Implantação do Arquivo Público é discutido em audiência pública na Assembleia

Atendendo solicitação da Coordenadoria de Preservação do Patrimônio Histórico, da Secretaria Estadual de Cultura – CPPH/Secult, a Assembleia Legislativa através da deputada estadual Cristina Almeida (PSB), realizou na manhã de sexta-feira (7), uma audiência pública com o tema “Arquivo Público – Valorizando a identidade de um povo, que teve o objetivo de debater políticas para a implementação do Arquivo Público no Estado do Amapá.

A audiência contou com a presença de representantes dos principais órgãos ligados ao assunto, como Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Secretaria de Estado da Administração do Amapá (Sead), Secretaria de Estado da Cultura (Secult); Secretaria de Estado da Educação (Seed), além de membros da Comissão de Criação do Arquivo Público e da Associação Nacional dos Professores Universitários de História e acadêmicos de diversas instituições de ensino.

O Arquivo Público Estadual foi criado no ano de 2007 e hoje existe como uma unidade vinculada à Secult. Tem por finalidade gerenciar, preservar e conservar documentos produzidos durante administração pública, na esfera executiva, legislativa e judiciária, e ainda, resgatar documentos que fazem parte da memória do Estado do Amapá. Hoje, funciona em uma das dependências do Museu da Fortaleza de São José de Macapá, em uma pequena sala, sem seguir critérios adequados de funcionamento.

Ao usar a palavra a deputada, Cristina Almeida falou da importância do tema. “A implementação do arquivo público representa um salto quantitativo e qualitativo, tanto para a pesquisa acadêmica e profissional, como na formulação de políticas públicas. Estarei buscando essa interligação junto ao governo, com o devido orçamento, haja vista que o PPA já está tramitando na Casa e deve se contemplar políticas voltadas à gestão de documentação”, destacou a parlamentar.

Ao utilizar a tribuna, o historiador e coordenador do Memorial Nossa Voz – Rádio Difusora de Macapá, Célio Alicio, falou que hoje as pesquisas são muito mais alicerçadas pela oralidade, mas se esgota porque as pessoas se vão. Logo, é necessária a efetivação do arquivo público. “É preciso estudar o passado para se entender o presente e projetar o futuro”, ressaltou Célio.

Por fim, Cristina se comprometeu a oficializar um convite ao presidente da Assembleia Legislativa, Moisés Souza, para designar um represente para a comissão de instalação do arquivo público.

 

 

Ascom/deputada Cristina Almeida

  • Parabenizo a Secult, através de sua Coordenadoria de Preservação do Patrimônio Histórico. É uma excelente iniciativa, e certamente irá facilitar a vida dos pesquisadores. A documentação sobre a história do Amapá está muito dispersa,e muitos documentos estão com destino ignorado ou perdidos. A Biblioteca Pública Elcy lacerda está fechada para reforma. Para pesquisadores que não moram em Macapá, como eu, isso é terrivel; perde-se um tempo precioso.
    Em agosto passado, conversei com algumas pessoas da CPPH/Secult (Cleide e Adervan), e percebi muito entusiasmo e muita disposição para reverter essa situação.
    Tomara que essa iniciativa vá pra frente. Dou a maior força.

  • Deviam fazer uma audiência pública para saber se a população aprova ao aumento na verba indenizatória, que está em R$ 100.000,00. Quanta hipocrisia!

  • E os nossos prédios históricos? Pouco a pouco as casas do entorno da Praça do Barão estão sendo demolidas, vendidas sabe-se lá como, com que autorização e ninguém fala nada.

    • Voê tem razão, Silvana. A memória do Amapá está indo pro espaço, e não é de hoje. Sempre que retorno a Macapá, fico impressionado com o descaso do poder público para com a memória do Amapá.
      A parte antiga de Macapá estão totalmente descaracterizada.
      Com a palavra, a Secult.

  • Tá faltando ela realizar uma audiência pública com o tema “verba indenizatória da AL – um escândalo que valoriza e enche os bolsos dos deputados estaduais e deixa o povo do Amapá na miséria”.Belo tema,em nobre deputada?

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