Boca do Leitor

Bloqueio de ruas e avenidas.

Por Jeremias Alberto do E. Santo.

 

           

O passeio público, que entendo como ruas, avenidas, travessas, vias e etc., quando utilizados para outro fim que não seja o ir e vir de veículos e pessoas, torna-se um transtorno para todos.

Aqui em Macapá, há uma grande concentração de prédios públicos no perímetro compreendido entre a ruas Manoel Eudóxio Pereira e São José, abrangendo as avenidas Ernestino Borges, Raimundo Alvares da Costa, Procopio Rola, FAB e Machado de Assis.

No horário de pico o trânsito torna-se lento, infernal, estressante e insuportável no perímetro acima citado. Some-se a isso o bloqueio de ruas e avenidas por conta de greves, estruturas de palcos, acidentes, entre outros, então é o caos total.

Na quarta-feira, dia 19, foi montado uma estrutura de palco no cruzamento da FAB com Leopoldo Machado. Foi o suficiente para desorganizar ainda mais o já desorganizado trânsito de Macapá. Nada contra shows e apresentações, mas para isso existe o sambódromo, praça da Bandeira,   praça do Barão. Não precisa bloquear as vias públicas.

Espero que nossas autoridades – prefeito e vereadores – possam dar um basta neste tipo de má utilização de ruas e avenidas.

Quem trabalha, dirige, transita e tem que pegar filhos no colégio aqui pelo centro, sabe muito bem o que estou falando.

 

Jeremias Alberto do E. Santo.

 

  • Enfim uma voz sensata!! Será que é tão difícil perceber a cag… que ficou o trânsito de MCP!? Eu hein!!!!

  • Macapá tem que mudar essa cultura de fechar o trânsito. Lembro quando o colégio Vega funcionava perto da casa da minha mãe. O Colégio Vega fechava a Procópio Rola só pra fazer ensaio de quadrilha. Absurdo!

  • A prefeitura tem de fiscalizar, e a mesma tem de autorizar. Vejo muita gente abusada fechando ruas sem autorização, eu ligo e comunico ao poder público. Começar a agir como cidadão é fundamental, sou um mala… Ligo pra CEA quando vejo poste com luz queimada, ligo pra Semur quando vejo gente jogando entulhos de construção e obstruindo o fluxo de pedestres. Reclamo e geralmente sou atendido, faço minha parte pelo social. Recomendo e incentivo meus amigos a praticar colaboração e fiscalização.

    Cruzar os braços e achar que o Poder Público tem obrigação de ter um fiscal por quarteirão é UTOPIA, acordem!!!

  • Se ver gente abusada fechando rua, ligue e reclame. Autorização para fechar ruas é uma questão a ser discutida, o Poder Público pode melhorar quando os “consumidores” melhoram.
    Só pra registrar. Festas e eventos oficiais eu ainda consigo entender uma certa logística, é eventualidade e pode concentrar maior volume de pessoas. O bairro central de qualquer metropole é “CENTRO” concentração e transporte fácil,acesso para massa popular.

    Detesto festas particulares em Macapá que o povo faz das calçadas e ruas extensão das suas propriedades privadas. É corriqueiro por aquí, eu ligo e comunico, cobro pela ação do Poder Público!

  • Ê, Jeremias! Cadê o respeito ao código de posturas municipais? Alio-me a vc, nessa luta. O vento, tão pródigo em nossas ruas, está sendo transferido pra não sei onde, pois nossas ruas estão sendo fechadas. Como exemplo, a Av. Pedro Américo, entre as ruas Eliézer Levi e Jovino Dinoá (A Odilardo Silva começa ali). Lá no canto da Eliézer, uma casa/padaria toma de conta até o asfalto. Além do perigo aos transeuntes, a ganância das pessoas em sempre arredar pra rua, um palminho a mais, até acabar com tudo.

  • Eu gostaria de aproveitar para fazer uma reclamação. Sei que as obras da Caesa e da EMTU são para melhorar as questões do fornecimento de água e esgoto e o fluxo do trânsito na cidade, mas fechar as ruas sem nenhum aviso é coisa de gestor desorganizado e sem planejamento. Colocar aviso que a 200 ou 400 metros antes que a rua está fechada pra obras, é o mínimo e ajuda o condutor a tomar outro caminho, mas parece que eles fazem de propósito, quando chegamos no trecho fechado, damos de cara com a obra, cheia de cones e fazendo do trânsito, já tão desorganizado, um caos total,nos forçando as vezes a dar marcha ré, isso é intolerável e revoltante. Se colocassem um aviso, uma placa ou uma faixa dois ou mais quarteirões da obra, tomaríamos outro caminho e nos polpariam de perder tempo e transformar nossa vida de condutor numa agonia total, Macapá não é mais uma cidade pequena, ela cresceu. Isso não precisa de dinheiro, é só inteligência mesmo, mas como vemos todos os dias em Macapá, o pouco caso com o povo desses que dirigem os órgãos é gritante, desculpem pelo desabafo e abraços à todos.

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