Café com debate

Programa Café com Notícia, apresentado pelas jornalistas Ana Girlene e Márcia Corrêa, deu voz ontem para mais um debate na área da saúde. Desta vez, o clima esquentou, democraticamente, tratando de denúncias de assédio moral no Hospital da Criança e no Pronto Atendimento Infantil.

O Sindsaúde, Sindicato dos Sevidores da Saúde,   formulou denúncia no Ministério Público de assédio moral contra a direção do hospital. A diretora, enfermeira Olinda, não se furtou ao debate no ar, mostrou bons números do hospital, como a redução no número óbitos de pacientes e acusou o presidente do Sidsaúde, Dorinaldo Malafaia, de fazer a política do caos.

A audiência que já é boa, bombou, com a participação de servidores da saúde. Uns afirmando que estão sim sofrendo humilhações, e outros defendendo a direção do hospital.

A enfermeira Olinda diz que só exige que todos cumpram suas obrigações de trabalho.

Tem que ver isso aí. Se é isso que a direção do hospital exige, está certíssima, claro. Mas ninguem precisa cobrar obrigações dos servidores com humilhações nem constrangimentos (e sabemos que isso vem acontecendo muito no governo). Do mesmo modo, os servidores devem dar tratamento cortês a pacientes e familiares que estão nas unidades de saúde.

O certo é que o governo precisa URGENTE investir em um trabalho decente de Gestão de Pessoas e em Atendimento ao Cidadão.

Onde chefes não precisem passar por desgastes pessoais para que servidores cumpram suas obrigações de trabalho. E servidores atendam com dignidade, respeito e eficiência os cidadãos.

O cliente interno do governo é o servidor. E o cliente de todos é o cidadão contribuinte.

 

  • o problema e quando o servidor pega um chefe que cobra, acha ruim, porque se acha imortal e intocavel no seu trabalho, e se tem assedio moral ou algo do tipo tem que ser investigado para nao passar em branco, o servidor e o chefe tem que se entenderem porque quem perde e a polução, e o gestores da saude em vez de reclamarem, atuem mais em prol da sociedade.

  • Há problema, porem todo mundo sabe que o sindicato está realizando terrorismo. Há problemas pessoais prevalecendo.

  • Isto e uma questão cultural, O mal atendimento nas repartições publicas e em qualquer hospital ou posto de saude, ate na area da justiça e uma questão que ja vem de muito tempo, servidores mal treinados para lidar com o publico, assim como nao podemos deixar de falar da falta de educação das pessoas para falar com os servidores, acham que os mesmos tem que ouvir tudo calado, ja vi de tudo, estes dias na justiça federal um servidor que foi buscar informação sobre um processo so faltou bater no atendente, porque o processo dela nao andava, coisa absurda. Nos postos de saude nao fica atras, fui vacinar meu filho na segunda feira no posto do pacoval, q q isso servidor mal preparado e pessoas com os filhos sem a minima paciencia de ser atendidos..ou seja os dois lados tem culpa, pessoas que buscam atendimento e servidores sem a minima noção de tratamento junto ao publico…e cultural a falta de educação entre as partes

  • Dorinaldo e o municipio esta funcionando bem cobre também do prefeito so sabe falar mal do governo que esta a 8 meses e o prefeito há 3 anos e meio.O que o prefeito investiu na saúde durante esses anos?

  • O presidente do Sindicato da saúde está querendo se promover politicamente. Sabemos que a saúde estadual ainda precisa de melhoria.O sindicalista só possui olhos para criticar o governo e esquece do que acontece nos postos de saúde do municipio, onde a precariedade é visivel.Ou ele está miope ou existe outros interesses por trás dessas denúncias.

  • O assédio moral existe, e determinados gestores não sabem lidar com os servidores.
    No GEA ainda há gestores truculentos, que querem “mostrar trabalho” às custas da humilhação e do desprezo ao trabalho do servidor.
    Os servodores não são valorizados, vem de uma “humilhação” sofrida na greve da saúde.
    Ouvi o debate, e a forma como se conduziu
    a diretora fez lembrar a “finada” sec. de educação.
    Essas pessoas entram na gestão pública com a idéia pré-concebida de que os func. públicos são os responsáveis exclusivos pelo atravancamento no atendimento hospitalar e os tratam como seus servos particulares, submentendo-os. Agem como se o funcionário fosse inimigo esquecendo que estão gerindo pessoas.
    O responsável pela gestão, no caso, a saúde, é o próprio estado. O município ESTÁ ENTREGUE ÁS BARATAS todos sabemos.
    O sindicato faz sua parte denunciando e tem que denunciar.
    A diretora tem que ser mais educada, aprender a ouvir e dialogar com as partes sem ceder aos mal intencionados.

    OBS: ALGUÉM SABE ONDE A EX-SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO ESTÁ LOTADA PRESTANDO SERVIÇOS Á EDUCAÇÃO? se souber, informe por favor.
    espero que ela esteja em alguma escola ajudando a educação do estado.

  • 1-A questão é que muitos servidores da area da saude estão sendo cobrados para cumprirem seus horarios regurlamente “é para quem não tava acostumado isso passa a ser intitulado como uma agresão ou assedio moral”, falo isso porque conheço a realidade;
    2-Quem é assediado moralmente deve proucurar a justiça e não o sindicato;

  • Neste momento garantir o cumprimento de horários talvés seja o mínimo que se possa fazer. Mas que esta obrigação seja exigida também dos médicos, principalmente.
    A questão maior a ser levantada é a perspectiva dos servidores da saúde em relação a seu trabalho. O Atendimento de qualidade à população que procura esse serviço depende em grande parte da motivação desses servidores em prestar um bom serviço. Não há mágica, um servidor insatisfeito comente erros que na área da saúde têm consequências funestas. Desejo que o debate seja estendido, que os maus profissinais sejam afastados e púnidos e que quem realmente deseje trabalhar e prestar um bom serviço seja adequadamente recompensado…

    • Boas falas,é por ai.O servidor não deve jogar sua insatisfação em cima dos cidadãos que procuram atendimento na saude e teem este direito,por outro lado,os gestores devem sim dar um bom suporte aos profissionais da àrea.Questões de salários e outras necessidades da àrea devem ser discutidas dentro dos gabinetes ou em assembléias da categoria,o contribuinte não tem que ser punido por isto.

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