E as bombas deixadas continuam tendo que ser desarmadas na prefeitura de Macapá.
O projeto Macapá Digital virou mingau. O projeto era com recursos da Suframa, que investiu R$ 2 milhões, com contrapartida de R$ 230 mil da PMM. Lançado com pompa e circunstância, o projeto parou de funcionar em 2012 e não foi prestado conta dos recursos, que eram executados pela Semast.
O Convênio previa a implantação de três laboratórios de acesso para cursos web, cujo objetivo era garantir a inclusão digital à população do município. Cada um dos laboratórios recebeu 69 computadores, 69 mesas, 69 cadeiras e nove centrais de ar.
Em 2012, a Suframa realizou vistoria técnica e constatou que não havia nenhum laboratório do Macapá Digital em funcionamento. E descobriu que metade dos equipamentos adquiridos para o Projeto estavam em uma sala da Semast e a outra parte estaria no prédio da Subprefeitura da Zona Norte, aponta o relatório da vistoria.
Para tentar recuperar o projeto Macapá Digital, a prefeitura de Macapá já realizou o procedimento de devolução no valor de R$ 314.886,75, e iniciou um difícil processo de prestação de contas.