Governo do Estado e médicos chegam a acordo e plantões voltam ao normal

Governo do Amapá, médicos que prestam serviço ao Estado e representantes da categoria sentaram à mesa na noite deste sábado, 9, para o diálogo onde foram discutidas as propostas mútuas que foram aprovadas em assembleia dos médicos que encerrou agora há pouco (22h15).

A solução do impasse teve o acompanhamento da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e Ministério da Saúde, que intermediaram a conversa entre as partes para que a rotina de plantões nos hospitais estaduais seja normalizada, as ilegalidades sejam corrigidas e os métodos de reorganização da saúde sejam compreendidos e respeitados.

Estiveram presentes no encontro com o governador Camilo Capiberibe o presidente da Fenam, Cid Carvalhaes; o secretário de Comunicação da entidade, Waldir Cardoso; o presidente do Sindicato dos Médicos do Amapá, Fernando Nascimento; representante do Ministério da Saúde, Arnaldo Ballarini; o promotor do Ministério Público, Luiz Pedrosa; e representantes do governo do Estado. Eles formaram a mesa de negociação que discutiu os pontos de interesse da cada lado, que dependia somente da decisão da classe.

O presidente do Sindicato antecipou que as propostas acertadas em comum possivelmente seriam aceitas. “Os médicos plantonistas retornam de imediato, essa conversa foi importante para que os acertos sejam feitos”, pontuou o presidente do Sindicato dos Médicos, Fernando Nascimento.

O governador Camilo Capiberibe acredita que a negociação atende as expectativas do governo e da categoria. “A maior divergência era a relacionada ao pagamento desvinculado de salário e plantões, mas chegamos a um consenso de acordo com as possibilidades reais. Não dá para se comprometer sem a certeza de cumprimento. A conversa foi boa para ambas as partes e, principalmente, para a população”, frisou o governador.

Em comum acordo, foram aprovadas as seguintes propostas para serem cumpridas pelo GEA e classe médica:

. Defender a legalidade na prestação do serviço médico e pleno cumprimento das escalas de plantão;
. Contratualizar a sobrejornada (plantões extras), na forma da lei, com reavaliação dos critérios ora vigentes e, em necessário sendo, adoção de projeto de lei com os devidos ajustes, a ser definida em mesa de negociação;
. Avaliações continuadas das condições de trabalho (estrutura física, equipamentos, materiais cirúrgicos, medicamentos), corrigindo distorções existentes;
. Pagamento dos plantões, cumpridos até o dia 20 (vinte), realizados no ultimo dia útil do mês em curso, ou seja, 2/3 (dois terços) dos dias trabalhados e 1/3 (um terço) restante até o quinto dia útil do mês subsequente com tolerância até o dia 10 (dez);
. Estabelecimento de mesa permanente de negociação para acompanhar o cumprimento do acordo e discutir, analisar e verificar o escalonamento do PISO FENAM, sem o compromisso ou obrigação de sua implementação, condicionado ao prévio acordo entre as partes, com garantia da realização de, pelo menos, uma reunião por mês;
. Readmissão, com o pedido de reconsideração, de todos os médicos que solicitaram exoneração e garantia de ausência de qualquer tipo de retaliação contra qualquer médico, funcionários e o governo do Estado.
. Manutenção do monitoramento dos plantões, com revisão dos métodos de controle;
. Cumprimento da carga horária do vínculo contratual;
. Elaboração das escalas de plantões, de acordo com a necessidade do serviço, obedecendo também os critérios profissionais;
. Retorno imediato dos médicos aos seus postos de trabalho, incluindo o cumprimento das escalas de plantão.

Os médicos plantonistas voltam agora para os hospitais de rede pública estadual.

Mariléia Maciel/Secom

 

  • Parabéns a todos que contribuiram para o diálogo, o bom senso e o entendimento entre o Governo e a Classe médica.
    Sabemos que quando buscamos seguir esse caminhos,(dialogo, entendimento,etc.) todos ganham, principalmente aqueles que estão nas macas e corredores dos nossos hospitais.
    NA MULTIDÃO DE CONSELHOS HÁ SABEDORIA. Como adepto desta forma de vida apresento através deste site um conselho ao Ilustrissimo sr. Governador Camilo Capiberibe; “AFASTAR-SE DE TODOS AQUELES QUE LHES INCENTIVAM A CONTENDA”, não existe coisa mais nociva a uma vida de qualidade e a uma boa administração o convívio com aqueles que nos incentivam a resolver problemas como via de regra “o embate” e a “guerra”.E este é o conceito que tenho desta administração, me desculpe a sinceridade!
    Devemos celebrar o estado de direito que foram conquistados a muito custo por nossos amigos e familiares, não precisamos mais reconquistar aquilo que é nosso a DEMOCRACIA , agora resta manter e preservar, ou então daqui a pouco vamos acreditar que a solução vem através de ato um terrorista para conquistarmos o “paraiso”, ou melhor alcançarmos nosso objetivos.
    Agora e respirar fundo Governador, comemorar, agradecer a Deus este acordo com a classe médica, e se cercar de pessoas, assessores que possam realmente contribuir de forma comprometida com o nosso Povo na busca de soluções para os problemas que sempre estarão ai para serem de forma eficiente resolvidos.
    Sou nascido no Pará, mas amapaense de coração, amo esta terra, tenho tres filhos dois nascidos aqui. é meu desejo que Deus lhe ilumine Governador, não só o senhor mas toda a sua equipe.

  • Precisou da intervenção de conselhos para que o senhor governador caisse na real. Esperamos que o mesmo aconteça com os professores que merecem o mesmo respeito. Pelo menos agiu diferente de seu pai que nunca soube dialogar.

  • Chavessentendi: os médico vão trabalhar e o governo vai pagar.
    Sério? Com o número de médico por habitantes que temos no Amapá vai ser de fazer inveja para ingles ver.

  • Chavessentendi: os médico vão trabalhar e o governo vai pagar.
    Sério? Com o número de médico por habitantes que temos no Amapá vai ser de fazer inveja para ingles ver ou o governo vai falir de vez.

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