Nota dos Petistas

É PRECISO APROFUNDAR O DIÁLOGO, EM RESPEITO AOS DIREITOS DOS PROFESSORES

 

Por termos ajudado a eleger o atual governo estadual, num momento crucial da história política amapaense em que era necessário estabelecer um rumo mais ético e comprometido com causas importantes para a sociedade amapaense, nos sentimos na obrigação de demonstrar nossa discordância quanto à forma que se deu, sem diálogo, da incorporação da regência de classe ao salário dos profissionais da educação. Dentre outros motivos, porque queremos o êxito desse governo, mas também, porque conhecemos as razões do movimento dos professores e da educação em geral, porque, como todos sabem, muitos de nós somos educadores e temos como causa maior a educação de qualidade e a valorização do professor como eixo norteador para a educação pública que queremos.

A categoria da educação possui propostas que precisam ser ouvidas e devidamente cotejadas nesse processo, inclusive para tomar decisões. Se não for assim, qualquer ato do executivo vai ser sempre interpretado como imposição. Afinal de contas, é muito estranho que uma medida tão defendida por aqueles de dentro do governo, seja rejeitada por grande parte da categoria. Certamente, é por falta de diálogo. Por outro lado, o Governo, detentor das informações técnicas e das políticas educacionais, precisa apresentar, com sinceridade, suas dificuldades financeiras e, juntos, buscarem alternativas.

Se o critério do diálogo, da construção coletiva e da negociação não prevalecer, perdem todos. Afinal de contas, uma boa negociação é aquela em que ambos os lados saem com sensação de que ganharam, isso porque tiveram, em algum momento, que ceder. Por isso é que, mais uma vez, apelamos para o diálogo e para a construção coletiva, de fato, de uma proposta para os impasses criados.

E, por fim, assinalar que nossa discordância deve ser vista como processo natural de um partido que foi construído para defender os direitos dos trabalhadores. Seria incoerência se nós, militantes do Partido dos Trabalhadores, não nos posicionássemos para defender os interesses dessa categoria. É natural que em um processo de coalizão partidária se tenha divergências, até mesmo entre partidos que compõem governos unificados, como é o caso de PT e PSB. O cenário político nacional deve nos servir de exemplo. Eduardo Campos (PSB) tem tecido críticas em relação ao governo da presidenta Dilma e isso, não necessariamente, deve ser visto como um “racha” do PSB com o governo do PT… O importante, acima de tudo, é que os interesses coletivos prevaleçam e que os direitos dos trabalhadores sejam garantidos com responsabilidade e respeito.

 

 

 

Assinam este manifesto, dirigentes, correntes internas e detentores de mandato do PT do Amapá: ANTONIO NOGUEIRA, ex-prefeito de Santana; MARCIVÂNIA FLEXA, ex-Deputada Federal; ZÉ LUIZ, Deputado Estadual; RICHARD MADUREIRA, Vereador de Santana; AMIRALDO FERREIRA, Presidente do DM/PT Santana; ZECA, Corrente, .LOURIVAL FREITAS…  e demais companheiros que tenham a mesma opinião.

  • Só faltam as notas do: Zé Dirceu, Zé Genuino, Lula, Dilma, Bispo Diocesano, Pastor Oton, Pastor Silas Malafia, Odir Macedo, Ministro Joaquim Barbosa, Faustão, Gugu do Theo da novela salve jorne e do nosso irmão Papa Francisco.
    Faltou alguem será ?
    Chuta tudo que é macumba !

  • Das notas que li aqui postadas essa é a mais inteligente e que demonstra cuidado em resolver a situação criada pelo Governador e professores, parabéns aos que a assinaram. As outras são tristes, acusar inclusive a do Senador.

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