a divulgação dos candidatos. Nosso projeto é ter deputados em cada Estado”, revela o pastor Lélis Washington Marinhos, presidente do conselho político nacional da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), que estará em Macapá no próximo sábado para endossar o apoio dos líderes evangélicos à pré-candidatura do promotor Moisés Rivaldo.

“Ele tem uma vida toda dedicada ao combate a corrupção, e recebeu o apoio dos 6 maiores ministérios da Assembleias de Deus do Amapá, que juntos tem mais de 160 mil membros, distribuídos em mais de 550 igrejas em todos os municípios do Amapá. Ele tem história e é alinhado ao respeito aos princípios da família, éticos, morais e cristãos. Acredito que após o evento do PRP com apresentação/lançamento da pré-candidatura do Promotor Moises, a população vai conhecer suas propostas e certamente vamos ver sua candidatura disparar , porque crescendo ela já vem há meses”, afirma o Pastor Gesiel Oliveira, da Assembleia de Deus Zona Norte.

No Amapá, os evangélicos escolheram o Partido Republicano Progressista (PRP) para levar adiante sue projeto político, que intitularam de “Pro-Amapá 2014”. O presidente regional do partido, Jorielson Nascimento, também anuncia para sábado a presença do presidente nacional do PRP, Ovasco Resende.

 

Serviço

Pré-lançamento do projeto “Pro-Amapá PRP 2014” e da pré-candidatura do Promotor Moisés Rivaldo ao Governo do Estado

Local: Câmara de Vereadores do Amapá

Data: sábado, 19, a partir das 9h

  • Meu Deus, onde vamos parar!! Os líderes evangélicos começarão a pressionar seus rebanhos (curral) a votar nessas pessoas. O impressionante é ver que alguns desses líderes evangélicas estavam envolvidos diretamente com os ex-papudas. Escutas da PF mostram a participação e as negociatas que alguns faziam com a turma azul. Espero que o povo realmente tenha sabedoria e Deus no coração para votar por conta própria não se deixando influenciar. cenário triste em 2014. Cada vez mais ficando sem opção de voto!!

  • Até que ponto a política é compatível com a ética? A política pode ser eficiente se incorporar a ética? Não seria puro moralismo exigir que a política considere os valores éticos?

    Quando se trata da relação entre ética e política não há respostas fáceis. Há mesmo quem considere que esta é uma falsa questão, em outras palavras, que ética e política são como a água e o vinho: não se misturam. Quem pensa assim, adota uma postura que nega qualquer vínculo da política com a moral: os fins justificam os meios.

    O ‘realismo político’, ou seja, a busca de resultados a qualquer preço, subtrai os atos políticos à qualquer avaliação moral, entendendo esta como restrita à vida privada, dissociando o indivíduo do coletivo.

  • Algumas dessas figuras estavam no governo de Waldez Góes. Espero que os evangélicos tenham discernimento para perceberem que alguns lideres religiosos só querem atender os seus interesses pessoais.

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