Nem todos os caminhos levam à Roma . Post de viagem da semana

* Helenilson Fonseca. Professor de francês. Viajante e viajado. 

Fui à Veneza em fevereiro, o carnaval tinha acabado e ainda se via na calçada da praça São Marcos uns confetes e brilhos espalhados. Eu tava na França e procurei no site Expedia uma boa oferta de viagem rápida. Consegui por 350 euros, vôo + hotel pra Veneza na Easy jet que é uma companhia de baixo custo. A hospedagem dentro da cidade histórica é cara, mas nas redondezas existem “cidades dormitórios ” que não tem atrações , porém ,além de disporem de ônibus toda hora, tem bons hotéis a preços ótimos. Fiquei em Mestre a 10 minutos de Veneza.
Em ” Venezia” o passeio é a pé ou por água, existem as gôndolas que são imperdíveis (120 euros 40 minutos) e existe o taxi, que é uma lancha fechada mais moderna e rápida.
Os gondoleiros são simpáticos e vão explicando cada local relevante por onde se passa. A ponte do Rialto, a casa de Marco Polo, a Ponte dos suspiros, residência de Vivaldi e o castelo de Giácomo Casanova ( aquele).

Na cidade tem centenas de pequenas lojas de souvenir e muitos restaurantes simpáticos.
Não será surpresa se você se deparar com uma pintura de Rafael na parede de uma igreja e olha pro lado e tem outra de Ticiano. Vi muitas igrejas lá, cada uma mais imponente do que a outra, mas a principal é o palácio de São Marcos, onde se pode ver uma grande quantidade de pinturas renascentistas e um painel bem grande todo em ouro.
A entrada na igreja principal é livre, pra quem quiser subir para o topo do edifício e ter uma vista ótima pra fazer fotos, paga 10 euros.


Como é normal na Europa, na calçada dos restaurantes tem o cardápio com o preço. A gente vai caminhando e decide o que é interessante. Eu não sou amante da comida italiana, comi carne .
Gostei muito de ter ido lá, observei a vida dos moradores, os muros, as janelas, o mercado, os pombos, as gaivotas, as mamas italianas no portão conversando com a vizinha, os telhados, as flores, o mar Adriático, o por do sol.
A confeitaria, o sorvete e os objetos feitos de vidro são tradição ali, e fica difícil escolher somente um doce, são tantos… um mais atraente que o outro.
Foi o meu presente de aniversário 2018.
Viajar é um investimento de vida tão quanto um curso superior, e o resultado é em tempo real.
Belém /Veneza/Belém para voar em novembro : r$3.500 ( faz de 10 vezes ! O que é que tem ?)

Nota do blog

A icônica Veneza é tudo isso que o colunista escreveu no post acima.

É daquelas cidades que todo mundo deveria ter o direito de conhecer. Eu fiquei na cidade histórica mesmo. Bem no meio do buxixo da Ponte Rialto, no Gran Canal. Mas siga a dica do colunista e fique nas cidades ao redor, com um melhor custo beneficio.

Veneza é linda. Peguei frio e calor na mesma viagem. O passeio de gôndola é demais. ( pechinche que os gondoleiros são como todos os vendedores de cidades turísticas) . Comi massas maravilhosas e frutos do mar sensacionais na beira do mar verdinho.

Gostei tanto que ainda quero voltar.

Ah. Fui de trem de trem de Florença pra Veneza. Uma viagem linda. E de lá de avião para Londres, pela Ibéria, com preços acessíveis.

 

 

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