Migué na delação?

Assisti o vídeo do diretor da Odebrecht que fez delação premiada, e que diz que teria doado 450 mil para a campanha do prefeito Clécio em 2012.

Respeito o instrumento da delação;

E sei que para uma delação virar denuncia, os fatos delatados devem ser comprovados. Por enquanto é só a delação de quem negocia o instrumento para tentar diminuir sua pena.

O que me causou mais estranheza na delação do diretor:

Se ele, o diretor, diz no vídeo que o senador Randolfe não tratou de dinheiro, nem de doação, nem de campanha com ele, o que motivou a Odebrecht querer fazer doação eleitoral para um então vereador do PSOL em Macapá, cidade sem nenhum interesse para a empresa?

A Odebrecht tinha um propinoduto organizadíssimo. Mas o diretor diz no vídeo que conheceu o tal Rafael, advogado (lobista) em um voo, não sabe seu sobrenome, nunca mais o viu, e não sabe quem recebeu o dinheiro.

Treta estranha, essa, pra um esquema tão organizado de propinas e de doações eleitorais.

O prefeito Clécio afirma que não recebeu dinheiro da empresa. E diz que é o maior interessado nas investigações e em saber como seu nome foi parar nisso.

 

 

  • Essa eu também estou curiosa para saber – como uma pessoa fala com outra e não sabe o nome, não procura saber detalhes e ainda por cima diz que entregou o dinheiro.

  • Sem fazer pré julgamento, o fato é que nas nossas contas é que esse dinheiro não caiu. Ai tem coisa!

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