Meton, o Negro Gato

* Marco Antonio Chagas

 

Meton Jucá Júnior era amigo do meu pai, Edgar Chagas. Dizia que tinha tomado muita birita com meu pai e tios Antônio, Edmar e Téo, mas era para tirar umas lasquinhas de minhas tias, Carmem e Regina.

Quando retornei ao Amapá, nos idos dos anos 90, foi Meton que me acolheu na então Coordenadoria Estadual do Meio Ambiente – CEMA. Meton era o chefe do Departamento Administrativo. “Você pode escolher sua mesa e um bujão de gás para sentar”, brincou Meton. Era o que havia naquele pequeno quadrado disponibilizado pela Secretaria de Agricultura no Formigueiro.

Depois fiz várias viagens de campo com Meton. Era uma diversão e ainda nos pagavam diárias. Companhia agradável e culta, Meton tinha suas preferencias musicais. Uma delas era o Luiz Melodia.

Dizia que havia jogado basquete e que me viu jogar pelo Guarani e seleção amapaense. Uma vez me perguntou por que fiquei jogando tanto tempo pelo Guarani. Disse que não sabia e logo ele emendou ironicamente dizendo que devia ser por causa das esculhambações do “seu Milton Correa”. Num jogo contra o Macapá, fiz 30 pontos e no final, ao recolher as camisas, seu Milton me disse que eu precisava jogar mais para a equipe e menos para a torcida. Desculpe-me seu Milton, mas ao jogar para a torcida ganhei uma linda mulher.

Falava sempre com Meton pelas esquinas de Macapá. Nosso cumprimento era sempre um sorriso reciproco. Bastava! Estava tudo bem.

Encontrei Meton num show do Luiz Melodia na Choperia da Lagoa. Ele ocupava a mesa palaciana e como sempre nos cumprimentamos com um sorriso. Meton estava empolgado com o show. Saltitava como um negro gato de arrepiar. Meton era o negro gato!

  • É exatamente por aí meu competente Amigo Marco Chagas, e nem a propósito na sexta-feira (07/03/2014)estava eu e o Walmar Jucá (grande Economista e também já Advogado), que a 35 anos reside em Recife/PE, e veio passar o carnaval na Terrinha, almoçando e tomando uma gelosa espumosa no DEDEKAS, apreciando a suntuosidade do Rio Amazonas, qdo o Walmar recebe um telefonema do Meton Jucá, e qdo soube que estávamos juntos prometeu que iria passar rapidamente conosco, pois era preciso me encarnar, haja vista que a sua Boêmios do Laguinho havia conquistado o título do carnaval amapaense deste ano, mas, infelizmente não passou e só tive a oportunidade de falar com o Meton pela última vez nesta Terra por telefone, porém isso não tem importância, haja vista, que o grande “Vitor Hugo” dizia “A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace”. Segura na Mão de Deus e vá Companheiro, agora fazer os anjos rir no Céu.
    Condolências à Família e Amigos: Matta.

  • Conheci o Meton quando trabalhava no CPD, atual PRODAP. Ela, juntamente com o Itacimar Simoes, já falecido, eram os responsáveis pela folha de pagamento dos servidores do ex-território federal do Amapá. Sem culto, educado e brincalhão não perdia a chance de alegrar as pessoas que encontrava pele frente.

    Sua pessoa fará falta. Descanse em paz.

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