Criado GT para reduzir acidentes de trânsito

Objetivo é reduzir os índices de acidentes em no mínimo 50%, em todo o Estado.

Representantes de órgãos federais, estaduais e organizações sociais passam a integrar, a partir desta quarta-feira, 11, o Grupo de Trabalho (GT) que vai atuar na campanha mundial “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”.

Coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a campanha iniciou nesta quarta-feira em todo o planeta. O objetivo é reduzir os índices de acidentes no trânsito em no mínimo 50%.

No Amapá, o GT será coordenador pelo Departamento de Trânsito do Amapá (Detran/AP) e terá representantes do Poder Judiciário, governo estadual, Empresa Municipal de Transportes Urbanos de Macapá (EMTU), Secretaria de Estado de Justiça e Segurança (Sejusp), Sindicato dos Taxistas, Sindicato dos Moto-taxistas, Assembleia Legislativa, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Secretaria de Estado da Educação (Seed), Secretaria de Estado da Comunicação (Secom), Polícia Rodoviária Federal, Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amapá (Setap), prefeituras de Serra do Navio, Macapá e Oiapoque e organização Transvida.

O diretor do Detran, João Alex, apresentou dados sobre número de acidentes e vítimas que mostram a realidade amapaense. Segundo o Departamento, em 2010 foram registrados 3.845 acidentes, sendo que 2.093 foram sem vítimas. Segundo as estatísticas, houve uma redução do número de acidentes do ano passado para este ano. Em 2010 aconteceram 127 mortes no trânsito e até este momento foram registradas 38.

“Temos que nos empenhar para que este índice seja reduzido. Buscar alternativas na melhoria da malha viária, ações educativas, fiscalização e punição dos causadores. Essa campanha veio em momento certo, em que precisávamos deste reforço”, disse o diretor João Alex.

O desembargador Luiz Carlos afirmou que passam pelas suas mãos muitas ações envolvendo acidentes de trânsito e, a maioria, é causada por jovens nas madrugadas. Ele pediu que o GT atente para estes dados e desenvolva ações para evitar esses crimes. De acordo com o diretor do Detran, o foco do Grupo de Trabalho vai abranger todos os municípios e envolver o maior número de pessoas possível.

Para o governador, o importante é que em 2012 estes números sejam reduzidos e a meta alcançada. “Precisamos fazer um balanço mais positivo, trabalhar em sintonia com todos os municípios, em Macapá fechamos uma política de interesses comuns com a prefeitura, através do prefeito Roberto Góes, como a de asfaltamento da cidade. Vamos nos comprometer com outros prefeitos. O estado em que se encontram as vias também contribui para que acidentes aconteçam. Temos que elaborar um plano conjunto de atuação em todo o Amapá”, disse Camilo.

A “Década de Ação Pela Segurança no Trânsito” vai iluminar, com a cor amarela, em todas as cidades do mundo, um ponto turístico. Em Macapá, o local escolhido foi a Fortaleza de São José, onde encerrou a bicicleata que começou no Monumento Marco Zero do Equador. Às 19h30, os ciclistas chegaram à área externa da Fortaleza, onde aconteceu um show artístico.

Mariléia Maciel
Assessora de Comunicação Social
Secretaria de Estado da Comunicação Social

  • As leis de transito precisam ser mais rigorosas e punir com igual rigor os irresponsáveis por tantas mortes e acidentes no transito.Estão de parabéns os idealizadores desta campanha no planeta,fico na torcida pelo sucesso da mesma.

  • E quantos engenheiros de trânsito fazem parte desse GT? E quando vão realmente aplicar e cobrar as multas das infrações cometidas? Se as leis não forem aplicadas e se não se punirem rigorosamente os infratores, vai ser sempre a mesma coisa. Campanhas, criação de Gts que não darão em nada, etc. Sou pessimista? Sou. Pq dirijo e também ando a pé e sinto na pele a falta de respeito geral. Minha casa, por estar situada em uma esquina, ja foi alvo de mais de uma invasão de motoristas imprudentes. Ja reforcei meu muro diversas vezes e o Estado não me paga para isso.Querem “educar” os pais que dão seus carros para os filhos menores dirijirem? Apliquem as leis!

