Justiça coíbe os excessos

Juíza Alaíde Maria de Paula, determinou que o programa de rádio O Estado é Notícia, do grupo político do ex-senador Gilvan Borges, e seus apresentadores, se abstenham de divulgar notícias falsas e ofensivas conta a primeira-dama do estado, Cláudia Capiberibe.

Antes que digam que é censura, a juíza, em sua decisão, diz que podem ser divulgadas matérias relacionadas a Cláudia Capiberibe, desde que não sejam difamatórias.

 

  • Mas que é censura, é.
    Mas como dizia um ex-governador daqui destas bandas: manda quem pode, obedece quem tem juízo.

  • Decisão esdrúxula e parcial. Vivemos em uma democracia. Os jornalista devem ter o direito de dizer o que bem entenderem, se cometerem excessos, existe a justiça para puni-los. Então, por que a juíza não proíbe as emissoras atreladas ao governo de se referirem aos integrantes do governo passado como “quadrilheiros”, “presos da papuda”, “turma da harmonia” etc. Isso pra não falar de outras ofensas mais graves que se ouve diariamente, principalmente no jornal “Folha do Estado”, Rádio Difusora, Bandeirantes, Antena 1. Se o nome de Marília Góes fosse citado como chefe de um esquema fraudulento, você também acharia normal que o MP dissesse que não precisa investigá-la? E você acharia mais normal ainda que uma juíza proibisse que fizessem referência a tal fato? Eu quero crer que você não acharia normal. A verdade é que há excesso de todos os lados, troca de ofensas diárias em todas as emissoras. E não estou querendo igualar todo mundo, é só ter acesso aos meios de comunicação pra comprovar isso. Então, eu vou aplaudir a juíza quando a decisão dela atingir a todos. No momento, pra mim, é um ato de censura sim. E não estou defendendo ninguém, apenas analisando o fato. Se fosse o contrário, podem ter certeza que eu faria os mesmos questionamentos. Acho que nenhum jornalista deveria concordar com tal ato, pois o que atinge hoje a um grupo, pode atingir a todos amanhã, ninguém está livre.

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