Justiça nega pedido de liberação de Moisés Souza para doar rim. O deputado tinha alegado anteriormente ser portador de doença cardíaca e hipertensão

O desembargador Carlos Tork, presidente do TJAP, negou petição do deputado Moisés Souza para ser liberado da prisão  e viajar até Brasília para doar um rim a um amigo.

Moisés está preso desde 2016, condenado por corrupção, e cumpre pena no Cadeião do Iapen, em regime fechado.

O desembargador Carlos Tork, em sua decisão, lembrou que o deputado apresentou em abril de 2017 laudos onde relatava ser portador de uma série de problemas de saúde, como hipertensão grave e arritmia cardíaca.

Esses laudos beneficiaram Moisés com a prisão domiciliar. Revogada quando o deputado foi flagrado ao descumprir o regime, quando se envolveu em um acidente de carro.

Carlos Tork destacou a importância da iniciativa de Moisés em querer doar um rim a um amigo, mas dissw que ele está sob responsabilidade do Estado, e que este, não poderia autorizar que ele se submetesse a uma operação “altamente invasiva e com risco de morte”. O parlamentar não apresentou à justiça  laudos que apontassem a compatibilidade para a doação e nem as condições de saúde dele antes da cirurgia.

Moisés alegou que esse seu amigo tem insuficiência renal há 15 anos. Em sua decisão o desembargador Tork disse que “durante todos esses anos em que podia livremente dispor de sua liberdade plena, de realizar o altruístico ato de doação, o reeducando não o realizou, vindo a fazê-lo apenas agora, na agrura do cárcere, em situação que, pelas razões já delineadas, não permitem a realização do ato”.

 

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