Na manhã de hoje, (30), o candidato Gianfranco Gusmão (PSTU), foi recebido na bancada do programa “Luiz Melo Entrevista” e respondeu perguntas sobre educação, mobilidade urbana e políticas públicas. “Infelizmente temos candidatos que estão aí há quase três décadas revezando o poder e nem o saneamento básico garantiram para a população de Macapá, de acordo com o IBGE só 4% da nossa gente tem saneamento, isso é uma vergonha! Agora estão querendo voltar ao poder dizendo que vão melhorar estrutura, saneamento, tudo, mas já governaram e nunca fizeram, estão apenas semeando ilusões”, diz Gianfranco.
O candidato reforça ainda a importância da mobilidade e da acessibilidade urbana. “Precisamos garantir o deslocamento e a mobilidade das pessoas. É importante garantir as ciclovias, as ciclofaixas e uma trafegabilidade com segurança para quem utiliza as bicicletas não só para o lazer, mas também como meio de transporte. Sem esquecer também das pessoas que possuem necessidades especiais, sinto isso na pele, pois em minha casa tenho uma mãe que é cadeirante. É uma dificuldade enorme se locomover pela cidade que não foi planejada para essas pessoas”.
Gianfranco colocou em pauta também as políticas públicas voltadas para os animais como prioridade para a saúde coletiva. “Isso está relacionado à saúde pública, precisamos ter uma política séria para a questão dos animais abandonados e a educação da própria população nesse sentido. Precisamos incentivar as ONGs, fazer campanhas de castração, pois são necessárias para que eles não se reproduzam. Mas isso tudo dentro do campo técnico, dialogando, conversando e pensando em uma saída mais adequada para essa situação dos animais nas ruas”.
Sobre a volta às aulas em meio à pandemia, Gusmão disse: “Nós somos contrários ao retorno presencial das aulas, na nossa concepção nesse momento, é impossível abrir as escolas. Escolas fechadas significam vidas preservadas, conteúdo a gente recupera, economia a gente recupera, a vida não, só se vive uma vez. O trabalho e ensino remoto se mostraram extremamente precários, pois nós não temos estrutura, quem tem acesso à internet em nosso estado sabe que ela é muito insuficiente, eu sou professor e sei disso. Antes de tudo precisamos garantir que os profissionais da educação tenham o equipamento adequado para poder realizar o teletrabalho. As escolas precisam estar fechadas nesse momento, não tem como reabrir. Abrir as escolas durante a pandemia é uma política genocida”.
Carreira Política
Gianfranco Gusmão tem 47 anos, é geógrafo e professor na rede pública estadual há 20 anos. Militante do PSTU desde 1997, Gianfranco concorre pela primeira vez ao cargo de prefeito de Macapá. (Laura Machado – Jornalista)
Fotos: Joelson Palheta/DiárioFM