Do governo do Estado

Comunicado à sociedade amapaense
O Governo do Amapá vem a público lamentar e repudiar a atitude desequilibrada de parte do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação (Sinsepeap), que hoje incitou alguns professores a violência, a ponto de agredirem fisicamente o governador Camilo Capiberibe.

Esse ato, que será investigado pela Segurança Pública, pois o cerco a todas as saídas da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), assumiu contornos de operação planejada e coordenada com a finalidade de cercear a liberdade de expressão e de movimentação. Intimidaram por extensão todas as autoridades e populares que estavam participando do anúncio da construção de um Campus Tecnológico e do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração aos docentes e acadêmicos da instituição.

Não satisfeitos com o ato, os membros do referido sindicato, em seguida e de forma premeditada, incentivaram seus associados a jogarem ovos na fachada do Palácio do Governo, sendo necessária a presença da Polícia Militar para evitar uma invasão, depredação ao patrimônio público e novas agressões físicas e morais.

A atitude desses poucos manifestantes do Sinsepeap deixa claro que a questão é política partidária, já que a entidade parece recusar os direitos exigidos em anos anteriores, como a incorporação da regência de classe ao salário base. O mesmo ocorre quando tentam passar para a categoria dos professores estaduais e a sociedade em geral que não teriam melhorias este ano, ignorando os 7,13% que o GEA ofereceu a todas as categorias de funcionários do Estado.

O ocorrido na Ueap e na frente do Palácio do Setentrião evidencia a dificuldade de manter mesas de negociação, que foram extremamente desgastantes em 2012, e se revelaram infrutíferas com os atuais representantes, que levavam informações deturpadas para as assembleias da categoria, transformando-as numa campanha para prejudicar a imagem do governador.

Outrossim, o governador Camilo Capiberibe entende que as pessoas que participaram dessa manifestação não representam a grande maioria dos professores desse Estado que tem o compromisso com a educação e que jamais compactuariam com atos de vandalismo e agressão física e moral.

O governador considera que o momento exige esforço de todos para a superação da exaltação de uns poucos, o que prejudica o equilíbrio necessário para o bom debate democrático. Reafirma o compromisso com a qualidade da educação para nossas crianças e adolescentes, e para todas as famílias amapaenses que desejam e se empenham na construção de um Estado democrático e de bem-estar para todos.

 

 

  • Foi noticiado que foi deflagrada a greve dos professores, ontem, 1.5.2013, em uma assembleia na sede campestre do Sinsepeap. Tudo devido à incorporação de uma gratificação ao salário da categoria. É motivo para greve? Os professores não percebem que estão sendo manobrados por um sindicato infiltrado de simpatizantes da turma da harmonia? Não é fácil grevar e depois ter os valores correspondentes aos descontos das faltas devolvido? Os professores ainda não entenderam que a greve é reconhecidamente ilegal? A greve é vontade realmente da maioria dos professores?
    Sinceramente, os professores não deveriam reconhecer a decisão para a greve. Essa greve tem interesse essencialmente político.

  • Acho que a polícia deveria ter prendido todos esses baderneiros que fazem parte da diretoria do Sindicato do professores. Se fosse em outro Estado ele estariam respondendo criminalmente pelos atos ilícitos que cometeram. Seria cômico, se não fosse trágico, os membros do sindicato agora falarem abrir mesa de negociação.

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