Comissão do TRE AMAPÁ não encontra prova de envolvimento de juízes e arquiva caso do áudio

Por conta da circulação de uma gravação pelas redes sociais, nos dias 26 e 27 de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) instituiu, no dia 28 do mês passado, uma Comissão para averiguar e esclarecer o caso.

A Comissão, composta pelo Presidente do TRE Amapá, Desembargador Carlos Tork; pelo Procurador Regional Eleitoral, Dr. Ricardo Negrini; pelo Procurador Geral de Justiça do Amapá, Dr. Roberto Álvares; pelo Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Amapá (OAB/AP), Dr. Paulo Campelo e pelo Presidente da Associação dos Magistrados do AP, Dr. Paulo Madeira e secretariada pelo Assessor Jurídico do TRE, Dr. José Seixas, fez uma análise minuciosa de documentos, inclusive de extratos bancários que foram apresentados voluntariamente pelos juízes.

Após ouvir os juízes citados no áudio, à luz das informações e dos documentos apresentados, a Comissão concluiu nesta segunda-feira (5), que não há o menor indício de que os magistrados citados tenham recebido algum valor para votar a favor de qualquer parte no processo em questão.

A conclusão não impede, todavia, a atuação de qualquer outra instituição republicana, para a adoção das medidas que entender necessárias.

 

  • Se o caso fosse envolvendo outra estirpe de Servidores Públicos, hoje seus nomes, reputações e famílias estariam todos defenestrados pelo 4º Poder. Mas como as coisas não são do jeito que dizem. …. DEPOIS QUE SECA se mexer fede mais…

  • Sinceramente, apesar da presença de algumas autoridades que guardo respeito, essa comissão não investigou simplesmente nada, não ouviu as partes citadas, Bode Queiroga, Marcelo Leal, Michel JK, nem buscou mais informações que o caso requeria.

    Ao que se demonstra sua única finalidade foi de tentar colocar uma pá de cal sobre o assunto e “livrar” a barra das pessoas envolvidas, tanto os interlocutores da conversa, quanto os juízes citados.

    Não que eu queira pré julgar ninguém, porém um fato tão escandaloso de corrupção como este, num estado como o nosso onde a corrupção corre solta, é necessário uma investigação mais aprofundada e enérgica, para que paire nenhuma dúvida sobre o assunto.

  • Com o devido respeito, mas a investigação relâmpago restringiu a um bate papo entre os envolvidos e alguns extratos bancários, ou ampliou para a quebra dos sigilos telefônicos entre o magistrado – Michael JK – Bode Quiroga e seu advogado…?. Penso que não aprofundaram tanto. Foi bom ou melhor, foi ótimo. Não mexa nisso mais não, gente. Basta de tanta carniça neste sofrido Amapá.

  • Se tivessem o interesse em investigar bastava pedir a justiça pra quebrar o singilo bancário do advogado Marcelo Leal iria aparecer o nome da pessoa que ele transferiu o dinheiro relatado na gravação echegariam nas pessoas envolvidas, mas vcs próprios da imprensa não levantam e divulgam essa hipótese.

  • A quebra de sigilo telefônico é essencial para investigar algumas espécies de quadrilhas. Excluindo a digníssima Dra. Lívia da Justiça Federal, um pente fino tipo “cata piolho” nas condutas dos demais envolvidos precisaria ser passado. Será que fizeram isso…? Penso que não.

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