“Não devemos andar olhando somente no retrovisor”, diz ex-secretária de saúde de Macapá sobre nota publicada pela PMM

Na noite desta terça-feira, (13), em entrevista ao programa de rádio ‘Café com Notícia’, na Diário FM, a ex-secretária de saúde de Macapá, Silvana Vedovelli, falou sobre a nota publicada pela prefeitura afirmando que a suspensão do repasse destinado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi consequência da gestão passada.

Silvana complementa ainda que “o que consta no documento é que o município foi notificado várias vezes e a suspensão do recurso é sobre o município não ter se manifestado”, diz.

“Sempre estive e estou à disposição para qualquer esclarecimento que seja necessário, pois passei 7 anos à frente da secretaria, não sei tudo, mas aprendi muita coisa. Tenho um documento que diz que a atual gestão foi notificada 4 vezes para prestar esclarecimentos sobre o SAMU. Até então o Ministério não recebeu nenhuma manifestação, por isso o recurso está sendo retirado”, explica Silvana.

A atual titular da pasta, Karlene Lamberg, rebateu a informação esclarecendo que na verdade não existe relação com a antiga gestão, mas que se trata especificamente, sobre duas ambulâncias que foram tiradas de circulação após sofrerem acidentes.

“O motivo da suspensão foi à falta de informação sobre as duas ambulâncias que sofreram acidentes e foram retiradas de circulação. Tenho certeza que vamos conseguir reverter isso, já conseguimos todas as documentações das ambulâncias, que não possuíam papelada alguma, inclusive faremos os pagamentos dos IPVAs atrasados”, afirma Karlene.

Sempre prestamos os esclarecimentos, tanto para o Ministério da Saúde quanto para o Ministério Público, sobre as melhorias que precisavam ser feitas no SAMU.

– Silvana Vedovelli

Silvana complementa ainda que “o que consta no documento é que o município foi notificado várias vezes e a suspensão do recurso é sobre o município não ter se manifestado”, diz.

Confira a nota da prefeitura na íntegra:

“A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) esclarece que a suspensão do repasse de recursos destinados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) se deu em decorrência de uma diligência do Ministério da Saúde (MS), em setembro de 2017, que pediu ao Município que comprovasse o funcionamento das viaturas, que têm origem por recurso federal. O recurso era destinado para o fundo de Unidades de Suporte Básico (USB), que gerencia o serviço de saúde móvel. O MS notificou e deu o prazo de 90 para a comprovação do regular uso dos veículos, entretanto, isso nunca aconteceu, causando assim a suspensão do serviço. A atual gestão recebeu no dia 24 de março de 2021 a informação sobre a sétima notificação enviada pelo MS, onde solicitava a regularização imediata por parte da Semsa, estipulando um prazo de 60 dias para resposta. Considerando as irregularidades encontradas nas citadas viaturas, o Município solicitou prorrogação deste prazo para a devida resposta, porém, por conta da morosidade dos 4 anos anteriores, o pedido não foi acatado. Desta forma, a Semsa já solicitou um novo prazo para a regularização”.

Fonte: Café Com Notícia 

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