Prefeitura lança plataforma Macapá rumo aos 300 anos 

Com o auditório do Sebrae cheio, a prefeitura de Macapá lançou nesta quarta-feira, 31, a plataforma digital que servirá para que a gestão municipal (atual e futuras) possa planejar a cidade daqui a 40 anos, quando Macapá completará 300 anos. A concepção do projeto nasce da necessidade de consolidar e apontar os desafios e os esforços governamentais e sociais do Município na direção de uma cidade sustentável.

 

 

  • Não se constrói e se planeja o futuro de uma cidade com os dirigentes do Estado escondendo dois séculos de história do conhecimento dos amapaenses e mentindo sobre coisas que nunca aconteceram. Com o advento da rede mundial de computadores não é mais possível aos áulicos das cortes do Rio de Janeiro e de Belém continuarem surrupiando no mínimo um século da história de Macapá. Porque escondem da população o nome dos indígenas e do rio que deram nome à cidade? Porto Alegre, Floripa, São Paulo, Recife e muitas outras cidades não passaram a existir somente depois de serem elevadas à cidade, mas desde que constaram nos mapas nacionais e internacionais como um Porto de Casais, uma vila chamada Desterro, um simples colégio dos Jesuítas ou um povoado diante de amontoados de arrecifes. A história do Brasil e do Amapá já não são mais de propriedade das elites capitalistas atrasadas, mas de domínio da população mundial. A história do Estado começa com a Capitania de Cabo Norte em 1637, real e verdadeira, se quiserem desconsiderar as dezenas de gravuras desenhadas pelos pintores de Vincent Pizón em 1500 com a visão clara de todo o litoral do Estado e as dezenas de mapas contendo a Província de los Tisnados. Já Macapá teve a sua história usurpada desde o domínio espanhol quando a cidade passou a ser chamada e conhecida internacionalmente como La Vera Cruz de Macapá batizada pelo Rei Felipe II da Espanha sob os auspícios da Igreja Católica. Se omite o período de domínio dos holandeses por 20 anos quando a cidade foi denominada de Callepoca e o Rio Macapá de Mallepoca entre 1634 e 1654. O mapa do geógrafo Herman Moll de 1636 que existe na Biblioteca Pública de Nova Iorque mostra Macapá neste ano como La Vera Cruz e abaixo da Linha do Equador. Durante mais de 120 anos a cidade ostentou este nome espanhol glorioso da verdadeira cruz de Cristo nos mapas dos melhores cartógrafos e livros do mundo, hoje à disposição do mundo inteiro. O Amapá é um Estado Federal emancipado e reconhecido pela Constituição Federal e não precisa se manter subalterno aos paraenses e cariocas. Um mentiroso inventou uma história que Macapá era um posto avançado da Nova Andaluzia, hoje Estado de Sucre na Venezuela, quando todos sabem que Adelantado é apenas um título de nobreza e não uma toponímica. Esse sincretismo fantasioso corre o mundo pela Wikipédia numa falsificação grosseira da história da cidade e em milhares de sites importantes. Tudo isto é profundamente lamentável. Que se restaure a verdadeira história da cidade e do Estado, inclusive as suas terras usurpadas. O pior é ensinar às novas gerações de amapaenses e macapaenses com o patrocínio da Prefeitura e do GEA e de políticos oportunistas tanta baboseira do samba do Branquelo Matusquela.

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