Nota do Ministério Público do Amapá, em apoio ao PGR Rodrigo Janot

O Ministério Público do Estado do Amapá, através de sua Procuradoria-Geral de Justiça, vem, publicamente, externar seu integral e incondicional apoio ao eminente Procurador-Geral da República, Dr. Rodrigo Janot, o qual, por sua constitucional atuação na chefia do Ministério Público Federal, tem demonstrado à sociedade brasileira que a instituição, dentre suas atribuições, além de legítima defensora da democracia, preserva sua especial e inafastável independência, sobretudo frente às pressões originárias de agentes públicos sem compromisso com o povo brasileiro.

O exercício de tão nobre mister vem sendo motivo de ataques sorrateiros que tentam, de todas as formas, atingir a imagem e a dignidade do Procurador-Geral da República, face sua altivez e compromisso com a legalidade, especialmente porque, no estado democrático de direito defendido pela nossa Carta Constitucional, nenhum cidadão, nem mesmo o Presidente da República, está ou estará acima das leis.

A denúncia ofertada pelo PGR contra o Senhor Presidente da República, ontem (26), demonstra que o Ministério Público brasileiro jamais deixará de cumprir sua missão constitucional, apesar das tormentosas e ácidas tentativas de se barrar a atuação dos Membros do parquet, com clara e manifesta intenção de subjugar provas penais incontestes, conhecidas pela sociedade brasileira através da mídia nacional, aos rasteiros e tacanhos interesses de uma minoria de congressistas, os quais, às escâncaras, não têm qualquer interesse republicano ou com o povo brasileiro.

O Ministério Público, neste momento de intensas ameaças à sua independência constitucional e às prerrogativas de seus membros, através da unidade de seus bravos integrantes, jamais se curvará à tentativa sempre oportunista de atacar seus componentes, especialmente aqueles que, no compromisso de suas responsabilidades constitucionais, como o Procurador-Geral da República, lutam para tornar o Brasil um país mais justo, honesto, igualitário e menos corrupto.

MÁRCIO AUGUSTO ALVES
PGJ/AP

 

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