  • A campanha é louvável, mas a decoração da fortaleza foi de péssimo gosto, não só pela cor, que nos remete a um passado em que cada governante se apossava de cores, pintando tudo o que via com sua cor de campanha, como pelo design, que não colou com a imponência do monumento histórico . Gostaria de saber quanto custou e quem executou a “decoração” que não resistiu à primeira chuva que caiu na cidade… deve estar no Portal da Transparência, não é?

  • tudo papo furado. enquanto o povo não for educado, de nada vai adiantar essas açoes. o povo do norte(tb sou nortista) é muiiiiiiiiiiiiiiiito mal educado, não respeita regras básicas de convivência em sociedade, sejam pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas, um bando de sem noção. tem que multar, recolher os veículos, enfim, ou radicaliza ou vamos continuar vendo essa mortalidade de guerra. associado a isso não temos ruas, temos ramais mal cuidados, ou seja vivemos numa ciade lixo, como se não pagássemos impostos.

  • Creio que não seria necessário uma iniciativa das Nações Unidas para tentar se fazer algo para evitar (ou pelo menos diminuir) as atrocidades do trânsito de Macapá.
    Só consigo vislumbrar duas alternativas:
    1) Educação para quem ainda vai começar a dirigir, ou seja, crianças e adolescentes, além de campanhas educacionais para quem já dirige, e
    2)Fiscalização e multas para os criminosos e dispostos a cometer suicídio (uma quantidade considerável de motorists e motociclistas), e o que é pior: levando outros de carona.
    Campanhas educacionais levam tempo para surtir efeitos e quem faz as coisas direito, não pode ficar à mercê dos criminosos em potencial que se arvoram o direito de saber dirigir. Então, faz-se necessário a atuação dos órgãos responsáveis pelo trânsito, seja na esfera estadual ou municipal, não me importa de quem é a competência (ou o que é pior: a falta dela), mas eu sou contribuinte e pago algo em torno de cinco meses e mais uns dias em impostos, para andar em ruas esburacadas, enlameadas e/ou empoeiradas, e ainda por cima presenciando diuturnamente loucuras e babaquices no trânsito.
    Caso houvesse fiscalização e autuações (multas), a quantidade de dinheiro que seria arrecadada, possivelmente dava pra bancar parte de campanhas educacionais (ou quem sabe política).
    Trafego quase que diariamente pela manhã ao longo da Av. FAB, e é impressionamte o que se vê: motoristas ( e principalmente motociclistas) entrando à esquerda em vias que tal manobra é proibido, carros e motos parando para entrar à esquerda em órgão (hospitais, secretarias, tribunais, escolas, etc) onde tem faixa dupla contínua, e portanto, não sendo permitido. Onde estão as autoridades e a fiscalização? Além de que, percebe-se claramente a falta de preparo (ou de vontade e poder decisório?) das pessoas que assumem estes órgãos para lidar com trânsito.
    então, repito que não precisaria da ONU para a campanha (nem por isso vamos desacreditar). Um exemplo disso é aquele sinal quatro tempos da Paraná com a Padre Júlio. Esses desqualificados deviam saber, que sempre em um sinal quatro tempos em duas vias de mão dupla, sempre tem um fluxo livre à direita, para quem está em uma das vias. Talvez os gestores de trânsito daqui nunca foram a outros lugares e se foram, receberam a diária e não aprenderam nada.
    Além das autoridades, tem que ter a contribuição dos cidadaões de bem, que são muito desatentos. Isso pode ser verificado em qualquer frente de escola: filas duplas e triplas, enquanto o filinho ou a filinha não entra no carro, o (a) babaca fica ali até. Se tiver chovendo, ai que a coisa fica feia.
    A ONU precisa de mídia e o Amapá precisa não produzir vítimas, portanto, cabe primordialmente à sociedade amapaense agir.

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