O dia que durou 21 anos e outros documentários e filmes sobre a ditadura militar no Brasil

Na data de hoje, 31 de março de 2021, completam-se 57 anos do golpe militar de 1964, que deu início a uma longa e tenebrosa noite de 21 anos. Foram anos de graves violações de direitos humanos, mortes, torturas, desaparecimentos, execuções, exílio, censura e humilhações contra os brasileiros.
No momento em que completamos 57 anos deste vergonhoso episódio da nossa história forças retrógradas buscam negar os fatos passados através de um revisionismo histórico. Temos um governante que explicitamente defende a tortura e celebra figuras de torturadores, além de estimular a comemoração de data tão terrível para qualquer ser civilizado.

Desta forma, nesta data, o Núcleo de Direitos Humanos do Departamento de Direito da PUC-Rio convida a todas e todos que assistam e divulguem alguns filmes que retratam aqueles momentos de terror.
Ditadura Nunca Mais
Tortura Nunca Mais

João Ricardo Dornelles

“O dia que durou 21 anos”
https://t.co/3nVc2kv150
Pra nunca esquecer

“Cidadão Boilesen”
https://t.co/YRbWGLxOcx

“Dossiê Jango”
https://t.co/NwYKbv0VuS

“Jango”
https://t.co/a7L8DHZQWK

“Marighella”
https://t.co/NnpHmgJelZ

“Vlado”
https://t.co/wrHUgqksja

“Hércules 56”
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  • Quando eclodiu o golpe tinha, recém completado oito anos. Nos anos vindouros, quando alcancei uma idade maior, eramos desprovidos de informação e quando queríamos saber das notícias, mesmo que fossem censuradas, íamos com rádio de longo alcance (trans globo) para a frente do Hotel Macapá/Trapiche escutar alguma rádio nacional (Globo e outras) ou internacional (BBC de Londres), ou seja, qualquer uma que fosse possível captar. Neste período, também, éramos OBRIGADOS, como estudantes, a “festejar” a data. mas não tínhamos ciência das consequências daquele golpe.
    Lembro bem, daquele período, de dois governadores, um do exército e um da marinha, respectivamente, Ivanhoé e Henning. O primeiro pela postura radical e ditatorial e, o segundo pela postura, em vários momentos, mais democrática que é demonstrada por trazer sua família e seus filhos estudaram, durante seu governo, no Colégio Amapaense, convivendo, sem regalias, com a estudantada da época. Até então, no meu entendimento, o golpe era, por desconhecimento, “irreal pra mim.
    Em 1974 fui pro Rio de Janeiro estudar (minha família pode me dar essa oportunidade) quando “caiu a ficha”, pois na universidade passei a conviver e a presenciar como a ditadura propriamente dita era danosa pro povo brasileiro e pra nós estudantes universitários que vigiados e com medo não podíamos confiar em ninguém.
    Mesmo assim tenho orgulho de estar presente na festa de 1° de maio em que, graças a Deus, a bomba explodiu antes do tempo; bem como fazer parte do milhão que estava, na Candelária, no comício das Diretas Já.
    Hoje me entristeço por ver, alguns que lá estavam discursando, transformaram-se em pessoas tão demagogas e negacionistas ao princípio basilar que deve orientar nossas vidas: DEMOCRACIA!!!!!!!

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