Ministro da Saúde visita o Amapá e promete novas perspectivas para  a área

 

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sinalizou que está disposto a colocar em pauta a revisão da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, o pano de fundo será a reorganização do serviço prestado pela atenção básica, depois a média complexidade e, por último, a alta complexidade. O pronunciamento foi feito durante agenda cumprida neste domingo, 10, no Amapá, em visita às obras do Hospital Universitário, em Macapá.


Em seu pronunciamento Mandetta explicou que entre 2003 e 2004, a tabela do SUS foi substituída por um formato de contratualização – formação de contratos entre partes com metas quantitativas e qualitativas. Com isso, a tabela deixou de ser referência para a compra/contratação de produtos e serviços de saúde e, como consequência, não foi mais atualizada.
“Partiu-se para uma outra estratégia de financiamento do SUS que tem se mostrado insuficiente para poder encarar os desafios de como financiar o Sistema Único de Saúde”, relatou o ministro acrescentando que esse é um debate vivo no parlamento brasileiro.

“Temos e queremos sempre um debate forte no parlamento sobre o orçamento público de saúde”, complementou.
A revisão dos valores dos procedimentos de saúde vem sendo continuamente defendida pelo governador Waldez Góes desde 2015, sendo esta uma reivindicação de todos os estados da Federação.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), que foi o responsável pela vinda do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também visitou às obras do Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá (Unifap), considerada a maior obra de saúde pública do estado, orçada em quase R$ 200 milhões, de acordo com Davi. A inspeção também contou com a presença de membros da bancada federal, do governador do estado, Waldez Góes e do prefeito de Macapá, Clécio Luis.

“Hoje, na iminência da inauguração do Hospital Universitário da Universidade Federal do Amapá (Unifap), podemos afirmar, com toda segurança, que a era da insuficiência no atendimento de média e alta complexidade, que a era da insuficiência de leitos de UTI na rede pública de saúde do Amapá está chegando ao fim”, disse o presidente do Senado.
A conclusão das obras e a finalização da etapa de aquisição dos equipamentos para o Hospital Universitário integram as metas prioritárias que a bancada federal definiu na chamada “Carta do Amapá”, que é uma lista de compromissos criada para orientar a atuação nos próximos dois anos. Os recursos para equipar a instituição virão do governo federal. Davi estima que serão necessários cerca de R$ 40 a R$ 50 milhões.

O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou seu apoio à proposta do deputado Camilo Capiberibe (PSB) para construir o novo pronto-socorro, na Unifap.
O anúncio ocorreu durante a visita às obras do Hospital Universitário, que está sendo construído com recursos de emenda de bancada e que encontra-se com 65% da obra física pronta. O novo pronto-socorro será executado através de recursos da bancada e não irá interferir no projeto original do HU.
“Se está sendo discutido com os municípios, conselhos municipais de saúde, técnicos e governo do Estado, nós iremos acompanhar”, afirmou o ministro, ao garantir também os recursos necessários para colocar para o funcionar o Hospital Universitário.

  • Cá com meus botões me pergunto: Tanta “boa vontade” é a troco de que?
    Será que o custo dessa “tão boa vontade” não caracterizará, em um futuro próximo, a “compra de voto”, no congresso, para “contribuir” com a viabilização da “sangria”, contra o trabalhador e o pobre, na mudança da previdência?
    Para alguns “imbecis” que “se acham das “zelites”” , vender o sangue do povo é “dano colateral”. Ledo engano….. vai tudo pra vala comum (VTC…).

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