Boca do Leitor

No post sobre perícia nas adutoras da Caesa

Jean Paul disse:

9 de setembro de 2009 às 10:33 (Editar)

Ao Deputado RUI SMITH
Claro que o problema não esta no material utilizado.

Se fosse problema no material o governo já teria contratado mil pericias técnicas para cientificamente demonstrar isso. Como não é, recorre ao prestimoso desserviço da mídia alcoviteira, como alguém já definiu a mídia atrelada ao GEA, para propalar uma mentira deslavada como essa. Além do mais soa ridículo, o próprio Governador após sete anos de mandato e mais um da Professora Dalva tentar culpar a administração anterior pela falta de água. Isso no mínimo é reconhecer, implicitamente que não soube administrar a CAESA, pra não dizer, que deixou a coisa correr frouxo por lá, onde se sabe perpetraram os maiores descalabros, pra não dizer coisas piores.
Talvez fosse mais importante, para a Comissão de Transporte e Obras, tentar entender porque o Amapá só aplicou 1,64% dos recursos destinados pelo PAC ao Estado. Tentar explicar por que o Amapá, mesmo sendo o único Estado que teve recursos alocados pelo PAC totalmente a fundo perdido não consegue tocar as obras. O Amapá foi tratado como indigente pelo Governo Federal, por não conseguir cumprir as exigências do PAC. Uma vergonha, mas que ao final seria, uma vergonha benéfica para as contas públicas do Estado. A ação política da bancada, impediu que o Amapá fosse o único estado na não ver a cor da grana do PAC, o que seria um vexame nacional. Pela primeira vez a bancada, conseguiu algo de bom para o Estado. Para se ter uma idéia do que isso representa, todos os outros Estados entram com contra-parte de 10% e financiavam os outros 90%. No caso do Amapá, o Estado entra com 15% e a União com 85%, só que de graça, a fundo perdido.

Sopa no mel.
A história de que os custos do PAC são incompatíveis com o Amapá é balela. Os materiais que entram no Estado têm isenção de IPI e ICMS, mais baratos, portanto que na maioria das Unidades Federadas da Região. Ademais, como explicar que Roraima aplicou mais 50% dos recursos? Mesmo o Maranhão, reconhecido sumidouro de dinheiro público, tem um desempenho superior ao do Amapá e aplicou 30 %. Como afirmam alguns empresários, depois do terceiro uísque: Não sãos os custos que são maiores, são as comissões.
Jean Paul

  • Alcilene, não canso de te parABEnizar por ter dado oportunidade dos seus leitores pressionarem positivamente orgãos públicos e políticos. Tudo na maior cordialidade e respeito. Parabéns, esse é um dos melhores serviços de utilidade pública em oferecimento nesse Estado cansado da impressa atrelada ao poder. Continue sempre criativa e democrática.

  • “Como afirmam alguns empresários, depois do terceiro uísque: Não sãos os custos que são maiores, são as comissões” concorso plenamente.

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